Questões de Concurso Sobre medicina legal

Nas armas de alma lisa, os projéteis disparados alcançam distâncias maiores por conta da maior estabilidade ao longo de sua trajetória.

No tiro à queima-roupa, será possível verificar zonas, como a de tatuagem e chamuscamento, mas não encontraremos as orlas, como a de enxugo e de contusão.

O calibre de uma arma de alma lisa, como uma espingarda 12, é calculado dividindo-se uma libra de chumbo maciço pelo número de esferas desse material, sendo que cada esfera terá o diâmetro do cano da arma.

Em casos de suicídio com arma de fogo, é comum que encontremos o Sinal de Werkgaertner no crânio da vítima.

O orifício de entrada de um disparo efetuado a distância tem diâmetro maior que o próprio projétil.

Para cumprir o seu papel na persecução penal, a Medicina Legal lança mão do conhecimento de algumas especialidades médicas e de áreas das ciências do Direito.

Ambroise Paré é considerado o pai da Medicina Legal por ter, no século XVI, publicado o primeiro tratado sobre o tema.

A Medicina Legal está dividida em uma parte geral e uma parte especial, que se divide em deontologia e diceologia.

São áreas de atuação da Medicina Legal a cível, a trabalhista, a administrativa, a previdenciária, a securitária, além da Medicina de Tráfego.

Cabe ao especialista em medicina legal atuar, exclusivamente, na área criminal.

Para definir a espécie através do exame dos ossos, uma característica que deve ser observada é a quantidade e forma dos canais de Havers, que são mais estreitos e numerosos nos outros animais.

A técnica de Addler, a albuminorreação e a procura de cristais de Teichmann são formas de identificar a espécie através do sangue.

Pelo índice cefálico, conseguido através da fórmula de Retzius, podemos distinguir o sexo de uma ossada encontrada.

Para se fazer o diagnóstico do sexo em um cadáver esqueletizado, a observação dos ossos longos é o critério definidor.

A erupção dos terceiros grandes molares acontece entre 10 e 15 anos, com média aos 12 anos de idade.

É esperado que sejam observadas nas vítimas da tragédia, lesões perfuroincisas, predominantemente.

O corpo encontrado, relacionado à notícia acima, deve se apresentar na fase cromática da putrefação.

O soterramento é caracterizado pelos traumas causados pelo material deslizante, que atingem as vítimas.

Em deslizamentos de terra, assim como em desabamentos, um dos mecanismos de morte pode ser a sufocação indireta.

Pode-se afirmar que em casos como esse, com deslizamentos e desabamentos, as mortes observadas terão como mecanismo a asfixia mecânica.

transformação de meio gasoso em pulverulento.

intermação.

sufocação direta.

sufocação indireta.

transformação de meio gasoso em sólido.

A espectroscopia vibracional pode ser de absorção no infravermelho e a espectroscopia Raman. Ambas as técnicas oferecem informações detalhadas sobre a substância em estudo, permitindo sua identificação inequívoca. O espectro vibracional de uma substância é uma espécie de impressão digital dela. Essas duas técnicas possibilitam a análise de fibras.

A análise das marcas de frenagem, em uma via, permite diferenciar o sistema de freios do veículo, calcular a velocidade mínima para o travamento das rodas e, consequentemente, serve para estimar a velocidade veicular.

Diante de uma lesão produzida por mordedura, inicialmente deve-se diferenciar sua origem se humana ou animal. É importante identificar sua localização no corpo da vítima, fotografar a mordida, proceder a modelagem da arcada dentária do suspeito, providenciar a impressão da mordedura em material plástico e finalmente realizar o confronto das evidências.

O reagente Luminol (5-amino-2,3-dihidroftalazina-1,4-diona) também pode ser útil para detectar sangue queimado em situações de explosões. O aperfeiçoamento tecnológico da indústria química possibilita novas formulações que aumentam o tempo de duração da reação de quimiluminescência. Outro avanço é a possibilidade de aplicar o referido reagente sem a necessidade de manter o local de crime em condições de escuridão total, conferindo maior praticidade ao levantamento de vestígios.

Alguns vestígios ou suportes de vestígios que contenham pelos, manchas, esperma, colostro e outros fluidos corpóreos, não detectáveis a olho nu, dispensam individualização de coleta e de armazenamento, podendo ser encaminhados ao laboratório por amostragem, em um mesmo recipiente, com identificação única.

Os vestígios com relação à determinação de autoria podem ser classificados em verdadeiros, ilusórios ou forjados.

Os pelos, diferentemente das manchas de sêmen, não permitem a identificação de um suspeito, nem podem contribuir com informações relevantes à elucidação da dinâmica do fato ou à caracterização de violência, por exemplo, pois, suas células são desprovidas de material genético.

Mesmo em situações em que o cadáver encontra-se em estado avançado de decomposição, existem técnicas necropapiloscópicas capazes de recuperar as papilas dérmicas, a fim de viabilizar a coleta de impressões digitais como hidratação dos dedos em meio aquoso, entintamento direto do tecido, microadesão ou injeção de ar ou substância oleosa nas polpas digitais.

Para a caracterização do elemento “conjunção carnal” no crime de estupro, é necessária a identificação de espermatozoide dentro da vagina da vítima. Portanto, a identificação de esperma de um agressor que já se submeteu à vasectomia determina o gênero (masculino) desse agressor, mas impossibilita sua individualização.

Os cristais no sangue do cadáver putrefeito, descritos pelos brasileiros Martinho da Rocha e Belmiro Valverde, surgem nas primeiras horas após a morte e permanecem visíveis até 48 horas depois da morte.

apenas a afirmativa II.

apenas as afirmativas I e II.

apenas as afirmativas II e III.

apenas as afirmativas III, IV e V.

apenas as afirmativas II, III, IV e V.

putrefação.

autólise.

maceração.

mumificação.

corificação.

as afirmativas I, II e IV.

as afirmativas I, III e IV.

as afirmativas I, II e III.

as afirmativas II, III e IV.

as afirmativas I, II, III e IV.

V – V – V – V

F – F – V – V

F – F – F – F

V – F – V – V

F – V – F – V

Região do grande artelho (dedão)

Região do segundo ao quinto artelho

Região navicular

Região tibial, lado interno (arco do pé)

Região do calcanhar

Utilização de técnica de limpeza no local de depósito das impressões digitais para retirar sujidades, poeiras, líquidos e outros tipos de componentes estranhos ao local de depósito.

Aplicação de Pó de Alumínio na superfície a ser examinada, aderindo-se às impressões digitais e permitindo a sua visualização.

Aplicação de Pó de Carbono na superfície a ser examinada, aderindo-se às impressões digitais e permitindo a sua visualização.

Aplicação do Reagente de Ninidrina ou de Reagente de DFO na superfície a ser examinada, permitindo a visualização das impressões digitais.

Utilização da luz forense que emite luz ultravioleta, permitindo a visualização das impressões digitais em superfícies que não são visíveis a olho nu.

O preparo que antecede a utilização de técnicas instrumentais no trabalho de coleta de impressões digitais em superfícies de depósito, também se reveste de características técnicas.

A superfície a ser examinada deve estar limpa e seca, sem resíduos ou sujeira que possam interferir na visualização das impressões digitais.

A luz deve ser incidida de forma a não criar sombras nos sulcos das impressões digitais, o que dificultaria a sua visualização com mais clareza.

A angulação da iluminação é fator de relevância na preparação para realizar a coleta de impressões digitais em superfícies de depósitos.

É importante que a superfície seja iluminada de forma homogênea, para que as impressões digitais possam ser visualizadas com mais precisão.

Os restos secos de suor em um papel, mesmo decorridos períodos longos de tempo, ainda conseguem refletir o padrão dos poros de dedos.

Apenas 20 ou 40 poros podem ser usados para identificar uma pessoa.

A técnica para se utilizar em suor, de maneira simples, são os mapas precisos de poros de suor com um polímero que muda de cor em contato com a água.

Ao pressionar um dedo com força em uma película revestida por um polímero vermelho, aparecerão pontos azuis de suor em um espaço razoável de tempo.

Esse mapa pode então ser comparado com fragmentos de impressões digitais que, talvez sejam pequenos demais para ser analisado de maneira tradicional.

apenas a afirmativa I.

apenas a afirmativa II.

apenas a afirmativa III.

apenas a afirmativa IV.

apenas as afirmativas III e IV.

Fase de Preparo, Fase de Confronto, Fase de Análise e Fase de Confirmação.

Fase de Preparo, Fase de Confronto, Fase de Confirmação e Fase de Homologação.

Fase de Análise, Fase de Confronto, Fase de Avaliação e Fase de Verificação.

Fase de Análise, Fase de Confronto, Fase de Confirmação e Fase de Homologação.

Fase de Análise, Fase de Confronto, Fase de Ratificação e Fase de Retificação.

perenidade.

imutabilidade.

variabilidade.

universalidade.

classificabilidade.

Podoscopia.

Poroscopia.

Datilosacopia.

Quiroscopia.

Papiloscopia.

um determinado tipo de pele não pode estar presente em duas raças ou etnias.

alterações pigmentares e doenças como câncer, são comuns em pessoas de pele negra, visto que a maior concentração de melanina não é fator de proteção.

a diferença entre pele negra e branca, em relação, à melanina está nas propriedades e qualidade dos melanossomas, como tipo, forma e cor, isso sem levar em consideração proporções melanínicas e fatores ambientais.

a classificação da pele por fototipo leva em consideração as características de melanossomas, hidratação e espessura da pele.

a quantidade de melanina na epiderme é maior nos indivíduos negros e a quantidade aumentada se deve a variações no número, tamanho e agregação nos melanócitos e queratinócitos.