Questões de Concurso
Sobre história econômica brasileira em economia
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No que tange ao Plano Real, de 1994, julgue o item subsecutivo.
No Plano Real, os fatores de contenção dos aumentos de
preços incluíram a chamada âncora cambial, isto é, a
valorização do real em relação ao dólar, a abertura comercial
com tarifas baixas de importação e o controle de preços por
meio de congelamento para aqueles bens considerados
populares.
O Programa Nacional de Desestatização de 1990, que teve como gestor o BNDES, concentrou esforços na venda de empresas estatais: os pagamentos pelos compradores eram facilitados pela aceitação das chamadas “moedas de privatização”, títulos representativos de dívidas contraídas anteriormente pelos estados e municípios e adquiridas com deságio no mercado bancário.
Com relação ao período de 1962 a 1984, que se refere à crise econômica do início da década de 60 e ao período militar, julgue o item seguinte.
No regime militar, estabelecido em 1964, que considerava
necessários o controle da inflação e a modernização do
mercado de capitais para a recuperação econômica, foram
criadas diversas empresas estatais para apoiar setores que
deveriam receber estímulos ao seu crescimento.
A respeito da economia brasileira no século XIX, da crise de 1929 e do pós-guerra até o Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek, julgue o item a seguir.
Um dos efeitos da depressão mundial na economia brasileira,
nos anos 30 do século passado, foi a deterioração das relações
de troca de produtos brasileiros no mercado internacional, isto
é, o aumento nos preços dos produtos exportados e a queda nos
preços dos produtos importados pelo Brasil.
Ao longo dos anos, a partir da década de 30 do século XX, o Brasil tem experimentado diversas reformas administrativas.
A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação de ações e casos de reforma administrativa com as medidas orientadoras e processos adotados, conforme descrito por MatiasPereira (2010).
COLUNA I
1. Modernização Administrativa (administração paralela do Governo JK, administração para o desenvolvimento do Regime Militar)
2. Reforma do Estado do Governo Collor de 1990/1991
3. Reforma do Estado do Governo FHC, de 1995/2002
4. Revitalização do Estado (plano de gestão pública do governo Lula)
COLUNA II
( ) O Estado como solução. Busca-se elaborar um diagnóstico participativo; debatem-se os problemas; elabora-se um plano coletivo de Governo; constrói-se uma rede de implementação com ampla sustentação.
( ) O problema está na adequação entre meios e fins. Elabora-se diagnóstico (comissões de trabalho); proposições legais; e implementam-se mediante forte liderança top-down (grupos executivos) ou de forma autoritária.
( ) Elaboram-se planos (PD, PPA) com baixo envolvimento e participação dos atores envolvidos, o que gera baixo grau de implementação. As políticas de gestão se fragmentam e prevalece a orientação do ajuste fiscal.
( ) Princípios – descentralização e flexibilização. O Estado como problema. Soluções: desmonte e enfraquecimento do papel do Estado. Propõe-se reduzir o tamanho e o número de servidores da máquina administrativa.
Assinale a sequência CORRETA.
Em relação ao Plano Cruzado, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a a falsa.
( ) Houve congelamento dos preços de todos os produtos e a taxa de câmbio se tornou fixa.
( ) Foi proibido a indexação de contratos com prazos menores do que um ano.
( ) O rendimento da poupança mudou de periodicidade com o aparente objetivo de evitar a ilusão monetária.
s afirmativas são, respectivamente,
Sobre o denominado “Milagre Econômico Brasileiro” (1968-1973), considere:
I. Aproveitou-se, em seu início, de capacidade ociosa de nossa economia, gerada em período anterior.
II. O aumento do investimento público, sobretudo estatal, teve importante papel acelerador do crescimento.
III. A elevação do salário real e o consequente aumento de poder de compra da população de baixa renda.
IV. A redução das exportações que gerou uma maior disponibilidade de insumos e bens de consumo a preços reduzidos, alavancando o potencial de crescimento econômico.
Está correto o que se afirma APENAS em
Na década de 30, durante a Grande Depressão, a teoria econômica debatia, entre outros temas, as causas do persistente desemprego, que assolava grandes contingentes populacionais. Uma das publicações que ganhou maior destaque nesse debate foi a Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936), de John Maynard Keynes. Nessa obra, Keynes marcou os princípios teóricos que revolucionaram o pensamento econômico e até hoje é referência nas discussões sobre os determinantes do emprego, da renda e da produção agregados. Acerca das contribuições de Keynes à teoria macroeconômica e das deliberações produzidas durante a Conferência de Bretton Woods (1944), da qual Keynes participou ativamente, julgue (C ou E) o item seguinte.
Na Conferência de Bretton Woods, Keynes, como
representante do Reino Unido, teve papel ativo e central na
construção de uma governança financeira global. Nessa
conferência, Keynes sugeriu um regime de taxas de câmbio
flutuantes como forma de apoiar o crescimento do comércio
internacional, que foi fundamental para a recuperação
econômica do pós-guerra.
Com respeito à economia brasileira da primeira metade do século XX, julgue (C ou E) o item seguinte.
Até 1930, a economia brasileira era essencialmente agroexportadora, tendo o café como seu principal produto.
Com respeito à economia brasileira da primeira metade do século XX, julgue (C ou E) o item seguinte.
O Brasil tinha indústrias tradicionais no começo do século XX, as quais, dado seu baixo nível de produtividade, eram insuficientes para dar à atividade interna um dinamismo próprio, motivando o modelo de desenvolvimento então vigente como “voltado para fora”.
Com respeito à economia brasileira da primeira metade do século XX, julgue (C ou E) o item seguinte.
Simultaneamente à industrialização mais forte a partir de 1930, o estabelecimento da nova legislação trabalhista a partir de 1939, com o estabelecimento da justiça do trabalho, favoreceu a formação de sindicatos e a cooperação entre eles, com a consequente ocorrência de greves, que frequentemente forçavam a negociação salarial entre patrões e empregados, especialmente no período da Segunda Guerra Mundial.