Questões de Economia - História Econômica e Economia Contemporânea para Concurso
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II. Há alguns meses, o site do jornal "O Dia" divulgou um vídeo da comemoração do aniversário de um traficante no Complexo do Alemão. Havia uma tal concentração de armas nas mãos dos participantes da festa que pareciam preparados para dominar uma boa parte da cidade.
III. Fuzis pendurados no peito, o aniversário parecia um momento de descanso de um exército tropical e descamisado.
IV. Aquilo passou. Afinal é preciso tocar as obras do PAC. Agora, no auge da crise do helicóptero abatido, surgiu uma outra despretensiosa notícia no jornal da rádio Bandeirantes: um potencial candidato a deputado foi assassinado em Rio das Pedras, região dominada pelas milícias. O corpo foi encontrado na Cidade de Deus, com perfurações de bala e sinais de tortura.
V. Às vezes, quando se dá a crise, a sensação que temos é que tudo vai mudar. O governo anuncia medidas, Brasília envia mais dinheiro e todos tentam dormir tranquilos.
VI. O processo não para. Enquanto se discute se a précampanha presidencial está nos limites da lei, uma outra pré-campanha está em curso. Ela começa com a eliminação física de adversários. Tanto no Complexo do Alemão como em Rio das Pedras, os vínculos entre política e crime passam ao largo e, quando surgem acontecimentos espetaculares, parecem relâmpago em céu azul.
VII. Todos esses fuzis e metralhadoras estarão diante de nós na campanha de 2010. Não é difícil saber a quem servem. O foco atual é o comércio de drogas. Mas, durante o período não eleitoral, esquecemos do comércio de votos, ao qual as armas servem com grande eficácia.
VIII. Servem a quem?
Fernando Gabeira. Folha de São Paulo. 30/10/2009.
No texto da Folha, o autor
II. Há alguns meses, o site do jornal "O Dia" divulgou um vídeo da comemoração do aniversário de um traficante no Complexo do Alemão. Havia uma tal concentração de armas nas mãos dos participantes da festa que pareciam preparados para dominar uma boa parte da cidade.
III. Fuzis pendurados no peito, o aniversário parecia um momento de descanso de um exército tropical e descamisado.
IV. Aquilo passou. Afinal é preciso tocar as obras do PAC. Agora, no auge da crise do helicóptero abatido, surgiu uma outra despretensiosa notícia no jornal da rádio Bandeirantes: um potencial candidato a deputado foi assassinado em Rio das Pedras, região dominada pelas milícias. O corpo foi encontrado na Cidade de Deus, com perfurações de bala e sinais de tortura.
V. Às vezes, quando se dá a crise, a sensação que temos é que tudo vai mudar. O governo anuncia medidas, Brasília envia mais dinheiro e todos tentam dormir tranquilos.
VI. O processo não para. Enquanto se discute se a précampanha presidencial está nos limites da lei, uma outra pré-campanha está em curso. Ela começa com a eliminação física de adversários. Tanto no Complexo do Alemão como em Rio das Pedras, os vínculos entre política e crime passam ao largo e, quando surgem acontecimentos espetaculares, parecem relâmpago em céu azul.
VII. Todos esses fuzis e metralhadoras estarão diante de nós na campanha de 2010. Não é difícil saber a quem servem. O foco atual é o comércio de drogas. Mas, durante o período não eleitoral, esquecemos do comércio de votos, ao qual as armas servem com grande eficácia.
VIII. Servem a quem?
Fernando Gabeira. Folha de São Paulo. 30/10/2009.
O elemento de coesão destacado em “Aquilo passou.” (quarto parágrafo) tem como referente
I - Quando os franceses fundaram São Luiz do Maranhão, em 1612, passaram a ocupar grande parte da costa oriental do Pará. Em 1613, estavam estabelecidos na aldeia dos Maracanãs, onde montaram uma indústria naval, construindo grandes canoas para a extensão de seus domínios na Amazônia.
II - Em Maracanã, a Missão de Vieira erigiu uma capela de palma e batizou o primeiro Índio (Chefe) Copaúba, o qual recebeu o nome de Lopo de Souza.
III - A Aldeia dos Maracanãs não estava incluída nas missões catequéticas, antes da chegada do Pe. Antônio Vieira, em 1653, figurando no mapeamento dos missionários - Padres da Companhia de Jesus.
IV - Copaúba, em 1661, aparece como vilão da Igreja. Desobediente, praticando incesto e vendendo Índios “forros”.
Assinale a alternativa que apresenta o país que NÃO é membro pleno do Mercosul.
I. pelo avanço político ideológico do neoliberalismo;
II. pela rápida inovação tecnológica;
III. pelo crescente papel do setor financeiro na determinação de políticas econômicas que pudessem garantir sua reprodução;
IV. pelos equívocos da política econômica dos governos militares;
V. fracasso de planos econômicos.
Assinale a alternativa que aponta a(s) assertiva(s) correta(s).
No final dos anos 70 do século XX, a aceleração das pressões inflacionárias resultou, em parte, do aumento dos preços públicos, da desvalorização cambial e da indexação salarial, realizados no âmbito da heterodoxia delfiniana.
Em relação ao endividamento externo, na década de 90 do século passado, predominavam as captações privadas. Somente no final dessa década começou a haver uma reversão dessa tendência, com a ampliação da participação do setor público na dívida externa total.
As mais impactantes foram EXCETO:
As indústrias mais desenvolvidas do país localizam-se em áreas onde houve implantação de ferrovias e de estradas de rodagem.
No período do milagre econômico — 1968 até 1973 —, as taxas de crescimento da agricultura, bem como aquelas do setor de bens não-duráveis, ficaram bem atrás das de outros setores, como a da construção civil e a da indústria de bens de consumo duráveis as quais, juntamente com a expansão do investimento das empresas estatais, constituíram as principais fontes de crescimento durante esse período.
Diante do aprofundamento da crise internacional, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, fez previsão sombria acerca do desempenho da economia global neste ano. Segundo sua estimativa, o Produto Interno Bruto (PIB) de todos os países somados encolherá entre 1% e 2% em 2009.
Correio Braziliense, 13/3/2009, p. 14 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, relativo aos aspectos mundiais e brasileiros da crise econômica mundial.
Infere-se do texto um quadro bastante pessimista para a economia inglesa.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, relativo aos aspectos mundiais e brasileiros da crise econômica mundial.
O Brasil apresenta-se imune à crise, não tem seu PIB abalado pelo atual momento econômico mundial e tem sinais de elevado crescimento econômico para 2009.
Correio Braziliense, 13/3/2009, p. 14 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, relativo aos aspectos mundiais e brasileiros da crise econômica mundial.
O Japão, segunda economia do planeta, que já conheceu no passado momento recessivo, prepara-se para impacto duro da crise internacional sobre o seu crescimento.Diante do aprofundamento da crise internacional, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, fez previsão sombria acerca do desempenho da economia global neste ano. Segundo sua estimativa, o Produto Interno Bruto (PIB) de todos os países somados encolherá entre 1% e 2% em 2009.
Correio Braziliense, 13/3/2009, p. 14 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, relativo aos aspectos mundiais e brasileiros da crise econômica mundial.
Os países emergentes da Ásia, como a China e a Índia, não manifestam preocupações com a crise do capitalismo, pois seguem com índices de produção e ampliação expressiva dos seus mercados internos.