Questões de Educação Física para Concurso
Foram encontradas 17.033 questões
Leia o texto a seguir.
Vivemos numa sociedade extremamente preconceituosa e lipofóbica que nos faz sofrer de “insuficiência crônica”: nunca estamos suficientemente magros, suficientemente jovens, suficientemente belos, suficientemente ricos... Queremos ser cada vez mais “sarados”, “siliconados”, “enlourecidos”. E com isso temos a ilusão de que alcançaremos o “reino eterno” da beleza e da juventude e seremos “felizes para sempre”... E no caso específico da mulher e sua relação com o seu corpo, todas essas pressões e imposições potencializam-se enormemente. Mas o que essa discussão tem a ver com a ginástica geral? Simplesmente tudo! (...) Esse culto ao corpo ideal/virtualizado/clonado não deixa espaço para a diferença, acentuando preconceitos de toda ordem. Que diremos, então, do espaço para aqueles que são portadores de alguma deficiência física?
AYOUB, E. A ginástica geral no contexto escolar. Anais do Fórum Internacional de Ginástica Geral: Campinas, 2001, p. 34.
Segundo Ayoub (2001), as características que fazem da ginástica geral um conteúdo possível de apontar para a superação de uma prática pedagógica destinada à construção de “corpos esculturais”, com vistas à construção de “corpos culturais”, são:
Ao elaborar um programa de ensino na escola, é necessário que o faça de forma adequada à base legal que normatiza o fazer pedagógico. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um desses ordenamentos legais. Em seu documento final, a Base determina a organização do esporte nas seguintes categorias:
Leia o texto a seguir.
Falarmos de avaliação em Educação Física não é tarefa fácil, se desejarmos extrapolar os limites impostos pelo parâmetro da aptidão física, até hoje — pelo menos enquanto normatização — vigente em nosso país. Por ele, como a melhoria da aptidão física é o objetivo a ser alcançado pela Educação Física, delimitavam-se as intenções de avaliação à esfera do aquilatar a contribuição da atividade física no desenvolver da resistência orgânica dos alunos, muitas das vezes — e não por acaso — sendo tal contribuição checada na perspectiva do grau de rendimento físico e esportivo desenvolvido através da atividade corporal.
CASTELLANI FILHO, L. Política social e educação física. Ed. Autores Associados, Campinas, SP, 1998, p. 44.
Propondo uma prática avaliativa que supere a perspectiva da aptidão física, Castellani Filho (1998) apresenta dois níveis de avaliação, respectivamente:
Leia o texto a seguir.
O corpo é alvo de estudos nos séculos XVIII e XIX, fundamentalmente das ciências biológicas. (...) O corpo não pensa, é pensado, o que é igual a analisado (literalmente, “lise”) pela racionalidade científica. Ciência é controle da natureza e, portanto, da nossa natureza corporal. A ciência fornece os elementos que permitirão um controle eficiente sobre o corpo e um aumento de sua eficiência. (...) Melhorar o funcionamento dessa máquina depende do conhecimento que se tem de seu funcionamento e das técnicas corporais que construo com base nesse conhecimento.
BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Cadernos Cedes, ano XIX, nº 48, 1999, p. 73.
Segundo Bracht (1999), essa visão sobre o corpo é
Leia o texto a seguir.
Esse currículo se materializa na escola através do que se denomina de dinâmica curricular. Trata-se de um movimento próprio da escola que constrói uma base material capaz de realizar o projeto de escolarização do homem. Esta base é constituída por três polos: o trato com o conhecimento, a organização escolar e a normatização escolar.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. Ed. Cortez: São Paulo, 1992, p. 18.
Dentro do conceito de dinâmica curricular, o trato com o conhecimento se estrutura em