Questões de Concurso
Comentadas sobre choques em enfermagem
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Tipos de Choque
1. Cardiogênico.
2. Séptico.
3. Hipovolêmico.
Definições
( ) Diminuição do volume intravascular devido a distúrbio hidroeletrolítico ou hemorragias graves.
( ) Presença de agente patógeno capaz de produzir uma grave resposta infecciosa sistêmica.
( ) Alteração cardiovascular na qual o principal evento é a falência total ou parcial das funções cardíacas.
No choque cardiogênico, o suprimento de oxigênio ao coração e tecidos é prejudicado, levando à dor torácica. Nesse caso, deve-se administrar morfina para aliviar a dor e diminuir a ansiedade e provocar a contração dos vasos sanguíneos.
O choque hipovolêmico ocorre quando existe uma redução no volume de líquido intravascular no organismo. Nesse caso, os líquidos cristalóides são administrados por se moverem livremente entre os compartimentos de líquido do corpo.
O débito cardíaco é o principal determinante do transporte de oxigênio aos tecidos, que varia de 5 a 6 litros por minuto de acordo com a superfície corpórea do paciente.
Choque é uma síndrome complexa caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório de fornecer oxigênio e nutrientes aos tecidos de forma a atender suas necessidades metabólicas.
A maior complicação da neutropenia febril é o choque séptico, e a detecção precoce dessa condição é essencial para a sobrevida do paciente.
São afirmativas corretas sobre o choque hipovolêmico, EXCETO:
Nível de consciência alterado, após 45 minutos, e presença de diurese.
Pele fria, pegajosa; débito urinário reduzido e inconsciência, no quadro de choque em estágio avançado.
Pressão arterial não elevada, frequência cardíaca pouco elevada e padrão respiratório elevado, no quadro inicial de choque.
Pressão arterial e frequência respiratória elevadas, no quadro de choque em estado avançado.
Frequência respiratória elevada, pulso cheio e rápido, confusão mental.
Nos casos de choque relacionados ao sistema cardiovascular, o paciente deve ser mantido com os membros inferiores elevados, exceto nos casos de choque cardiogênico.
em uma unidade de terapia intensiva (UTI), relatando ser nefropata,
hipertensa e fazer uso de anti-hipertensivos. A paciente foi
encaminhada para a UTI após diagnóstico de infarto agudo do
miocárdio. Ela informou que já esteve internada diversas vezes,
devido a infecções decorrentes das diálises que realiza em seu
domicílio. A paciente possui cateter nasal para oxigênio e cateter
peritoneal com boa inserção e sem sinais flogísticos ao redor. A
paciente negou algias. No exame físico, apresentava-se descorada
e emagrecida, com pupilas isocóricas e fotorreagentes, e edema de
face, pernas e mãos. O débito urinário foi de 100 mL/h. Os sinais
vitais auferidos foram: temperatura = 37,8 °C; pulso = 106 bpm;
respiração = 20 irpm e pressão arterial = 140 mmHg × 10 mmHg.
Após o atendimento inicial, e tendo recebido a terapia indicada, a
paciente sentiu-se com menos fadiga e inchaço, comparativamente
a meses anteriores, e conseguiu se alimentar melhor.
Com referência ao caso clínico acima apresentado e ao cuidado de
enfermagem a pacientes críticos, julgue o item subsequente.