Questões de Concurso
Sobre diabetes mellitus em enfermagem
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Para responder à questão.
R.A., 67 anos, masculino, hipertenso, portador há 12 anos de diabete tipo 2, em uso de insulina há 15 dias, compareceu, acompanhado pela filha, à unidade de saúde da família para avaliação. No acolhimento, relatou estar com fome e queixou-se de tontura, fraqueza e dor de cabeça. Apresentava-se apreensivo, com sudorese e tremores. Informou, que há cerca de duas horas, sua filha havia administrado a dose de insulina NPH prescrita pelo médico, e que, por estar atrasado, não havia tomado o café da manhã, trazendo consigo um lanche de pão e queijo para comer enquanto aguardava a consulta. Ao aferir seus sinais vitais, o técnico de enfermagem obteve: T = 36,6 ºC; R = 16 respirações por minuto; P = 102 batimentos por minuto e P.A = 142 X 88 mmHg. Durante o atendimento, a filha do usuário informou estar com dúvidas a respeito dos cuidados com a insulina.
A Diabetes Mellitus (DM) é considerada um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizada por hiperglicemia e distúrbios metabólicos, envolvendo mecanismos distintos.
Acerca dos mecanismos envolvidos na DM, é correto afirmar:
Diabetes Mellitus (DM) é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue e pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina.
Acerca da DM e insulinoterapia, é correto afirmar:
Para responder à questão, considere o relato a seguir.
R. S., 61 anos, sexo masculino, portador de diabete melito tipo 2 há sete anos, compareceu à unidade básica de saúde para consulta de enfermagem. Ao realizar a anamnese, o enfermeiro foi informado pelo usuário de que fazia uso regular da medicação hipoglicemiante e estava seguindo a orientação dietética “da melhor forma possível”, pois só utilizava adoçante, não comia doces comuns e controlava a ingestão de pães e massas. R. S. negou tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas. Ao realizar o exame físico, o enfermeiro obteve: peso 81400 g; altura 186 cm; circunferência abdominal 88 cm; temperatura 36,6 ºC; pulso 72 batimentos/minuto; 16 respirações/minuto; pressão arterial 132 x 86 mmHg. Entre outros procedimentos, realizou o exame dos pés de R. S., avaliando a sensibilidade tátil, dolorosa- -térmica e vibratória. Ao analisar os resultados dos exames laboratoriais realizados recentemente, o enfermeiro constatou: glicemia de jejum = 105 mg/dL; HbA1c = 6,5 mg/dL; LDLc = 114 mg/dL; HDLc = 38 mg/dL. Em consonância com o preconizado pelo Ministério da Saúde, ao realizar a estratificação de risco cardiovascular, o enfermeiro obteve escore de Framingham = 12%.
A.P., 60 anos, sexo feminino, obesa, portadora de diabete tipo 2 há dez anos, iniciou, sob orientação médica, o uso de insulina para o controle da glicemia. Com dúvidas sobre os locais onde poderia aplicar a medicação procurou o ambulatório de saúde da instituição para orientação. Frente a essa situação, o técnico de enfermagem explicou os cuidados a serem observados e entregou para A.P. o desenho a seguir que, de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, indica os locais onde a insulina pode ser aplicada.
Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente.
Os principais mecanismos fisiopatológicos envolvidos nessa
condição são a neuropatia, a isquemia e a infecção.
Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente.
Havendo suspeita de neuropatia, deve-se aplicar o teste
com monofilamento de 10 g sobre a pele, nas áreas de
calosidades ou ulceradas, perpendicularmente, sem que haja
a curvatura do fio.
Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente.
Mau controle glicêmico, tabagismo, histórico pregresso de
úlceras no pé e neuropatia periférica são fatores de risco para
o desenvolvimento de lesões nos pés nos pacientes com
diabetes.
Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente.
A doença arterial periférica muitas vezes está expressa
nas queixas de claudicação intermitente e na ausência
de pulsos arteriais nos pés, o que aumenta o risco de
amputação do membro.