Questões de Concurso
Sobre diabetes mellitus em enfermagem
Foram encontradas 1.342 questões
Compareceu a consulta médica um adolescente de 12 anos de idade com queixas de poliúria, perda de peso e glicosúria. Após procedimentos diagnósticos foi confirmado Diabetes Tipo 1, que ocorre com maior frequência em crianças e adolescentes. Com relação à prevenção de complicações desse tipo de diabetes, podemos afirmar que
Um paciente de 35 anos foi atendido em uma Unidade de Saúde com história de poliúria, fadiga, náuseas e polifagia; após exames laboratoriais, foi confirmado diabetes tipo 2. Diante dessa situação, o profissional de saúde instituiu um plano terapêutico para esse tipo de diabetes, o qual abrange, dentre outras ações, o controle glicêmico. Sobre esse controle, é correto afirmar que abrange a
Pacientes que possuem níveis sanguíneos de glicose inferiores a 300 mg/dL demandam ações de enfermagem para o controle do débito urinário e da ingestão hídrica como processo de cuidar em enfermagem.
O paciente diabético que apresenta neuropatia periférica, ausência de pulso no pé, acompanhada de deformação ou alteração de pele, é considerado de alto risco para o desenvolvimento de úlcera diabética.
Segundo a escala de Wagner, a lesão do pé diabético que apresenta abscesso, osteomielite e evidência de infecção profunda é de grau 2.
Deve-se realizar a dosagem de glicose sanguínea antes de administrar insulina em pacientes com diagnóstico de diabetes que apresentem cefaleia, irritabilidade, tontura, fraqueza, síncope ou comprometimento da cognição.
Um paciente em emergência clínica por cetoacidose diabética deve ser cuidado pela enfermagem como um indivíduo diabético tipo II.
No início de uma consulta, uma mulher de 48 anos de idade mostrava-se ofegante e cansada. Ela faz acompanhamento há seis meses no serviço ambulatorial para tratamento de diabetes. Tem uma fístula arteriovenosa ativa no membro superior direito. Relata episódios febris em casa, com temperatura do corpo alternando com regularidade entre um período de febre e outro com temperatura normal ou subnormal. Tem peso corporal de 80 kg, 1,68 m de altura e 45 cm de circunferência do braço. A enfermeira fez a verificação da temperatura corporal axilar, da frequência cardíaca no pulso braquial, da frequência respiratória e da pressão arterial. Todos os parâmetros de sinais vitais avaliados estavam dentro do padrão de normalidade.
Considerando o caso clínico apresentado e os aspectos relativos ao cuidado a ser prestado, julgue o item que se segue.
Para seguir corretamente a técnica de verificação do pulso
periférico braquial, deve-se aguardar de 5 a 10 minutos até que
seja garantido o repouso e realizar a palpação da artéria
braquial, colocando os três dedos médios sobre a artéria junto
ao sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa
antecubital.
Não é recomendado o uso rotineiro de fosfato no tratamento da cetoacidose diabética. No entanto, pode ser indicada em pacientes que desenvolvem disfunção cardíaca, anemia hemolítica, ou depressão respiratória e naqueles com uma concentração de fosfato sérico abaixo de 1,0 mg / dL.
O diabetes melito é epidemia mundial, com estimativa de atingir 10 milhões de pessoas, ainda este ano. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
A maioria dos pacientes com diabetes do tipo 2 é indicado o
uso da metformina, porque esse medicamento reduz as
complicações microvasculares, não leva à hipoglicemia e não
produz ganho de peso.
O diabetes melito é epidemia mundial, com estimativa de atingir 10 milhões de pessoas, ainda este ano. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
A cetoacidose diabética não ocorre no diabetes do tipo 2, pois,
nesse caso, apesar de a secreção de insulina estar prejudicada,
ela ainda existe para evitar a degradação de gordura.
I. A cetoacidose é uma complicação potencialmente letal, com índices de mortalidade entre 5% e 15%. Estima-se que 50% dos casos possam ser evitados com medidas simples de atenção.
II. A cetoacidose ocorre particularmente em pacientes com diabetes tipo 2, sendo algumas vezes a primeira manifestação da doença.
III. O quadro clínico consiste em polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental.
IV. A cetose, que antecede a cetoacidose, pode ser manejada em casa, desde que o paciente esteja habituado com o automonitoramento da glicemia. Já a cetoacidose em evolução requer tratamento imediato no local de atendimento usual ou em serviço de emergência.
V. O diabetes tipo 1, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação, mas isso pode ocorrer em intercorrências como infarto, AVC ou infecção grave, em que há elevada produção de hormônios contra-reguladores.