Questões de Concurso
Sobre doenças infecciosas e parasitárias em enfermagem
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I. A Coqueluche é uma doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios).
II. É causada pelo vírus Bordetella Pertussis.
III. Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 12 meses e aos 5 anos de idade.
IV. Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.
A vigilância da febre do Oropouche, em regiões não endêmicas, envolve a identificação de casos importados em pessoas com sintomas compatíveis que tenham viajado para estados endêmicos da Amazônia ou que lá residam.
A principal estratégia de controle da MPOX é a vacinação, disponível para todas as pessoas com idade entre 18 e 49 anos.
No manejo clínico da dengue, as gestantes infectadas são automaticamente consideradas no grupo C na classificação inicial.
Os casos prováveis de dengue e outras arboviroses correspondem a todos os casos notificados nos sistemas de informação, incluídos os classificados como descartados.
O diagnóstico sorológico das arboviroses pode resultar em falsos positivos, em razão da possibilidade de reação cruzada entre arbovírus do mesmo grupo.
A notificação de casos de MPOX para o Ministério da Saúde e para as secretarias estaduais e municipais de saúde deve ser imediata (em até 24 horas).
Crises de contraturas em pacientes com tétano acidental podem ser desencadeadas por estímulos luminosos e sonoros, por isso tais pacientes devem ser internados em unidades com mínimo de ruído e de luminosidade.
Observe a figura a seguir.
O gráfico (A) mostra a quantidade de doses de vacinas aplicadas contra Covid-19 e o gráfico (B) mostra a média do número de casos da doença (área sob a curva sombreada) e de óbitos (linha preta) por SARS-CoV-2 no Brasil ao longo dos anos de 2020, 2021 e 2022. Após análise do gráfico, conclui-se que
O estabelecimento de uma relação direta entre a classe de risco do agente biológico e o Nível de Biossegurança (NB) é uma dificuldade habitual no processo de definição do nível de contenção. Geralmente o NB é proporcional à classe de risco do agente, porém, certos procedimentos ou protocolos experimentais podem exigir maior ou menor grau de contenção.
Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biol ogicos_1ed.pdf>. Acesso em: 17 out. 2024.
Em relação ao grau de contenção e risco de exposição, o coronavírus SARS-CoV2 possui
I. O HIV-1 apresenta notável variabilidade genética e é classificado de acordo com sua sequência nucleotídica em três grupos: M (main), O (outlier) e N (non-M, non-0). Esses grupos são pouco relacionados, e, por isso, acredita-se terem sido transmitidos dos chimpanzés para o homem por transmissões independentes. O grupo M é a principal causa de AIDS mundial e apresenta-se geneticamente diversificado em uma série de subtipos, algumas vezes conhecidos como clados, que são designados por letras que vão de A até K; em diferentes partes do mundo, diferentes subtipos predominam.
II. Uma importante via de transmissão do vírus é de uma mãe infectada para seu bebê, no parto ou pelo leite materno. A taxa de transmissão de uma mãe infectada para a criança oscila de 11 até 60%, dependendo da severidade da infecção (determinada pela carga viral) e da frequência de amamentação. Fármacos antirretrovirais, como zidovudina (AZT) ou nevirapina, administrados durante a gravidez reduzem significativamente a quantidade de vírus passado ao recém-nascido, reduzindo, portanto, a frequência de transmissão.
III. O vírus é levado principalmente em células infectadas que expressam CD4, que atua como receptor do vírus, junto com um correceptor, em geral os receptores de quimiocinas ou CXCR4. O vírus livre está, ainda, presente no sangue, no sêmen, no líquido vaginal ou no leite materno. O trato gastrintestinal é um dos sítios menos dominantes da infecção primária, ao contrário do trato genital.
IV. Existem ao menos três mecanismos dominantes que causam perda de células T CD4 em uma infecção por HIV: primeiro, células infectadas podem ser mortas diretamente pelo vírus; segundo, células infectadas estão mais propensas a passar por apoptose; e terceiro, células T CD4 infectadas são mortas pelos linfócitos citotóxicos T CD8 que reconhecem os peptídeos virais. Além disso, a regeneração de novas células T é também defeituosa nas pessoas infectadas, sugerindo infecção e destruição de progenitores de células T CD4 no timo. Essa deficiência na regeneração pode prover uma explicação para a rápida progressão da doença em crianças.
Sobre as afirmativas descritas acima, é correto afirmar que: