Questões de Enfermagem - HIV/AIDS para Concurso
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HIV
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1, o HIV-1, cursa com um amplo espectro de apresentações clínicas, desde a fase aguda até a fase avançada da doença. Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em torno de dez anos.
INFECÇÃO AGUDA
A infecção aguda é definida como as primeiras semanas da infecção pelo HIV, até o aparecimento dos anticorpos anti-HIV (soroconversão), que costuma ocorrer em torno da quarta semana após a infecção. Nessa fase, bilhões de partículas virais são produzidas diariamente, a viremia plasmática alcança níveis elevados e o indivíduo torna-se altamente infectante.
Como em outras infecções virais agudas, a infecção pelo HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda (SRA), que se apresenta geralmente entre a primeira e terceira semana após a infecção. Entre 50% a 90% dos indivíduos infectados apresentam SRA.
Os principais achados clínicos de SRA incluem febre, adenopatia, faringite, exantema, mialgia e cefaleia. A SRA pode cursar com febre alta, sudorese e linfadenomegalia, comprometendo principalmente as cadeias cervicais anterior e posterior, submandibular, occipital e axilar. Podem ocorrer, ainda, esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão. Alguns pacientes desenvolvem exantema de curta duração após o início da febre (frequentemente inferior a três dias), afetando geralmente a face, pescoço e/ou tórax superior, mas podendo se disseminar para braços, pernas, regiões palmares e plantares.
Sintomas digestivos, como náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais podem estar presentes. Entretanto, o comprometimento do fígado e do pâncreas é raro na SRA. Cefaleia e dor ocular são as manifestações neurológicas mais comuns, mas pode ocorrer também quadro de meningite asséptica, neurite periférica sensitiva ou motora, paralisia do nervo facial ou síndrome de Guillan-Barré.
A SRA é autolimitada e a maior parte dos sinais e sintomas desaparece em três a quatro semanas. Linfadenopatia, letargia e astenia podem persistir por vários meses. A presença de manifestações clínicas mais intensas e prolongadas (superior a 14 dias) pode estar associada à progressão mais rápida da doença.
Os sinais e sintomas que caracterizam a SRA, por serem muito semelhantes aos de outras infecções virais, são habitualmente atribuídos a outra etiologia e a infecção pelo HIV comumente deixa de ser diagnosticada.
É muito importante que o médico, diante de um quadro viral agudo, considere a infecção pelo HIV entre os diagnósticos possíveis e investigue potenciais fontes de exposição ao vírus.
A sorologia para a infecção pelo HIV é geralmente negativa nessa fase, mas o diagnóstico pode ser realizado com a utilização de métodos moleculares para a detecção de RNA do HIV.
Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/32WNIx6 (acesso em
03/10/2019).
I. O texto aponta que é muito importante que o médico, diante de um quadro viral agudo, desconsidere a infecção pelo HIV entre os diagnósticos possíveis e evite investigar potenciais fontes de exposição ao vírus. II. Como em outras infecções virais agudas, a infecção pelo HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda (SRA), afirma o texto. A SRA se apresenta geralmente entre a primeira e terceira semana após a infecção e a sua frequência de ocorrência varia entre 50% a 90% nos indivíduos infectados, de acordo com as informações do texto. III. De acordo com o texto, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1, o HIV-1, cursa com um amplo espectro de apresentações clínicas, desde a fase aguda até a fase avançada da doença. Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em torno de dez anos.
Marque a alternativa CORRETA:
HIV
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1, o HIV-1, cursa com um amplo espectro de apresentações clínicas, desde a fase aguda até a fase avançada da doença. Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em torno de dez anos.
INFECÇÃO AGUDA
A infecção aguda é definida como as primeiras semanas da infecção pelo HIV, até o aparecimento dos anticorpos anti-HIV (soroconversão), que costuma ocorrer em torno da quarta semana após a infecção. Nessa fase, bilhões de partículas virais são produzidas diariamente, a viremia plasmática alcança níveis elevados e o indivíduo torna-se altamente infectante.
Como em outras infecções virais agudas, a infecção pelo HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda (SRA), que se apresenta geralmente entre a primeira e terceira semana após a infecção. Entre 50% a 90% dos indivíduos infectados apresentam SRA.
Os principais achados clínicos de SRA incluem febre, adenopatia, faringite, exantema, mialgia e cefaleia. A SRA pode cursar com febre alta, sudorese e linfadenomegalia, comprometendo principalmente as cadeias cervicais anterior e posterior, submandibular, occipital e axilar. Podem ocorrer, ainda, esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão. Alguns pacientes desenvolvem exantema de curta duração após o início da febre (frequentemente inferior a três dias), afetando geralmente a face, pescoço e/ou tórax superior, mas podendo se disseminar para braços, pernas, regiões palmares e plantares.
Sintomas digestivos, como náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais podem estar presentes. Entretanto, o comprometimento do fígado e do pâncreas é raro na SRA. Cefaleia e dor ocular são as manifestações neurológicas mais comuns, mas pode ocorrer também quadro de meningite asséptica, neurite periférica sensitiva ou motora, paralisia do nervo facial ou síndrome de Guillan-Barré.
A SRA é autolimitada e a maior parte dos sinais e sintomas desaparece em três a quatro semanas. Linfadenopatia, letargia e astenia podem persistir por vários meses. A presença de manifestações clínicas mais intensas e prolongadas (superior a 14 dias) pode estar associada à progressão mais rápida da doença.
Os sinais e sintomas que caracterizam a SRA, por serem muito semelhantes aos de outras infecções virais, são habitualmente atribuídos a outra etiologia e a infecção pelo HIV comumente deixa de ser diagnosticada.
É muito importante que o médico, diante de um quadro viral agudo, considere a infecção pelo HIV entre os diagnósticos possíveis e investigue potenciais fontes de exposição ao vírus.
A sorologia para a infecção pelo HIV é geralmente negativa nessa fase, mas o diagnóstico pode ser realizado com a utilização de métodos moleculares para a detecção de RNA do HIV.
Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/32WNIx6 (acesso em
03/10/2019).
I. A sorologia para a infecção pelo HIV é geralmente negativa na fase da Síndrome Retroviral Aguda (SRA), mas o diagnóstico pode ser realizado com a utilização de métodos moleculares para a detecção de RNA do HIV. II. A SRA, afirma o texto, é autolimitada e a maior parte dos sinais e sintomas desaparece em três a quatro semanas. Linfadenopatia, letargia e astenia podem persistir por vários meses. A presença de manifestações clínicas mais intensas e prolongadas (superior a 14 dias) pode estar associada à progressão mais rápida da doença. III. De acordo com as informações presentes no texto, a infecção aguda é definida como as primeiras semanas da infecção pelo HIV, até o aparecimento dos anticorpos anti-HIV (soroconversão), que ocorre no terceiro dia após a infecção. Nessa fase, bilhões de partículas virais são produzidas diariamente, a viremia plasmática alcança níveis elevados e o indivíduo torna-se altamente infectante.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A sudorese noturna não é um dos sintomas possíveis da tuberculose. II. A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo humano.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A notificação compulsória consiste na comunicação obrigatória à autoridade sanitária da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde ou surto. As notificações são úteis, entre outros motivos, para fornecimento, junto com os dados de outras fontes, de elementos para a composição de indicadores que reflitam o quadro epidemiológico da doença na coletividade. II. O vírus HIV é transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV. Também pode haver contaminação pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes contaminados, como agulhas, alicates etc.; de mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O HIV pode ser transmitido pelo sangue (via parenteral e vertical); por esperma e secreção vaginal (via sexual); e pelo leite materno (via vertical). Desde o momento de aquisição da infecção, o portador do HIV é transmissor, entretanto, os indivíduos com infecção muito recente (“infecção aguda”) ou doença avançada, têm maior concentração do HIV no sangue e nas secreções sexuais, transmitindo com maior facilidade o vírus. II. As principais estratégias de prevenção contra o HIV empregadas pelos programas de controle envolvem a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado das outras DST.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. As principais formas de transmissão do HIV são: sexual; sanguínea (em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis, ou UDI); e vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento).
II. O preservativo masculino deve ser armazenado em local quente, observando-se a integridade da embalagem, independentemente do prazo de validade.
Marque a alternativa CORRETA:
Acerca de doenças agudas e crônicas, julgue o item subsequente.
Janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção
pelo vírus da AIDS e o surgimento no sangue de anticorpos
anti-HIV, que são produzidos pelo sistema de defesa do
organismo em resposta ao HIV; assim, a presença desses
anticorpos é uma confirmação da infecção pelo vírus.
Para enfrentar a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, estabeleceu-se, desde o ano de 1996, o tratamento antirretroviral (TARV). A partir da introdução do TARV, houve um decréscimo na mortalidade anual associada à AIDS, ou seja, a doença tornou-se crônica, com a necessidade de reestruturação do cuidado direcionado às pessoas portadoras de HIV/AIDS. Acerca desse tema, julgue o próximo item.
Após receber o diagnóstico da infecção por HIV, o paciente
deve procurar um serviço de saúde para atendimento médico,
no qual são feitos avaliação clínica, exame físico e solicitação
de exames complementares, para realizar a estratificação
de risco.
Para enfrentar a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, estabeleceu-se, desde o ano de 1996, o tratamento antirretroviral (TARV). A partir da introdução do TARV, houve um decréscimo na mortalidade anual associada à AIDS, ou seja, a doença tornou-se crônica, com a necessidade de reestruturação do cuidado direcionado às pessoas portadoras de HIV/AIDS. Acerca desse tema, julgue o próximo item
.A transmissão vertical do HIV/AIDS é um problema de saúde pública que pode ser evitado com a profilaxia no parto e puerpério. O uso de AZT no recém-nascido deve ser iniciado ainda na sala de parto.
Para enfrentar a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, estabeleceu-se, desde o ano de 1996, o tratamento antirretroviral (TARV). A partir da introdução do TARV, houve um decréscimo na mortalidade anual associada à AIDS, ou seja, a doença tornou-se crônica, com a necessidade de reestruturação do cuidado direcionado às pessoas portadoras de HIV/AIDS. Acerca desse tema, julgue o próximo item.
Segundo o Ministério da Saúde, não é recomendado o uso de
TARV por gestantes durante o primeiro trimestre de gravidez.
Para enfrentar a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, estabeleceu-se, desde o ano de 1996, o tratamento antirretroviral (TARV). A partir da introdução do TARV, houve um decréscimo na mortalidade anual associada à AIDS, ou seja, a doença tornou-se crônica, com a necessidade de reestruturação do cuidado direcionado às pessoas portadoras de HIV/AIDS. Acerca desse tema, julgue o próximo item.
A má adesão ao TARV é uma das principais causas de falha
terapêutica. Nesses casos, os pacientes normalmente
necessitam de alterações em seus esquemas de antirretrovirais,
sendo o novo tratamento denominado esquema de resgate.
Para enfrentar a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, estabeleceu-se, desde o ano de 1996, o tratamento antirretroviral (TARV). A partir da introdução do TARV, houve um decréscimo na mortalidade anual associada à AIDS, ou seja, a doença tornou-se crônica, com a necessidade de reestruturação do cuidado direcionado às pessoas portadoras de HIV/AIDS. Acerca desse tema, julgue o próximo item.
Os pacientes que ainda não tenham sido submetidos a
tratamento, que não apresentem outras complicações
clínicas, e que estejam assintomáticos estáveis devem
utilizar a primeira linha de tratamento do TARV.
Para enfrentar a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, estabeleceu-se, desde o ano de 1996, o tratamento antirretroviral (TARV). A partir da introdução do TARV, houve um decréscimo na mortalidade anual associada à AIDS, ou seja, a doença tornou-se crônica, com a necessidade de reestruturação do cuidado direcionado às pessoas portadoras de HIV/AIDS. Acerca desse tema, julgue o próximo item.
Segundo a recomendação atual do Ministério da Saúde, todos
os usuários do serviço de saúde portadores de HIV devem ser
tratados nos serviços de atenção especializada.
( ) Fatores virais, tais como a carga viral, o genótipo e o fenótipo fúngico. ( ) Fatores maternos, incluindo o estado clínico e imunológico, a presença de DST e outras coinfecções, bem como o estado nutricional materno. ( ) Fatores obstétricos, tais como a duração da ruptura das membranas amnióticas, a via de parto e a presença de hemorragia intraparto. ( ) Fatores inerentes ao recém-nascido, tais como alto peso ao nascer.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
A partir de 1989, a testagem e o aconselhamento (ações voltadas à redução do risco e promoção de práticas mais seguras) passam a ocupar lugar de destaque nos programas de prevenção do HIV. Mais recentemente, a emergência de um novo paradigma para prevenção ao HIV/AIDS, denominado de “Prevenção Combinada” estabeleceu a necessidade da readequação da estrutura e dos papéis desempenhados pelos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) nas Redes de Atenção à Saúde (RAS). Nesse sentido, a resposta nacional à epidemia de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e AIDS tem sido marcada pela ampliação do acesso à saúde como direito de todos e importantes avanços foram alcançados, porém a noção da prevenção como um direito não está aplicada igualmente em todo país.
Sobre as diretrizes para prevenção, controle e tratamento das IST/AIDS no Brasil, analise as opções a seguir e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A vacina trivalente contra o HPV funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para o HPV de baixo e de alto risco.
( ) Evidências demonstram o benefício da terapia antirretroviral (TARV) em pessoas com AIDS ou outros sintomas relacionados à imunodeficiência provocada pelo HIV e em indivíduos assintomáticos com contagem de LT-CD4+ inferior a 350 células/mm3.
( ) A dinamicidade da epidemia de HIV/AIDS tornou imprescindível a ampliação das ações de prevenção para a Atenção Básica, cabendo aos CTA o papel de apoio matricial a esse movimento, como principal referência para os demais serviços da Atenção Básica.
( ) A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma das estratégias de prevenção ao HIV que consiste no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção em situações de exposição ao vírus, devendo ser iniciada, preferencialmente, a partir de 72 horas após a exposição.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Correlacione as colunas ordenando as fases da Infecção pelo HIV e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
1. Infecção aguda.
2. Fase assintomática.
3. Fase sintomática inicial.
4. Fase da doença AIDS.
( ) A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo.
( ) Nesta fase, ocorre a incubação do HIV, tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença e pode variar de 03 a 06 semanas.
( ) Esta fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois o vírus amadurece e morre de forma equilibrada. Esse período pode durar anos.
( ) Nesta fase, ocorre a alta redução dos
linfócitos T CD4 que chegam a ficar abaixo
de 200 unidades por mm³ de sangue.
Assinale a alternativa que não corresponde a esse aspecto.