Questões de Concurso
Comentadas sobre política nacional de imunização em enfermagem
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De acordo as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 2018/2019 sobre a vacinação infantil, analise as seguintes assertivas:
I. Hepatite A: para crianças a partir de 12 meses de idade não vacinadas para hepatite B no primeiro ano de vida, a vacina combinada hepatites A e B, na formulação adulto, pode ser considerada para substituir a vacinação isolada (A ou B), com esquema de duas doses (0-6 meses).
II. HPV: duas vacinas estão disponíveis no Brasil: HPV4, licenciada para ambos os sexos; e HPV2, licenciada apenas para o sexo feminino. O esquema de vacinação para meninas e meninos menores de 15 anos é de duas doses com intervalo de 6 meses (0-6 meses).
III. Poliomielite: recomenda-se que, idealmente, todas as doses sejam com a VIP. Não utilizar VOP em crianças hospitalizadas e imunodeficientes.
Quais estão corretas?
A respeito de vacinas que constituem o Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil, julgue o item a seguir.
Uma única dose da vacina contra a febre amarela, produzida
com vírus vivo atenuado, pode conferir eficácia entre 90%
a 98% e proteção por toda a vida.
A respeito de vacinas que constituem o Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil, julgue o item a seguir.
A vacina quadrivalente papilomavírus humano (HPV
recombinante) deve ser administrada exclusivamente por via
subcutânea, no esquema estendido zero, seis e sessenta meses,
podendo o paciente que a tome apresentar reações como dor no
local da aplicação, edema e eritema de intensidade moderada.
A partir de 2017, o Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina adsorvida contra difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto (dTpa), para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Sobre essa vacina e sua recomendação pelo Programa Nacional de Imunização, considere as afirmações abaixo.
I Gestantes que receberam uma dose da vacina com os componentes difteria, tétano e coqueluche há menos de dez anos não terão necessidade de receber uma nova dose de dTpa.
II A dTpa não deve ser administrada a cada gestação, considerando que os anticorpos têm curta duração e, portanto, a vacinação durante uma gravidez manterá alto nível de anticorpos protetores em gestações subsequentes. Essa vacina deverá ser registrada na caderneta de saúde da gestante ou no cartão do pré-natal ou no cartão de vacinação do adulto.
III A vacinação de gestantes com a vacina dTpa visa garantir que os bebês já nasçam com proteção contra a coqueluche, por conta dos anticorpos que são transferidos da mãe para o feto, evitando que eles contraiam a doença até que completem o esquema de vacinação com a pentavalente, o que só ocorre aos seis meses de idade.
IV As mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem receber uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível para evitar que a mãe possa transmitir a coqueluche para o recém-nascido, caso ela adoeça, e possa ser uma fonte de infeção para o seu filho, o que não impede, contudo que a criança, ao ter o contato com outra fonte de infecção, tenha o risco de adoecer.
Das orientações, estão corretas