Questões de Concurso
Sobre sistema elétrico brasileiro em engenharia elétrica
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Para a garantia da segurança energética, exige-se que as empresas de distribuição de energia informem anualmente ao MME a previsão de mercado para os cinco anos subsequentes.
Dada a garantia legal de livre acesso ao sistema de transmissão de energia, o acordo sobre a tarifa de uso do sistema, entre o usuário que acessa a rede e o proprietário da rede, realiza-se mediante CUST.
O CPST é celebrado entre a concessionária de transmissão e o ONS.
Os CCTs são firmados entre o acessante e a concessionária de transmissão para a garantia de requisitos técnicos e operacionais da conexão.
A energia alocada de uma usina hidrelétrica participante do MRE corresponde à sua energia efetivamente gerada (no período de contabilização) acrescida da energia secundária das demais fontes hídricas.
Restrito à modalidade de quantidade de energia elétrica, todo contrato de comercialização de energia elétrica no ambiente regulado (CCEAR) deve ter um prazo de duração mínimo de quinze anos.
O mecanismo de compensação de sobras e déficits permite às empresas de distribuição ajustar o seu montante de energia contratado, podendo o ajuste ser realizado antes e depois da contabilização efetuada pela CCEE.
Os modelos computacionais adequados para estudos de médio, curto e curtíssimo prazo são, respectivamente, DESSEM-PAT, DECOMP e NEWAVE.
No planejamento de longo prazo, caracterizado por período de estudo que se estende de alguns meses até um ano, o principal objetivo é obter a desagregação das metas energéticas para cada usina.
Na operação em regime de longa duração, é admitida distância do condutor fase ao solo de até 50% da distância mínima de segurança da linha de transmissão operando durante condições normais.
Para o dimensionamento dos isoladores de uma linha de transmissão, deve-se contemplar, entre outros fatores, a tensão máxima operativa e o balanço da cadeia de isoladores sob ação de vento crítico, cujo período de retorno mínimo previsto é estabelecido com base em norma pertinente.
Os barramentos de uma subestação devem ser dimensionados assumindo-se que nenhum de seus equipamentos, como os disjuntores, fique indisponível; dessa forma, assegura-se que, ao ocorrer o maior nível de curto-circuito na subestação, todos os barramentos suportarão a corrente de curto-circuito esperada.
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas de uma subestação em extra-alta tensão deve ser dimensionado para suportar um risco de falha menor ou igual a uma descarga por ano.
Sendo a tensão nominal do sistema de transmissão igual a 230 kV, a tensão de operação máxima admitida em regime permanente para barramento de subestação com esse nível de tensão não deve superar 235 kV.
Os dados utilizados nos estudos de ampliação e reforços da rede básica devem ser obtidos dos relatórios referentes aos planos de expansão pertinentes ao sistema elétrico interligado brasileiro.
Ao constatar o desempenho insatisfatório de instalação de conexão à rede básica, o agente operador do sistema elétrico deve providenciar o seu imediato desligamento da rede básica, para preservar o sistema elétrico como um todo.
A aplicação de penalidades relativas a requisitos técnicos não atendidos e à violação de limites mínimos especificados de algumas grandezas típicas da rede elétrica, como tensão, está prevista nos contratos de uso do sistema de transmissão (CUSTs).
Esse processo é coordenado pela ANEEL, sob a supervisão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Os estudos que visam fornecer os subsídios para a implementação das ampliações e dos reforços nos sistemas de transmissão da rede básica do SIN incluem a avaliação do desempenho elétrico da rede de simulação em regime permanente e em frequência industrial, a superação de equipamentos e a compensação reativa.
Nos estudos voltados para ampliações e reforços na rede básica do SIN, deve-se atender, em todas as situações, o critério de contingência n-1, segundo o qual os estudos terão validade, ainda que ocorra, no sistema simulado, distúrbio de grandes proporções, como a saída permanente de circuitos de transmissão em razão de quedas de torres de linhas de transmissão.