CONHECIMENTOS TÉCNICOS - AERONAVE EMB 121 XINGU A1
Até os anos 1970, o mercado internacional apontava uma tendência por aviões a jato, mas
com a crise do petróleo daquela década, eles se tornaram pouco atrativos devido ao consumo
superior de combustível. Como alternativa, a Embraer passou a estudar o desenvolvimento
de aviões turboélices pressurizados, que aliavam a economia de combustível à ausência de
incômodos causados pela baixa pressão durante o voo, permitindo operar em maiores
altitudes e atingir melhor desempenho.
Assim, a Empresa iniciou o desenvolvimento de uma família de turboélices pressurizados,
batizado de Projeto 12X. Todos os membros da família teriam em comum a fuselagem com
cabine, leme e seção de asa, além da asa aerodinâmica supercrítica (o que significa ser capaz
de cortar o ar com mais eficiência e menos resistência). As diferenças entre os aviões da
família estariam na potência dos motores e no uso de seções adicionais na cabine, permitindo
capacidades diferentes de passageiros.
O projeto deu origem ao EMB 121, que ganhou o nome de Xingu, em homenagem ao rio que
nasce em Mato Grosso e desagua no rio Amazonas, passando pela primeira reserva indígena
demarcada no Brasil - o Parque Indígena do Xingu. Destinado a atender o mercado de
transporte executivo, tinha capacidade para até oito passageiros e seria a primeira aeronave
pressurizada construída e projetada no Brasil. Essa característica lhe permitia voar a 28 mil
pés de altitude, acima das formações de nuvens e perturbações atmosféricas, mantendo a
pressão interna equivalente a 8 mil pés, que garantia mais conforto aos passageiros.
Sua homologação para utilização civil foi finalizada em junho de 1979. No final daquele ano,
foi homologado seu sistema de degelo nos Estados Unidos. Com a certificação, o Xingu foi
lançado no mercado internacional, recebendo na sequência ótima aceitação. Na França, por
exemplo, desde 1983, a aeronave é usada para o treinamento de pilotos, e a Força Aérea
Francesa decidiu prolongar sua vida operacional até 2025, com a modernização de sistemas
eletrônicos. Isso manterá as aeronaves Xingu em operação por 42 anos consecutivos, um fato
raríssimo no setor.
(Fonte: ttps://historicalcenter.embraer.com/br/pt/emb-121)
COM BASE NOS CONHECIMENTOS OBTIDO NO MANUAL APROVADO PARA A
AERONAVE EMBRAER 121 XINGU E VERSÕES, RESPONDA A QUESTÃO ABAIXO.