Questões de Engenharia Biomédica para Concurso
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Nos equipamentos radioterapêuticos, o decaimento radioativo causa um aumento do período do procedimento terapêutico, o que implica em riscos para o paciente, sendo esse um dos motivos para se fazer a manutenção periódica do equipamento.
Se, em um procedimento radioterapêutico, uma pessoa ingere um material radiativo com meia-vida de 5 anos, serão necessários, no mínimo, 5 anos para que a radiação produzida pelo material em seu organismo diminua por um fator 2.
O cobalto-60 é um dos elementos utilizados em equipamentos de radioterapia em aplicações médicas. Em um período de 25 anos, o decaimento radioativo desse material é menor que 32 vezes, considerando que sua meia-vida é de 5,3 anos aproximadamente.
O padrão DICOM pode suportar diretamente algumas dezenas de procedimentos médicos, entre eles, tomografia computadorizada, ecocardiografia, mamografia, medicina nuclear, eletromiografia, microscopia digital, endoscopia, eletrocardiografia e ressonância magnética.
A natureza proprietária do padrão DICOM, dominada pelos grandes fabricantes de equipamentos médico-hospitalares, impossibilita iniciativas de desenvolvedores de aplicações computacionais em códigos abertos.
O protocolo DICOM corresponde exclusivamente um formato de arquivo digital orientado para imagens de natureza médica.
A contaminação de um material por radioatividade ou agentes patológicos é motivo para a sua inutilização, independentemente da possibilidade de recuperação por assepsia.
Um material considerado genericamente inservível para um EAS público federal que detém sua posse ou propriedade é passível de desfazimento e deve ser classificado em uma das seguintes categorias: ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável.
A notificação de eventos adversos à ANVISA, por parte da gerência de riscos de estabelecimentos assistenciais de saúde, é compulsória apenas nos casos de eventos adversos graves, como óbito, deficiência ou dano permanente, evento que requer intervenção e(ou) hospitalização, perturbação ou risco fetal.
O objeto da tecnovigilância é a vigilância pós-comercialização de produtos para saúde, os quais abrangem inclusive materiais e artigos laboratoriais.
A partir de 2007, a implementação do Sistema Nacional de Notificação de Eventos Adversos e Queixas Técnicas (NOTIVISA) tornou possível a profissionais de saúde (pessoas físicas) a notificação de eventos adversos e queixas técnicas diretamente à ANVISA.
Em monitores multiparamétricos de sinais fisiológicos, as leituras do módulo de monitoração da oxigenação por oximetria de pulso podem ser afetadas pelas luzes dos focos cirúrgicos frontais e por congestão venosa. Mudanças no tom de pele por icterícia ou anemia não afetam as leituras obtidas.
Em ventiladores pulmonares, existem apenas duas modalidades de ventilação assistida-controlada: a pressão contínua positiva nas vias aéreas (CPAP) e a ventilação mandatória intermitente sincronizada, na qual o paciente pode respirar espontaneamente entre os intervalos regulares obrigatórios.
A resistência do peito e a do coração do paciente, ainda que façam parte do circuito de descarga do capacitor e da geração do pulso em um desfibrilador, não interferem na forma final da onda disfribilatória gerada.
Onda senoidal amortecida e onda bifásica são formas de onda desfibrilatória atualmente usadas em desfibriladores.
A engenharia clínica de um hospital é responsável pelo acompanhamento dos serviços e contratos de manutenção terceirizada, apenas para a notificação de quaisquer eventos adversos ou queixas técnicas à ANVISA. A manutenção dos registros, contudo, é obrigação dos terceirizados, pois é sobre eles que recai a responsabilidade legal e civil por quaisquer eventos adversos que venham a ocorrer.
É atribuição da Engenharia Clínica a concepção de programas de manutenção de equipamentos médico-hospitalares. O modelo clássico de programa de manutenção preventiva de equipamentos médicos contempla três passos: inspeção funcional, limpeza e teste funcional.
Entre os indicadores de controle de desempenho de serviços de engenharia clínica, o tempo médio de reparo é definido como o tempo médio gasto para a manutenção do equipamento, incluindo o tempo de espera de peças e aporte de recursos financeiros.
O processo de certificação de equipamentos elétricos sob vigilância sanitária compreende três etapas distintas: o sistema de auditoria de fábrica, os ensaios aplicáveis ao tipo específico de equipamento e da rotina, e o acompanhamento do produto pós-certificação.
Para o registro de família de produtos para saúde, é suficiente que cada um dos produtos do conjunto apresente a mesma tecnologia (funcionamento, ação, conteúdo ou composição, desempenho e acessórios) e a mesma indicação, finalidade ou uso.