Questões de Engenharia de Petróleo - Sistemas de Gás para Concurso

A aplicação de técnicas de análise de causa raiz apenas após a conclusão do projeto para entender os atrasos pode ser recomendada como prática de controle do cronograma, mas isso significa que os problemas só serão abordados tardiamente, sem oportunidade de intervenção durante o andamento do projeto.  

A utilização da Análise de Valor Agregado (EVA), que combina o progresso físico do trabalho com o orçamento e o cronograma, para avaliar o desempenho do projeto e prever tendências futuras, é a abordagem técnica recomendada para o controle proativo do cronograma. 

A dependência exclusiva de relatórios de progresso semanais, sem a aplicação de técnicas de análise de desempenho ou ferramentas avançadas de gestão, pode ser considerada suficiente para o monitoramento do cronograma, embora esta abordagem possa limitar a capacidade de prever e corrigir desvios a tempo. 

O uso de gráficos de Gantt sem atualizações regulares ou ajustes, focando apenas na visualização das tarefas e marcos estabelecidos inicialmente, pode ser considerado adequado para o controle do cronograma, mas carece de dinamismo e pode não refletir mudanças importantes durante a execução do projeto.  

A mitigação de impactos deve se concentrar exclusivamente na negociação de preços fixos com fornecedores e subcontratados, sem considerar ajustes futuros, acreditando que essa estratégia eliminará os riscos de aumento de custos. No entanto, essa abordagem pode falhar se ocorrerem variações significativas nos custos, que podem não estar cobertas pelos contratos de preço fixo acordados inicialmente.  

Para mitigar os impactos, é suficiente alocar uma reserva fixa no orçamento sem monitoramento contínuo ou ajustes durante a execução do projeto, considerando que a variação dos custos pode ser absorvida por essa reserva, mesmo que surjam imprevistos financeiros ao longo do projeto, desde que os custos adicionais não sejam excessivamente altos.  

A variação de custos deve ser ignorada, assumindo que o orçamento inicial será suficiente para cobrir quaisquer flutuações nos preços de materiais e mão de obra, independentemente das mudanças econômicas que possam ocorrer durante o projeto. Esta abordagem não leva em conta possíveis aumentos nos custos que possam impactar negativamente a conclusão do projeto dentro do orçamento previsto. 

A variação nos custos de materiais e mão de obra pode ter um impacto significativo no orçamento do projeto, e a estratégia mais eficaz para mitigar esses impactos é a implementação de um sistema de gerenciamento de mudanças rigoroso, que inclui cláusulas contratuais para ajustes de preço e monitoramento contínuo de tendências de custo e impactos, permitindo a adaptação às flutuações econômicas e à inflação.  

O design detalhado do gasoduto deve ser concluído antes de qualquer estudo preliminar, baseando-se apenas nas especificações do cliente. 

A realização de estudos de viabilidade técnica e econômica, análise de impacto ambiental e levantamento de dados geológicos e topográficos é essencial para garantir que o projeto do gasoduto seja viável e sustentável. 

A seleção de fornecedores e materiais é a prioridade inicial, sem considerar os estudos preliminares ou a análise de impacto. 

A construção de protótipos do gasoduto deve começar imediatamente após a definição inicial do projeto, sem a necessidade de estudos preliminares.  

Flutuações de pressão e temperatura no transporte de GNC podem levar a variações significativas na densidade do gás, o que afeta a segurança e a eficiência do transporte. O design dos sistemas de armazenamento e transporte deve incorporar mecanismos para controlar e estabilizar essas variáveis, como sistemas de compressão e controle de temperatura avançados, para garantir a segurança e eficiência operacional. 

As flutuações de pressão e temperatura aumentam a eficiência do transporte de GNC ao permitir uma maior compressão do gás, reduzindo os custos e melhorando a segurança operacional.  

Flutuações de pressão e temperatura têm pouco impacto no GNC, permitindo o uso de sistemas de armazenamento e transporte simples sem necessidade de controle rigoroso de condições operacionais.  

O impacto das flutuações de pressão e temperatura é minimizado por técnicas de armazenamento que garantem a estabilidade do GNC, tornando desnecessário um controle rigoroso dos sistemas de transporte. 

A sísmica de reflexão é a técnica geofísica mais comum utilizada na prospecção de gás natural. Ela envolve a geração de ondas sísmicas, geralmente por meio de explosões controladas ou vibradores na superfície, que viajam pelo subsolo e se refletem nas diferentes camadas geológicas. Ao registrar o tempo que essas ondas levam para retornar à superfície, é possível criar imagens detalhadas das formações geológicas subterrâneas. Essas imagens ajudam a identificar estruturas como anticlinais e falhas, que podem atuar como armadilhas naturais para o acúmulo de gás natural.  

A técnica eletromagnética mede as variações no campo magnético terrestre para detectar a presença de diferentes materiais no subsolo. Embora possa ser útil na identificação de certos minerais, essa técnica é menos eficaz para localizar gás natural, pois o gás não produz as variações magnéticas significativas que essa metodologia busca, tornando-a menos adequada para a prospecção de hidrocarbonetos.  

A análise química de amostras de água subterrânea envolve a detecção de íons e compostos dissolvidos na água, que podem indicar a presença de gás natural próximo. Embora essa técnica possa fornecer pistas sobre a presença de hidrocarbonetos, ela é indireta e não substitui métodos mais precisos e diretos, como a sísmica de reflexão, na identificação de formações geológicas que contenham reservas de gás natural.  

A radiografia de rochas é uma técnica que utiliza radiações ionizantes para examinar a densidade e a composição das rochas subterrâneas. Embora útil em certos contextos geológicos, esta técnica não é amplamente utilizada para a prospecção de gás natural, pois não fornece imagens tridimensionais das formações geológicas, limitando sua eficácia na identificação precisa de reservas de gás.