Questões de Filosofia - A Razão e seus Sentidos para Concurso
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“A rosa é sem porquê, floresce porque floresce, não cuida de si própria, não pergunta se a vemos”.
(Angelus Silesius, séc. XVII.)
Na obra de Leibniz se ratificou um princípio filosófico que se opõe à indeterminação exemplificada na frase citada, do místico alemão Angelus Silesius, buscando, ao contrário, a explicação do porquê as coisas existirem e serem como são, e não de outra maneira.
Assinale a opção que identifica corretamente esse princípio.
“Unicamente a autêntica e pura razão humana é a que se torna necessária e aconselhável para servir de orientação, e não um suposto e misterioso sentido da verdade, uma exaltada intuição sob o nome de fé, na qual a tradição ou a revelação podem ser enxertadas, sem o consentimento da razão.”
(Adaptado de KANT, Imanuel. O que significa orientar-se no pensamento?[1786].
In:Textos seletos. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985, p. 72.)
Com base no texto citado, assinale a alternativa que identifica corretamente o conceito kantiano de razão, um dos pilares do iluminismo filosófico.
Analise o texto abaixo:
A _______ surgiu quando pensadores gregos descobriram que a verdade do mundo e dos indivíduos não é algo secreto e misterioso, que precisa ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas pode ser conhecida por todos através de operações mentais de raciocínio. Assim, demostraram que o mundo, os seres humanos e os acontecimentos naturais podem ser conhecidos pela ________ humana.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.
Na parte da Crítica da razão pura intitulada “Estética Transcendental”, Kant afirma que
Em sua Crítica da razão pura, Kant estabelece uma distinção entre noumena e fenômenos. Tal distinção refere-se, respectivamente,
A Patrística é considerada a primeira fase da filosofia medieval. Sua principal característica era a expansão do Cristianismo na Europa e o combate aos hereges. Por isso, essa doutrina filosófica foi representada pelo pensamento dos Padres da Igreja, que aos poucos auxiliaram na construção da teologia cristã. Baseada na filosofia grega, os filósofos desse período tinham como objetivo central compreender a relação entre a fé divina e o racionalismo científico. Ou seja, eles buscavam a racionalização da fé cristã. Há vários filósofos desta época, EXCETO:
[...] nunca se realizou uma obra filosófica que fosse duradoura em todas as suas partes. Por isso não se pode aprender filosofia em absoluto, porque ela ainda não existe.
(Kant, 1983, p. 407.)
É clássico citar Kant quando se pretende defender que não é possível ensinar a filosofia, mas sim a filosofar. Para Kant, a filosofia é um saber que está sempre incompleto, pois está sempre em movimento, sempre aberto, sempre sendo feito e se revendo e, por isso, não pode ser capturado e ensinado. Ainda, segundo Kant:
O ensino da filosofia, enquanto força de interrogação e de reflexão (e não como uma disciplina fechada sobre ela mesma) poderia funcionar como o suporte dessa racionalidade crítica e autocrítica, fermento da lucidez com vistas a promover a compreensão humana. É preciso ajudar as mentes a conviver com as ideias que devem funcionar como mediadoras com o real, e não ser confundidas com o real ou servir de meio a sua ocultação.
(MORIN, 2003, p. 54.)
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. No que tange à filosofia, ela:
“Todos os conhecimentos, quer dizer, todas as representações relacionadas a um objeto são ou intuições ou conceitos”
KANT, Imannuel. Lógica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999, p. 109.
O trecho acima citado mostra uma diferenciação kantiana entre conceitos e intuições. Segundo Kant
Na busca das certezas do conhecimento, é a razão humana que ocupa o lugar central da ética, pois é ela que irá se apresentar como trabalho da inteligência ou da vontade humana de dominar e controlar o ímpeto humano de desejos e de paixões. Esse conceito ético corresponde à tradição teórica denominada:
DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução: Bento Prado Jr. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p. 37.
Considerando a importância do método para a filosofia de Descartes, assinale a alternativa que contém um dos preceitos para bem direcionar-se o espírito e, assim, adquirir-se conhecimentos.
Segundo Karl Popper, as teorias científicas são sempre refutadas, por isso são científicas.
Segundo Thomas Kuhn, os paradigmas compõem a dinâmica da ciência, chegando mesmo, em alguma medida, a determiná-la.
Existe uma semelhança entre os critérios que caracterizam as mudanças dos sistemas científicos e teorias científicas, tomando como base as filosofias de Karl Popper e Thomas Kuhn.
A busca de leis é importante na filosofia positivista, incluindo a determinação de leis sociais.
Quando David Hume emprega o termo “mente” no texto acima, pode-se considerá-lo, em alguma medida, como um lugar, um espaço, de idéias e impressões.
Julgue o item a seguir, a respeito da razão inata e da razão adquirida.
Segundo Descartes, as ideias inatas são simples.
Julgue o item a seguir, a respeito da razão inata e da razão adquirida.
Segundo os empiristas, a razão é uma maneira de conhecer,
adquirida no decorrer da vida.
Julgue o item a seguir, a respeito da razão inata e da razão adquirida.
O empirismo é uma característica marcante da filosofia
inglesa.
Julgue o item a seguir, a respeito da razão inata e da razão adquirida.
Para Descartes, as ideias adventícias e inatas são sempre
verdadeiras.