Questões de Concurso Comentadas sobre conceitos filosóficos em filosofia

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Q2113771 Filosofia
Leibniz estabeleceu uma distinção entre verdades de razão e verdades de fato. As verdades de razão enunciam que uma coisa é, necessária e universalmente, não podendo de modo algum ser diferente do que é e de como é. O exemplo mais evidente das verdades de razão são as ideias matemáticas. É impossível que o triângulo não tenha três lados e que a soma de seus ângulos não seja igual à soma de dois ângulos retos; é impossível que um círculo não tenha todos os pontos equidistantes do centro e que não seja a figura formada pelo movimento de um semieixo ao redor de um centro fixo; é impossível que 2 + 2 não seja igual a 4; é impossível que o todo não seja maior do que as partes.
(ARANHA, 2016.)
Gottfried Wilhelm Leibniz foi um matemático, físico e filósofo científico alemão, famoso por ser um dos criadores do cálculo diferencial e integral, conquista que é dividida com Isaac Newton. Leibniz concebe as ideias do cálculo de forma independente, sem nenhuma relação com Isaac Newton. Este fato gerou inúmeras discussões pela disputa do título de criador do cálculo. Leibniz escreveu diversos ensaios, mas não expôs de modo organizado e sistemático o seu pensamento filosófico. No entanto, é o responsável pela criação do termo:
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Q2113183 Filosofia
O ensino médio deve ser entendido como a última etapa da educação básica no Brasil. Um de seus objetivos é a formação de indivíduos estimulados para o desenvolvimento da sua capacidade crítica, que pode ser trabalhada nas mais diversas disciplinas como, por exemplo, na matemática, português e artes. Contudo, é lugar-comum definir o desenvolvimento do senso crítico como o trabalho específico da filosofia. Isso revela um problema para o professor de filosofia: qual o trabalho específico da filosofia no desenvolvimento do senso crítico? Nesse sentido, a prática mais adequada ao ensino de filosofia no ensino médio, com vistas ao desenvolvimento do senso crítico, é 
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Q2113182 Filosofia
O lixo de Barrio e a poesia violenta de Paiva foram assimilados e diluídos pelos rapazes patrióticos e humanitários, ansiosos por proclamarem que a contestação não deve assustar ninguém.
(BITTENCOURT, Francisco. Arte-Dinamite. Rio de Janeiro: Tamanduá, 2017)
O texto do crítico de arte, poeta e escritor Francisco Bittencourt revela uma característica da indústria cultural, que a filósofa Marilena Chauí descreve em seu livro Convite à Filosofia (Ática: São Paulo, 2000). Dentre os trechos abaixo, melhor expressa a crítica de Bittencourt:
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Q2113181 Filosofia
Descartes em suas Meditações Metafísicas (São Paulo: Martins Fontes, 2005) estabelece: Assim, para rejeitar todas as minhas opiniões, bastará encontrar em cada uma delas pelo menos algum motivo de dúvida. Com base nisso, considere as afirmações abaixo sobre o ceticismo de Descartes:
  I. Como há alguma razão para duvidar de suas opiniões, Descartes opta pela suspensão de juízo à maneira do ceticismo antigo.  II. Descartes pretende encontrar uma opinião irrefutável, primeira verdade a resistir à dúvida hiperbólica. III. Não há opinião que escape à dúvida hiperbólica cartesiana.
Está correto o que se afirma APENAS em 
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Q2113180 Filosofia
Como adquirimos conhecimento? Na filosofia, uma resposta possível está na tese do inatismo. É correto dizer que, para a tese inatista, 
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Q2113177 Filosofia
[...] surge daí uma questão: é melhor ser amado que temido ou o inverso? A resposta é que seria de desejar ser ambas as coisas, mas, como é difícil combiná-las, é muito mais seguro ser temido do que amado, quando se tem de desistir de uma das duas.
(Maquiavel. O Príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2001)
Valendo-se disso, é correto afirmar que 
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Q2113162 Filosofia
Francis Bacon, filósofo inglês do século XVI, diz-se arauto da ciência experimental em busca de um novo método. Esse caminho é dificultado pelos ídolos, os enganos que enredam a busca pelo conhecimento verdadeiro: as opiniões preconcebidas (ídolos da caverna), a perspectiva antropocêntrica sobre a natureza (ídolos da tribo), a força das opiniões compartilhadas (ídolos do mercado) e das tradições sedimentadas (ídolos do teatro). Os ídolos, embora aninhados na mente dos homens, só revelam sua ação se observados na trama social, ou seja, no interior das culturas. A teoria dos ídolos é hoje considerada pela sociologia do conhecimento o vestíbulo das ideologias. Desse modo, pode-se concluir que
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Q2113160 Filosofia
Na Investigação sobre o Entendimento Humano, escrita em meados do século XVIII, o filósofo escocês David Hume trata, dentre outros temas, da aquisição do conhecimento humano. O príncipe indiano que recusou crédito aos primeiros relatos sobre os efeitos da geada raciocinava com acerto; e, naturalmente, era preciso um testemunho muito forte para levá-lo a admitir fatos decorrentes de um estado da natureza que ele desconhecia por completo e que tão pouca analogia mostravam com os acontecimentos de que tinha experiência constante e uniforme.
(Cf. HUME, David. Investigação sobre o Entendimento Humano, § 89)
O exemplo do filósofo
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Q2102236 Filosofia
Analise as afirmativas abaixo sobre a razão.
1. Faculdade humana que se manifesta na objetividade ordenada e regular da natureza física e na subjetividade do espírito humano.
2. Doutrina segundo a qual os valores morais não apresentam validade universal e absoluta, variando ao sabor das circunstâncias.
3. Pensamento ou inteligência voltados para a apreensão cognitiva da realidade.
4. Consciência de um determinado conteúdo ou objeto mental, próprio do pensamento humano.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
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Q2102230 Filosofia
A proposta filosófica de Spinoza não priorizava a elaboração de uma metodologia capaz de servir de guia para o conhecimento teórico-abstrato, mas a busca da verdade capaz de dar sentido à:
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Q2102229 Filosofia
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre o Iluminismo.
( ) Pela razão o ser humano pode alcançar a liberdade e a felicidade social e política.
( ) O ser humano é um ser perfectível e a razão é capaz de aperfeiçoamento e progresso.
( ) O aperfeiçoamento da razão se realiza pelo progresso das civilizações, que vão das mais atrasadas às mais adiantas e perfeitas.
( ) É um período no qual há grande interesse pelas ciências que se relacionam com a ideia de transformação progressiva e por isso a biologia tem lugar de destaque.
( ) Período em que é claro o interesse pela compreensão das bases da vida econômica, surgindo obras como A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
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Q2102227 Filosofia
A correspondência entre a subjetividade cognitiva do intelecto humano e os fatos, eventos e seres da realidade objetiva é denominada:
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Q2102222 Filosofia
O filósofo contemporâneo Thomas Kuhn afirma que em diferentes épocas as teorias científicas instituem métodos e definições dos seus objetos, constituindo matrizes de investigação e de pensamento, as quais denominou:
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Q2101924 Filosofia
Sobre as múltiplas concepções de tempo e temporalidade, assinale a alternativa INCORRETA.
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Q2060106 Filosofia
Podemos sintetizar a história da filosofia clássica em quatro períodos:
Coluna 1
1 - Período naturalista 2 - Período humanista 3 - Período sistemático 4 - Período helenístico
Coluna 2
( ) Do final do século IV ao final do século III a.C., quando a filosofia tem por tarefa reunir e sistematizar todo o conhecimento anterior sobre o mundo e o ser humano. ( ) Também chamado cosmológico ou pré-socrático, data do final do século VII ao final do século V a.C., quando a filosofia se ocupa fundamentalmente da origem do mundo e das causas das transformações na natureza. ( ) Também denominado antropológico ou socrático, ocorre do final do século V até todo o século IV a.C., quando o objeto principal da filosofia são as questões humanas, como a ética e a política. ( ) Também conhecido como greco-romano ou religioso, surge do final do século III a.C. até o século VI d.C. Nesse longo período, que já alcança Roma e o pensamento cristão, a filosofia interessa-se principalmente pelas questões da ética, do conhecimento humano e das relações entre a humanidade e Deus.
Marque a sequência CORRETA:
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Q2060103 Filosofia
As Orientações Curriculares Para o Ensino Médio, Ciências Humanas e Suas Tecnologias, em relação a área de Filosofia apresenta algumas competências e habilidades a serem desenvolvidas. Com relação a essas competências, relacione as colunas abaixo:
Coluna 1
1. Representação e comunicação; 2. Investigação e compreensão; 3. Contextualização Sócio Cultural.
Coluna 2
( ) Ler textos filosóficos de modo significativos ( ) Contextualizar conhecimento filosófico tanto no plano de origem especifica quanto em outros planos. ( ) Ler de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros ( ) Articular conhecimento filosófico e diferentes conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais ) Elaborar, por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo
Marque a sequência CORRETA: 
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Q2051381 Filosofia
Para o filósofo alemão Immanuel Kant (1724- 1804), a arte diferencia-se da natureza por ser uma atividade racional e livre. Assim, uma teia de aranha, embora possa parecer bela, não é uma obra de arte, já que se trata de uma tarefa mecânica e natural. O termo arte vem da palavra latina ars, que significa: 
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Q2028512 Filosofia

Os textos a seguir abordam a noção de causalidade em Spinoza e Hume:

[...] A respeito dos modos da natureza de Deus, estes derivaram necessariamente dessa natureza também, não de uma maneira contingente, e isso tanto se considerarmos a natureza divina absolutamente quanto se a considerarmos como determinada a agir de uma certa maneira. Além disso, Deus é causa desses modos não apenas na medida em que eles existem simplesmente, mas também na medida em que os consideramos como determinados a produzir algum efeito. (SPINOZA, 2007, p. 89)


Vendo pela primeira vez a comunicação de movimento por impulsão, por exemplo, no choque de duas bolas de bilhar, um homem não poderia afirmar que um evento estava conectado ao outro, mas apenas que eles estavam conjugados. Após observar diversas situações dessa natureza, ele passa a afirmar que os eventos são conectados. Que alteração aconteceu para dar origem a essa ideia nova de conexão? Nada além do fato de ele agora sentir que esses eventos estão conectados em sua imaginação, podendo predizer prontamente a existência de um deles a partir da aparição do outro. Assim, quando dizemos que um objeto está conectado a outro, isso significa apenas que eles adquiriram uma conexão em nosso pensamento, dando origem à inferência pela qual um se torna prova da existência do outro. (HUME, 2007, p. 106, grifos do autor).


SPINOZA, B. Ética. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.


HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.


Sobre a relação entre os textos, é correto afirmar que


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Q2028510 Filosofia

[...] se o universalismo abstrato é um tipo de particularismo que se estabelece como hegemônico e se apresenta como desincorporado, o universalismo concreto, que podemos extrair da carta de Césaire e das contribuições de Abdias do Nascimento, não esconde seu lugar de enunciação, suas influências corpo-políticas e geopolíticas. Este universalismo permite a coexistência de particulares, sem que cada particular precise se esconder atrás de uma ideia abstrata ou desincorporada. Diferentemente do universalismo abstrato, que estabelece uma relação vertical, o universalismo concreto supõe um projeto político que propõe relações e diálogos horizontais entre as diversas particularidades. (BERNARDINO-COSTA; MALDONADO-TORRES; GROSFOGUEL, 2018, p. 15)

BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Introdução. In:

Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.


De acordo com o texto, o universalismo

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Q2028509 Filosofia

Estar com aquela turma me fez refletir sobre o mito da sustentabilidade, inventado pelas corporações para justificar o assalto que fazem à nossa ideia de natureza. Fomos, durante muito tempo, embalados com a história de que somos a humanidade. Enquanto isso - enquanto seu lobo não vem -, fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ele é uma coisa e nós, outra: a Terra e a humanidade. Eu não percebo onde tem alguma coisa que não seja natureza. Tudo é natureza. O cosmos é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza. (KRENAK, 2019, p. 16-17)


KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.


Com base no texto, é correto afirmar que 

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Respostas
341: D
342: C
343: E
344: D
345: B
346: A
347: D
348: C
349: A
350: E
351: A
352: D
353: E
354: A
355: D
356: E
357: B
358: B
359: B
360: C