Questões de Filosofia - Linguagem e Pensamento para Concurso
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Guilherme de Ockham, considerado o iniciador do nominalismo, concebia os universais como:
“O ato de fala total na situação de fala total é o único fenômeno real que, em última análise, pretendemos elucidar”.
(AUSTIN, J. L. How to do things with words. Oxford: Clarendon Press, 1962, p. 147.)
J. L. Austin é um dos representantes da renovação em Filosofia da linguagem no século XX, ao propor um método de análise de questões filosóficas por meio do uso da linguagem entendida como modo de ação por meio das palavras.
Assinale a opção que identifica corretamente essa corrente contemporânea da Filosofia da linguagem.
As alternativas a seguir apresentam características da noção wittgensteiniana de jogo de linguagem, à exceção de uma. Assinale-a.
Sobre a Filosofia da linguagem comum, formulada no contexto da Universidade de Oxford em meados do Século XX, podemos afirmar:
I – É uma perspectiva filosófica que se preocupava em formalizar e disciplinar logicamente a linguagem, seguindo os passos de Frege e Russell.
II – É uma perspectiva filosófica que se preocupava em analisar as expressões tal como estas são usadas na linguagem natural falada, por vezes visando dissolver problemas filosóficos tradicionais.
III – Entre seus principais representantes estão John L. Austin e Peter F. Strawson.
IV – Austin introduziu noções, conceitos e distinções que foram fundamentais para o desenvolvimento da chamada pragmática no campo da filosofia da linguagem.
V – Strawson dedicou-se também ao que chamava de ''metafísica descritiva'', buscando capturar, por meio da análise da linguagem, conceitos do senso comum como corpo, pessoa, tempo e espaço.
Marque a alternativa CORRETA:
Coluna 1 Ideias
1. As palavras tratam de coisas do mundo exterior, porém a sentença em si possui mais significados para além da referência aos objetos.
2. As palavras significam impressões oriundas dos sentidos.
3. As palavras simbolizam ideias internas na mente dos indivíduos.
Coluna 2 Filósofos
( ) John Stuart Mill ( ) John Locke ( ) Gottlob Frege
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
BACON, F. Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Pará de Minas: M&M Editores. 2003. p. 129.
O trecho acima revela uma característica fundamental da filosofia do inglês Francis Bacon, um dos inauguradores do ciclo moderno de pensamento.
Tal característica está adequadamente resumida em:
A filosofia da linguagem do século XX surge como uma alternativa de explicação de nossa relação com a realidade como relação de significado, daí a importância da semiótica no século passado.
65. [...] Ao invés de indicar algo que seja comum a tudo o que chamamos linguagem, digo que não há uma coisa sequer que seja comum a estas manifestações, motivo pelo qual empregamos a mesma palavra para todas - mas são aparentadas entre si de muitas maneiras diferentes. Por causa deste parentesco, ou destes parentescos, chamamos a todas de “linguagens”.
[...]
116. Quando os filósofos usam uma palavra - “saber”, “ser”, “objeto”, “eu”, “proposição”, “nome” - e almejam apreender a essência da coisa, devem sempre se perguntar: esta palavra é realmente sempre usada assim na linguagem na qual tem o seu torrão natal? - Nós reconduzimos as palavras do seu emprego metafísico de volta ao seu emprego cotidiano. (WITTGENSTEIN, 2007, p. 116; 169, grifos do autor)
WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. In: MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
Com base nos trechos citados, é correto afirmar que
Segundo o Dicionário do Pensamento Marxista, a frase que melhor define o conceito de emancipação para o pensamento marxiano é:
Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte:
“E assim como uma coisa é dita verdadeira por comparação com a sua medida, assim também o sentido ou o intelecto cuja a medida é a coisa fora da alma. Donde, o sentido ser dito verdadeiro quando, pela sua forma, conforma-se à coisa existente fora da alma. E assim, entende-se que o sentido acerca do sensível próprio é verdadeiro. E também deste modo o intelecto que apreende aquilo-que-algo-é sem composição e divisão, sempre é verdadeiro como é dito no livro III Sobre a alma.”
(AQUINO, Tomás de. Exposição sobre o Perihermeneias. Livro I,
cap. 3. In AQUINO, 1999 pp. 89-90. - Comentário ao Tratado
da Trindade de Boécio).
I. A verdade se dá unicamente no intelecto, visto que “o que é”, estando fora da mente, não pode ser dito verdadeiro. II. A verdade se dá mais propriamente no intelecto, no juízo, mas todo ente é verdadeiro enquanto é. III. O fundamento da verdade é o ente, não o intelecto. IV. O fundamento da verdade é o intelecto, o juízo, ainda que o termo da verdade seja o “que é”.
Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte:
“E assim como uma coisa é dita verdadeira por comparação com a sua medida, assim também o sentido ou o intelecto cuja a medida é a coisa fora da alma. Donde, o sentido ser dito verdadeiro quando, pela sua forma, conforma-se à coisa existente fora da alma. E assim, entende-se que o sentido acerca do sensível próprio é verdadeiro. E também deste modo o intelecto que apreende aquilo-que-algo-é sem composição e divisão, sempre é verdadeiro como é dito no livro III Sobre a alma.”
(AQUINO, Tomás de. Exposição sobre o Perihermeneias. Livro I,
cap. 3. In AQUINO, 1999 pp. 89-90. - Comentário ao Tratado
da Trindade de Boécio).
Bernadete Abrão (Org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 63 (com adaptações).
Algum ministro não é honesto
Ora, todo ministro é poderoso.
Assinale a opção que apresenta a conclusão que, juntamente com as premissas apresentadas, torna o argumento válido.