Questões de Filosofia - Maquiavel e O Príncipe para Concurso
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“Não desconheço que muitos têm tido, e têm, a opinião de que as coisas do mundo são governadas pela fortuna e por Deus, de modo que a prudência dos homens não as poderia corrigir nem lhes ofertaria algum remédio. Dessa maneira, poder-se-ia pensar que ninguém deve se importar muito com elas, deixando-se simplesmente reger pela fortuna. Essa opinião é muito aceita na nossa época, pela grande variação das coisas, o que se percebe diariamente, fora de toda conjuntura humana. Em algumas ocasiões, quando considero o assunto, tendo a aceitá-lo. Apesar disso, e uma vez que nosso livre-arbítrio permanece, acredito poder ser verdadeiro o fato de que a fortuna arbitre metade de nossas ações, mas que, mesmo assim, ela nos permita governar a outra metade quase inteira” (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 2000).
O trecho apresentado sintetiza a visão de mundo do autor, de modo a entender que:
Um dos principais problemas colocados pelo pensamento político de Nicolau Maquiavel é o de encontrar mecanismos institucionais que impusessem a estabilidade das relações sociais numa época repleta de conflitos. A estabilidade social ocorreria, basicamente, através de duas formas de governo: o principado e a república, dependendo do estado em que se encontra uma determinada sociedade.
Sobre essa questão, NÃO é correto afirmar:
Nicolau Maquiavel, pensador florentino, é considerado o fundador da ciência política moderna ao conferir um destaque especial à esfera política em sua obra.
Em relação ao pensamento político de Maquiavel, é CORRETO afirmar:
À diferença dos pensadores antigos e medievais no que respeita às teorias políticas, Maquiavel funda o pensamento político da modernidade, ao oferecer respostas novas, laicas e objetivas para as novas situações históricas de seu tempo. A ruptura da teoria do referido autor com a tradição deve ser compreendida pela seguinte razão:
Ao tratar o fenômeno da religião, Maquiavel, em um primeiro momento, parece nos indicar apenas os acontecimentos históricos que narra no decorrer de seus escritos, exemplo que pode ser encontrado no capítulo onze de "O Príncipe". Discorrendo sobre os Estados eclesiásticos, afirma que todas as dificuldades em relação à fortuna e a virtù precedem ao momento da conquista, e, observa ele: mesmo sem virtù e sem fortuna, este modelo de Estado se mantém. Sobre isso, assinale apenas a assertiva VERDADEIRA: