Questões de Filosofia - O que é a Filosofia para Concurso
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Muitos filósofos referem-se ao pensamento como capacidade reflexiva de elaboração crítica; nesse sentido, esse pensamento é bem elaborado e cuidadoso na escolha de critérios e na construção da argumentação. Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta.
John Dewey, em Educação e Democracia, reforça seu apelo à educação, entendida como investigação científica, enfatizando a necessidade do pensar reflexivo em educação. A respeito desse assunto, julgue os itens que se seguem.
I Dewey aproveitou-se do método desenvolvido por Charles Sanders Peirce, aplicando-o à ciência, à arte, à lógica e à educação.
II Os estudantes devem tornar-se investigadores, aprendendo a lidar com problemas.
III Dewey distingue o pensamento comum do pensamento reflexivo.
IV O significado das ideias encontra-se, em seu aspecto prático, nos efeitos que exerce sobre o mundo.
V O indivíduo pensante é tão importante quanto a sociedade que questiona.
A quantidade de itens certos é igual a
Sílvio Gallo afirma: “Estou convencido de que é possível ensinar Filosofia, que é possível aprender Filosofia. Que é possível socializar este exercício de solidão...”
Américo Piovesan et al. Filosofia e ensino em debate. Ijuí: Unijuí, 2002, p. 194 (com adaptações).
Acerca desse pensamento, assinale a alternativa correta.
Nos estudos a respeito de estética de Adorno, constata-se que uma teoria dialética da cultura deve resistir não apenas à dicotomia abstrata entre cultura e vida material, como também à não menos abstrata negação da distinção entre elas. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
Ao discutir o papel do autor como produtor, Walter Benjamin, em sua teoria da Estética, afirma: “... A tendência é a condição necessária, mas jamais suficiente, para uma função organizatória das obras. Essa função exige, além disso, um comportamento orientador, didático, de quem escreve.”
Flávio R. Kothe (Org.). Walter Benjamin. São Paulo: Ática, 1991, p. 197 (com adaptações).
Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta.
Nascemos fracos, precisamos de força; nascemos desprovidos de tudo, temos necessidade de assistência; nascemos estúpidos, precisamos de juízo. Tudo que não temos ao nascer, e de que precisamos quando adultos, é-nos dado pela educação.
Rousseau. O Emílio ou da Educação. São Paulo: Bertrandbrasil, 1995, p. 10 (com adaptações).
A respeito do tema educação em Rousseau, assinale a alternativa correta.
Desde Platão e Aristóteles, passou-se a tratar os sofistas como um conjunto de pensadores e técnicos da palavra. A respeito desse tema, assinale a alternativa correta.
A partir das idéias do texto acima, assinale opção correta.
A nova legislação educacional brasileira parece reconhecer, afinal, o próprio sentido histórico da atividade filosófica e, por esse motivo, enfatiza a competência da filosofia para promover, sistematicamente, condições indispensáveis para a formação de cidadania plena. Em que pese essa competência, entretanto, cumpre destacar que, embora imprescindíveis, os conhecimentos filosóficos não são suficientes para o alcance dessa finalidade. Aliás, constitui quase um truísmo pedagógico afirmar que todos os conhecimentos, disciplinas e componentes curriculares da educação básica são necessários e importantes na formação de cidadania do educando. Nesse sentido, embora restaurando para a filosofia o papel que lhe cabe no contexto educacional, a legislação tratou igualmente de indicar como se deve corretamente dimensioná-la no ensino médio: a rigor, portanto, o texto refere-se aos conhecimentos da filosofia que são necessários para o fim proposto. Destarte, a fim de atender à demanda legal, devemos fazer um esforço para recortar, do vasto universo dos conhecimentos filosóficos, aqueles que imediatamente precisam e podem ser trabalhados no ensino médio, o que, convenhamos, não é tarefa fácil.
Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Parte IV: ciências humanas, p. 45 (com adaptações).
Acerca do assunto abordado no texto acima, assinale a opção correta.
Tendo como base o texto acima, assinale a opção correta.
A partir do texto acima, assinale a opção correta.
A respeito do texto acima e de conhecimentos relativos à questão da conceituação filosófica, assinale a opção correta.
Uma das figuras privilegiadas na adoção do poder pastoral pelo Estado moderno, nas instituições educacionais, é a figura do professor-pastor. Ele assume a responsabilidade pelas ações e pelo destino da turma e de cada um de seus integrantes. Ele se encarrega de cuidar do bem e do mal que possam acontecer dentro da sala de aula. Ele responde por todos os pecados que possam ser cometidos no seu espaço. Embora assuma modalidades leves e participativas, entre o professor e a turma há uma relação de submissão absoluta; sem o professor os alunos não saberiam o que fazer, como aprender, de qual maneira comportar-se. O professor ganhará a confiança de cada aluno para que ele lhe confie seus desejos, angústias e ilusões. Por último, lhe ensinará que sem alguma forma de sacrifício ou renúncia seria impossível desfrutar de uma vida feliz e de uma sociedade justa.
Walter Kohan. Infância: entre educação e filosofia. Belo Horizonte. Autêntica, 2003, p. 87-8 (com adaptações).
A partir das idéias desenvolvidas no texto acima, assinale a opção correta.
No final de as Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino, Marco Pólo e o Kublai Kan travam um diálogo sobre a cidade última, para onde todos os nossos caminhos nos levam.
Kublai — É tudo inútil, se o último porto só pode ser a cidade infernal, que está lá no fundo e que nos suga em um vórtice cada vez mais estreito. Responde Pólo — O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.
I. Calvino. As cidades invisíveis. São Paulo, Ed. Folha de São Paulo, 2003, p. 158 (com adaptações).
Acerca do assunto abordado no texto acima, assinale a opção correta.
Para que se possa falar realmente de história da filosofia, em sua completude, parece-me necessário estabelecer uma relação teorética, isto é, um diálogo com o clássico: pondo a ele perguntas (as nossas, as de sempre) e avaliando suas respostas às mesmas. Sem esta relação vital com o clássico a história da filosofia se torna passatempo de colecionador e o professor de filosofia, antiquário de loja de antiguidades. Especialmente para este diálogo torna-se necessária a superação de uma pretensa postura de neutralidade do historiador da filosofia (no nosso caso, do professor): será preciso declarar explicitamente sua postura filosófica para que essa mesma possa ser avaliada e colocada “na mesa”.
G. Cornelli. A lição dos clássicos: algumas anotações sobre a história da filosofia na sala de aula. In: S. e Danelon G. M. Gallo e G. Cornelli. Ensino de filosofia: teoria e prática. Unijuí, 2004, p. 194 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência, assinale a opção correta acerca da história da filosofia.
A partir da compreensão do uso da história da filosofia para o ensino apresentada no texto acima, assinale a opção correta.
Grande parte do nosso conhecimento é adquirida pela vivência. É um conhecimento intuitivo, carregado de signos que evidenciam o nosso universo cultural. O ponto de partida ideal para a transformação do saber intuitivo em saber consciente, do conhecimento adquirido pela vivência em conhecimento sistematizado é
Por reconhecer que o Dasein não é nem espírito, nem substância, Heidegger explica a estrutura e a constituição do homem como um ser-aí, um ser-no-mundo, por se tratar de (da)