Questões de Concurso Comentadas sobre o sujeito moderno em filosofia

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Q1970746 Filosofia
Texto 1:
Neste ensaio, “ciência normal” significa uma pesquisa estavelmente fundada sobre um ou mais resultados alcançados pela ciência do passado, aos quais uma comunidade científica particular, por certo período de tempo, reconhece a capacidade de constituir o fundamento de sua práxis posterior.
Texto 2:
Essas transformações dos paradigmas da óptica e da física constituem revoluções científicas, e a passagem sucessiva de um paradigma para outro, por meio da revolução, forma o esquema habitual de desenvolvimento de uma ciência madura. 
Qual o pensador cujas ideias são representadas pelos dois fragmentos acima é?
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Q1970743 Filosofia
Marx afirma, no pósfacio da 2ª edição alemã do Capital, que:
“Meu método dialético, em seus fundamentos, não é apenas diferente do método hegeliano, mas exatamente seu oposto. Para Hegel, o processo de pensamento, que ele, sob o nome de Ideia, chega mesmo a transformar num sujeito autônomo, é o demiurgo do processo efetivo, o qual constitui apenas a manifestação externa do primeiro. Para mim, ao contrário, o ideal não é mais do que o material, transposto e traduzido na cabeça do homem. (...)
(...) A mistificação que a dialética sofre nas mãos de Hegel não impede em absoluto que ele tenha sido o primeiro a expor, de modo amplo e consciente, suas formas gerais de movimento. Nele, ela se encontra de cabeça para baixo. É preciso desvirá-la, a fim de descobrir o cerne racional dentro do invólucro místico.”
(MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I. Tradução Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013. p.78-79)
Ao delimitar uma diferença entre sua dialética e a dialética hegeliana, Marx transporta sua dialética das ideias para a realidade social em contradição. Refletindo sobre a dialética em Marx, podemos AFIRMAR que: 
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Q1970739 Filosofia
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Karl-Otto Apel e Jurgen Habermas, ao desenvolver uma ética do discurso, tentam articular uma teoria ética para uma civilização tecnológica e científica que, com a globalização, lida com problemas universais. A fundamentação dessa ética, em Apel e Habermas, encontra-se no discurso.
Sobre a ética do discurso de Apel e Habermas, podemos AFIRMAR
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Q1970736 Filosofia
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Os textos acima expressam duas concepções centrais em teoria do conhecimento. Sobre estas concepções podemos AFIRMAR que: 
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Q1970735 Filosofia
“Nas obras filosóficas recentes, o termo “racionalismo” associa-se mais estreitamente com as posições de um grupo de filósofos do século XVII, isto é, Descartes, Spinoza, Leibniz e, algumas vezes, Malebranche. Esses pensadores são, às vezes, chamados de racionalistas continentais e geralmente são opostos aos assim chamados empiristas ingleses, Locke, Berkeley e Hume. Todos incluídos no primeiro grupo compartilham a ideia de que temos acesso não-empírico e racional à verdade sobre como o mundo é, e todos privilegiam a razão em relação ao conhecimento derivado dos sentidos ”
(AUDI, Robert. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DE CAMBRIDGE. Tradução de João Paulo Neto. et.al. São Paulo: Paulus, 2006. p.788.)
Sobre o racionalismo, podemos AFIRMAR:
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Q1970732 Filosofia
Leia o trecho a seguir:
“O que levou Kant a elaborar toda a prospectiva do criticismo foram as observações céticas de Hume, que, levando às últimas consequências a abordagem empirista, demonstrou a inconsistência das noções de espaço e de tempo, reduzindo-as a fruto de um simples hábito. Kant quis resolver esse desafio considerando o espaço e o tempo como duas formas sintéticas a priori da percepção.” (NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de Filosofia: das origens à idade moderna. São Paulo: Globo, 2005, p. 328).
Qual das alternativas a seguir traz a concepção kantiana de espaço e tempo?
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Q1970724 Filosofia
Em seu “Discurso sobre o método” Descartes traz regras que, segundo ele, devem ser seguidas com rigor se se deseja chegar a um conhecimento verdadeiro. Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que está INCORRETA quanto às regras do método cartesiano: 
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Q1919713 Filosofia

“Kant afirma que para que uma ação tenha um conteúdo moral, é necessário que ela atenda a dois critérios que são precisamente os critérios do a priori prático. Em primeiro lugar, é necessário que ela siga uma regra puramente formal, essa regra funciona como uma espécie de molde que se impõe sobre os conteúdos materiais da ação, conferindo-lhes seu caráter moral. Em segundo lugar, é necessário que ela seja motivada unicamente pelo conhecimento e pelo respeito que todos os seres racionais deveriam ter por essa forma de universalidade da ação. Desse modo, poderia se dizer da ação que ela adquire caráter universal e necessário. Kant admite que a ação moralmente correta possua alguma materialidade, mas não é o desejo por essa materialidade que deve motivar a ação, mas sim a conformidade ou o acordo da mesma com a forma da universalidade.” (DIAS, O. A Crítica de M. Scheler ao Formalismo na Ética de I. Kant. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2017. p. 17. Destaque nosso.)


Sobre o sentido da palavra “conformidade” no trecho citado, assinale a alternativa correta.

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Q1919712 Filosofia

Trazida até o século XIII por uma tradição na história da filosofia, a chamada sindérese é, segundo Tomás, parte responsável pela apreensão dos primeiros princípios da razão prática.

Sobre a sindérese no pensamento de Tomás de Aquino, assinale a alternativa correta.

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Q1897176 Filosofia
A partir da leitura da obra Teoria dos sistemas e direito penal radical, de Alexandre Kassama, assinale a alternativa correta.
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Q2676118 Filosofia

A Filosofia nos diferentes períodos históricos (grega, medieval, moderna e contemporânea) estabeleceu uma relação distinta com a educação e a ciência. Sobre o assunto é correto afirmar:

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Q2669519 Filosofia

Filósofo (384 AC) que acreditava que quando uma pessoa não verbalizasse, consequentemente não possuía linguagem, tão pouco pensamento.

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Q2424102 Filosofia

O chamado ceticismo em relação ao mundo exterior, tal como se manifesta na filosofia moderna, problematiza a:

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Q2422967 Filosofia

Uma característica da filosofia escolástica é unir procedimentos da fé e procedimentos da razão − ponto capital a cujo respeito cometeram-se muitos erros. Entretanto, a posição da maioria dos autores, em especial de São Tomás, é inteiramente clara:


I. Fé e razão provêm ambas de Deus − logo, não se podem opor realmente.

II. Como a razão humana não pode ter a pretensão de ser a Razão absoluta, deve aceitar o controle da fé.

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Q2030748 Filosofia
“Seria infantil esperar que qualquer um queira ou possa se tornar um filósofo profissional; é justamente essa a concepção em relação à qual tenho profundas desconfianças. Não queremos impor aos nossos estudantes a deformação profissional daqueles que automaticamente consideram sua própria área de atuação como sendo o centro do mundo. A filosofia só faz jus a si mesma quando é mais do que uma disciplina específica” (ADORNO, 1995, p. 53).

O texto acima aborda o modelo de formação filosófica que não implica apenas na profissionalização do saber. Desse modo é incorreto afirmar que
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Q2030741 Filosofia
A importância da psicanálise para a filosofia é justamente que com a noção de inconsciente, Freud mostrou a impossibilidade de um fechamento sobre si do discurso, ou seja, do projeto de uma perfeita transparência do sujeito sobre si mesmo.
PEREIRA, P. Ondina. Psicanálise e Filosofia: uma relação entre experiência psicanalítica e atividade filosófica In: Psychê - Ano VIII - nº 14 - São Paulo - jul-dez/2004 — p. 10


Segundo Sofia Vanni Rovighi, “o inconsciente já passara a fazer parte da doutrina de alguns filósofos” – nesse sentido, o inconsciente de Freud apresenta a novidade de não ser a mera negação do consciente, mas é inconsciente ativo e onipotente e se aproxima bastante da concepção de “vontade” em  
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Q2030738 Filosofia
O verdadeiro é o todo. Mas o todo é somente a essência que se implementa através do seu desenvolvimento. Sobre o absoluto, deve-se dizer que é essencialmente resultado.
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do espírito. Vozes, 1992, p. 31.

Para Hegel, a verdade última de seu “Ser” se encontra na articulação que cada coisa concreta exerce com o “espírito absoluto” – a essa articulação Hegel chamou
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Q2030736 Filosofia
A Filosofia Moderna, desde Descartes a Hegel, seria uma reflexão crítica sobre o fato da nova ciência, seria a ciência que se sabe a si mesma. ZUBIRI, Xavier. Sobre el problema de la filosofia. Revista del Ocidente, 1933, p.53. (Adaptado)


Considerando a filosofia cartesiana, avalie as afirmações a seguir.
I. Para Descartes, o Ser e sua estrutura são criações arbitrárias de Deus. II. Estão entre os princípios dessa filosofia: Dúvida metódica e o cogito. III. A bondade não implica uma livre decisão da vontade. IV. O pensar enquanto tal, não possui e não implica segurança ontológica.

É correto apenas o que se afirma em 
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Q2030735 Filosofia
Escutando não a mim, mas ao Logos, é sábio entrar em acordo para dizer a mesma coisa: tudo é um.) Heráclito de Eféso (Frag. 50)

Com relação ao logos em Heráclito de Éfeso, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas a seguir:

Referindo-se ao estilo ________________, Heidegger opina que, em vez de ser denominado de “____________”, Heráclito poderia e deveria ter sido chamado de “_______________”, pois o que ele escreve no seu estilo _______________, “clarifica e faz brilhar a linguagem do pensar”. Esta claridade, porém, é uma claridade sui generis, pois tem o fascínio e o enigma dos relâmpagos. De um modo fugaz e efêmero, os relâmpagos, com seus repetidos clarões, iluminam a escuridão da noite, mas não conseguem transformá-la na claridade do dia.
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Q2030732 Filosofia
Ludwig Wittgenstein é um filósofo de fundamental importância para o campo das reflexões filosóficas sobre a linguagem. Em relação a sua obra está incorreto afirmar que 
Alternativas
Respostas
201: A
202: B
203: A
204: C
205: D
206: E
207: C
208: B
209: C
210: C
211: C
212: C
213: C
214: A
215: C
216: A
217: E
218: A
219: B
220: D