Questões de Concurso
Comentadas sobre o sujeito moderno em filosofia
Foram encontradas 448 questões
( ) A patrística tem como base o pensamento de Platão, enquanto a escolástica busca suas referências no pensamento aristotélico.
( ) Para a escolástica, a razão e fé ocupam espaços distintos e irreconciliáveis na construção do conhecimento; enquanto para a patrística, razão e fé precisam ter a mesma importância.
( ) Enquanto a escolástica surgiu nas escolas romanas, durante o último século do Império Romano, a patrística nasceu nas universidades medievais europeias do século XII.
( ) A patrística desenvolveu a apologética, como forma de defesa do cristianismo. ( ) Anselmo de Cantuária, Roger Bacon e Pedro Abelardo são pensadores associados à escolástica.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Assinale a alternativa correta a respeito do pensamento de Kant acerca do conceito de esclarecimento.
A partir da afirmação acima e do pensamento de Heidegger, é correto afirmar que o ser é:
Coluna 1 Ideias
1. As palavras tratam de coisas do mundo exterior, porém a sentença em si possui mais significados para além da referência aos objetos.
2. As palavras significam impressões oriundas dos sentidos.
3. As palavras simbolizam ideias internas na mente dos indivíduos.
Coluna 2 Filósofos
( ) John Stuart Mill ( ) John Locke ( ) Gottlob Frege
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Atribuir autoconsciência a um indivíduo significa atribuir a ele:
O chamado ceticismo em relação ao mundo exterior, tal como se manifesta na filosofia moderna, problematiza a:
Uma característica da filosofia escolástica é unir procedimentos da fé e procedimentos da razão − ponto capital a cujo respeito cometeram-se muitos erros. Entretanto, a posição da maioria dos autores, em especial de São Tomás, é inteiramente clara:
I. Fé e razão provêm ambas de Deus − logo, não se podem opor realmente.
II. Como a razão humana não pode ter a pretensão de ser a Razão absoluta, deve aceitar o controle da fé.
Segundo Latour (2020), no livro Diante de Gaia: Oito conferências diante na natureza no Antropoceno termos como: novo regime climático, grande aceleração e pontos de inflexão estão sendo discutidos no meio científico. Ao que tudo indica, já podemos nos considerar habitando a época geológica do Antropoceno. Em relação ao tema:
1. Batizar uma época geológica de Antropoceno significa reconhecer que a força mais importante a moldar a terra é ação humana sobre o globo, ação que já pode ser considerada equivalente a um evento geológico, pois produziu mudanças sem ponto de retorno. Mudanças na sedimentação dos rios pela construção de barragens, mudança na acidez dos oceanos, introdução no ambiente de produtos químicos até então inexistentes, radiação artificial, extinções abruptas de espécies e construções humanas espalhadas pelo planeta em escala global.
2. Latour (2020) nos alerta que vivemos em modo de negação diante das mudanças climáticas, da acidificação dos oceanos, devastação de áreas naturais por meio do desmatamento e queimadas, extinção em massa de espécies que mal tivemos tempo de conhecer. Há por um lado a tomada de consciência do problema, por outro, um movimento de negação. O autor chama isso de "loucura da denegação". Vivemos nossas vidas como se as questões ambientais não fossem problema nosso, como se estivéssemos desacoplados desse planeta e esse fosse um problema das novas gerações.
3. Chamar nossa época se Antropoceno implicaria que ainda estamos no Período Quaternário, tendo saído do Holoceno e ingressado no Antropoceno. Ainda não sabemos se o limite temporal oficial do Antropoceno será no início da era industrial ou nas primeiras explosões atômicas em 1945 pelos sinais de radioatividade artificial.
Deus é inteligível, e inteligíveis são também os princípios das ciências; todavia, há notável diferença entre as duas coisas. Com efeito, tanto a terra como a luz são visíveis, mas a terra não pode ser vista se a luz não brilhar. Deve-se, portanto, crer que também os conhecimentos que são transmitidos nas ciências, e que todo aquele que é capaz de entender admite sem nenhuma dúvida serem verossímeis, não podem ser compreendidos se não forem iluminados por outra coisa, como por um sol deles. Portanto, como no sol natural, podemos observar três coisas: que existe, que resplandece e que ilumina, assim, naquele Deus escondido que queres conhecer, existem três outras coisas: que existe, que é inteligível e que torna inteligíveis todas as outras coisas.
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Agostinho, Solilóquios, 1, 8, 15. In: REALE, G.; ANTISIERI, D. História
da filosofia: patrística e escolástica. Volume 2. Tradução de Ivo Storniolo.
São Paulo: Paulus, 2003, p. 107, com adaptações.
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Com base em seus conhecimentos a respeito de Santo Agostinho e no excerto apresentado, no que se refere ao pensamento agostiniano, assinale a alternativa correta.
Eis por que considerarei de novo o que acreditava ser, antes de me empenhar nestes últimos pensamentos; e de minhas antigas opiniões suprimirei tudo o que pode ser combatido pelas razões que aleguei há pouco, de sorte que permaneça apenas precisamente o que é de todo indubitável. O que, pois, acreditava eu ser até aqui? Sem dificuldade, pensei que era um homem. Mas que é um homem?
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DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
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Esse excerto decorre de um processo investigativo que visa a encontrar o que promoveria a certeza acerca do ser do sujeito. Por isso, na Segunda Meditação, Descartes afirma que, apesar de se ter certeza de que se é, ainda é necessário investigar o que se é, uma vez que essa determinação impedirá que o sujeito se tome imprudentemente como sendo outra coisa. De acordo com o pensamento de Descartes, assinale a alternativa em que a indagação “Que é o homem?” é respondida corretamente.
O existencialismo é um humanismo trata-se de um texto escrito por Jean-Paul Sartre, que visa a defender sua filosofia das críticas que havia recebido. Uma delas é o uso indevido do termo existencialismo para designar pessoas, ações, situações etc. Em busca, então, de restabelecer o significado terminológico, Sartre explica o sentido da frase “a existência precede a essência”.
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No que tange ao existencialismo sartreano, assinale a alternativa correta.
É preciso partir de dados indubitáveis para, com base neles, construir depois o edifício filosófico. Em suma, procuram-se evidências estáveis para colocar como fundamento da filosofia: “sem evidência não há ciência”, dirá Husserl nas Pesquisas lógicas. Os limites da evidência apodítica representam os limites de nosso saber. Assim, é preciso buscar coisas manifestas, fenômenos tão evidentes que não possam ser negados.
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REALE, G.; ANTISSIERI, D. História da filosofia, 6: de Nietzsche à Escola
de Frankfurt. São Paulo: Paulus, 2005, com adaptações.
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Com base nessas informações e na fenomenologia de Husserl, assinale a alternativa correta.
[...] nenhum conhecimento em nós precede a experiência, e todo o conhecimento começa com ela. Mas, embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele se origina justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o nosso conhecimento de experiência seja um composto daquilo que recebemos por impressões e daquilo que nossa própria faculdade de conhecimento [...] fornece de si mesma. [...] Tais conhecimentos denominam-se a priori e distinguem-se dos empíricos, que possuem suas fontes a posteriori, ou seja, na experiência.
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COMTE. Curso de filosofia positiva. 1a lição, II.
São Paulo: Abril Cultural, 1978, com adaptações.
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Com base no excerto e no pensamento de Kant, assinale a alternativa que indica a perspectiva mediante a qual o filósofo investiga o problema do conhecimento.
A tarefa de construir uma ordem nova e melhor para substituir a velha ordem defeituosa não está hoje na agenda — pelo menos não na agenda daquele domínio em que se supõe que a ação política resida. O “derretimento dos sólidos”, traço permanente da modernidade, adquiriu, portanto, um novo sentido e, mais que tudo, foi redirecionado a um novo alvo.
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BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução de Plínio
Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 12, com adaptações.
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No que tange à Modernidade líquida de Zygmunt Bauman, assinale a alternativa que apresenta característica desse termo
A Escola de Frankfurt surgiu do Instituto de Pesquisa Social, fundado em Frankfurt no início da década de 1920. Em 1931, Max Horkheimer tornou-se diretor do instituto e, com ele, a escola se caracterizou como centro de elaboração e propagação da teoria crítica da sociedade.
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REALE, Giovane; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: de
Nietzsche à Escola de Frankfurt. Volume 6. São Paulo: Paulus, 2006, p.
4690, com adaptações.
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No que concerne à Escola de Frankfurt e à teoria crítica da sociedade, assinale a alternativa correta.
BACON, F. Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Pará de Minas: M&M Editores. 2003. p. 129.
O trecho acima revela uma característica fundamental da filosofia do inglês Francis Bacon, um dos inauguradores do ciclo moderno de pensamento.
Tal característica está adequadamente resumida em: