Questões de Concurso
Sobre teorias do sujeito na filosofia moderna em filosofia
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Ainda não foi criada uma filosofia natural pura. As existentes acham-se infectadas e corrompidas: na escola de Aristóteles, pela lógica; na escola de Platão, pela teologia natural; na segunda escola de Platão, a de Proclo e outros, pela matemática, a quem cabe rematar a filosofia e não engendrar ou produzir a filosofia natural.
Francis Bacon. Novum Organum.
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, de acordo com a filosofia de Francis Bacon.
Para Francis Bacon, o conhecimento científico não admite
a noção de forma, tendo daí surgido sua crítica incisiva
a Aristóteles, que propôs a noção de causa formal.
José, taxista, passa por dificuldades financeiras. Seu pai, doente, requer tratamento que a família não pode custear. Certo dia, tendo constatado que a mala esquecida por um passageiro em seu táxi estava repleta de dinheiro, José vislumbrou a possibilidade de ficar com o dinheiro e utilizá-lo no tratamento de seu pai. Após muito refletir, José chegou à conclusão de que o correto seria devolver o dinheiro a seu proprietário e levou a mala com o dinheiro à delegacia de polícia.
Nessa situação hipotética, a atitude de José de devolver o dinheiro
Kant, no campo da razão prática, estimou positivamente os préstimos do senso comum. Ele, de fato, declarou na Crítica da razão pura: “A mais alta filosofia, em relação aos fins essenciais da natureza humana, não pode levar mais longe do que a direção apontada pelo senso comum”. E, na Fundamentação da metafísica dos costumes, seção I, ele afirmou: “E aqui não nos podemos furtar a certa admiração ao ver como, no senso comum, a capacidade prática de julgar se avantaja tanto sobre a teórica (...). No campo prático (discernimento do dever), a capacidade de julgar do senso comum mostra suas vantagens quando exclui das leis práticas os impulsos sensíveis. Ele se torna, então, sutil; (...) e — o que é sumamente importante — pode, nesse caso, esperar ser bem-sucedido na tarefa de determinar o valor das ações, tão bem quanto qualquer filósofo; mais ainda, pode proceder com maior segurança do que este, porque o filósofo, não dispondo de outros princípios diferentes do senso comum, pode ser facilmente perturbado e desviado do reto caminho por uma multiplicidade de considerações estranhas ao caso”.
I. Kant. apud Arcângelo R. Buzzi. Introdução ao pensar. Petrópolis: Vozes, 13.ª ed., 1984, p. 102-3.
No tocante às ideias expostas no texto acima, assinale a opção correta.
O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.
Um conceito central na moral existencialista é o de
responsabilidade, que se correlaciona com os conceitos
de consciência e liberdade.
O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.
No existencialismo sartreano, o devir fica marcado pela
forma de existência do “ser-para-si”.
O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.
Para o Existencialismo, a essência precede a existência,
na medida em que considera essencial ao ser humano
sua liberdade.
O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.
De Kierkegaard o Existencialismo herdou a perspectiva
anti-hegeliana ao considerar que a existência humana se
apresenta como projeto individual, que não se insere em
um devir pré-determinado da história.
O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.
A ideia central do Existencialismo é a de que o ser
humano detém uma liberdade que só lhe pode ser
subtraída à força.
Considera-se que a filosofia surgiu na Grécia Antiga, com os filósofos ditos pré-socráticos. No que se refere aos filósofos pré-socráticos e a alguns filósofos posteriores, julgue o item que se segue.
Platão retoma o construto de Não-Ser em sua filosofia do
conhecimento, atribuindo o Não-Ser a uma discrepância
entre o juízo humano e a existência concreta do mundo
das ideias.
Friedrich Nietzsche dedicou boa parte de sua obra ao tema da moral. Seu trabalho terminou por constituir-se, em grande medida, em uma contraposição às perspectivas kantianas acerca do tema. A respeito do pensamento moral desses dois grandes filósofos, julgue o item a seguir.
Tanto em Kant quanto em Nietzsche pode-se divisar uma
noção de heteronomia, ainda que cada sistema filosófico
dê à noção diferente conceituação.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
Na perspectiva hobbesiana, o contrato social é uma espécie de transferência de poder dos indivíduos para o Estado, que exerce seu poder pelo uso da força, evitando que os indivíduos, devido a sua natureza bélica, destruam-se mutuamente.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
Os filósofos denominados de contratualistas, buscando fundamento racional do poder soberano de modo que sua legitimação não recorresse a qualquer fundamento religioso ou divino, encontraram, na ideia de contrato social, a fonte da legitimidade da soberania do Estado.