Questões de Fisioterapia - Semiologia (Patologia, Clínica Geral e Patologia) para Concurso
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Sabemos que a escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, podendo causar assimetria e dor. Quanto à classificação da escoliose, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1. Escoliose Idiopática.
2. Escoliose Paralítica.
3. Escoliose Congênita.
4. Escoliose Postural.
5. Escoliose Antálgica.
Coluna 2
( ) Determinada pela presença de um membro inferior mais longo do que o contralateral. O tratamento está relacionado à sua equalização com elevação do salto ou utilização de palmilha de compensação. Quando o encurtamento for maior que 3 cm, pode haver indicação de cirurgia de alongamento ósseo.
( ) É a mais comum, em 80% dos casos, sem causa definida. Está relacionada ao desenvolvimento musculoesquelético. Habitualmente, não determina dor, exceto na idade adulta (associada à artrose vertebral). Apresenta-se, geralmente, em forma de “S”, com uma curva primária e outra secundária, de compensação.
( ) Está relacionada a um mecanismo de proteção. O desvio da coluna vertebral é secundário a uma patologia principal, geralmente, encontrada nas lombalgias ou lombociatalgias por hérnia de disco. O tratamento da causa desencadeante promove a regressão total da escoliose.
( ) Está relacionada a patologias de origem neuromuscular, tais como poliomielite, paralisia cerebral e a lesões traumáticas do sistema nervoso central, atingindo encéfalo, meninges ou medula. Pela paralisia ocorre predomínio de um grupo muscular, levando ao aparecimento do desvio da coluna vertebral no plano sagital, coronal e transverso. Estas escolioses seguem o curso da doença original e progridem à medida que avança a paralisia da musculatura que mantém a posição anatômica da coluna.
( ) Relacionada à malformação das vértebras, sendo facilmente identificada nas radiografias. Estes defeitos ocorrem entre a segunda e quarta semana de vida embrionária, aparecendo as espinhas bífidas, espondilólises, espondilolistese e as duas principais causas de escoliose congênita, ou seja, as hemivértebras e as barras ósseas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
I-Sintomas neurológicos e psiquiátricos, como dificuldade com a memória, concentração e capacidade de realizar tarefas cotidianas, dores de cabeça frequente e fadiga são queixas comuns em pacientes com infecção pelo Covid-19.
II-Como o patógeno agressor é de origem respiratória, não há relação das manifestações neurológicas e psiquiátricas com o Covid-19.
III-Pessoas vulneráveis, como as com idade avançada e doença cardíaca, são mais propensas a eventos cerebrovasculares, como trombose, acidente vascular cerebral e infarto, o que sugere uma inflamação endotelial e distúrbios de coagulação nesses pacientes.
IV-É possível que a neuroinflamação e a lesão neuronal encontrada no COVID-19 possa desencadear ou acelerar desenvolvimento futuro de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer ou Parkinson.
É CORRETO o que se afirma em:
Paciente com diagnóstico clínico de infecção por COVID-19 é encaminhado à Reabilitação Cardiopulmonar. Na avaliação inicial, o fisioterapeuta fez os seguintes testes:
(1)Teste de Levantar e Sentar de 1 minuto (TLS1m), onde o paciente atingiu 43% do seu valor predito, com SpO2 inicial de 96% e SpO2 final de 94%.
(2)Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6m), no qual o paciente atingiu 62% da sua distância predita, com SpO2 inicial de 96% e SpO2 final de 89%.
(3)Força de preensão palmar (FPP), através da Dinamometria, no qual a força de sua mão dominante atingiu 52% do valor predito e na mão não dominante, 35% do valor predito.
(4)Força muscular respiratória, através da manovacuometria, onde PIMáx atingiu 48% do valor predito e PEMáx, 55% do valor predito.
Com relação ao diagnóstico físico-funcional, o Fisioterapeuta fez a seguinte interpretação:
I-O TSL1m avalia principalmente força muscular de membros inferiores, sendo o diagnóstico fisioterapêutico interpretado como fraqueza muscular de membros inferiores.
II-O TC6min avalia a tolerância ao esforço e o Fisioterapeuta diagnosticou o resultado do teste como intolerância ao esforço e dessaturação ao esforço.
III-A dinamometria de preensão palmar avalia a força muscular periférica ou global. O Fisioterapeuta diagnosticou como fraqueza de musculatura periférica moderada.
IV-Manovacuometria avalia força muscular respiratória. O Fisioterapeuta diagnosticou como força muscular respiratória normal.
É CORRETO o que se afirma em:
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
1. A contínua contração concêntrica dos músculos ísquiotibiais ajuda a desacelerar a perna para o contato do calcanhar na fase de apoio da marcha.
2. O músculo quadríceps e sua fáscia podem tornar-se aderentes ao local fraturado e pode ficar afetado o mecanismo de deslizamento desses segmentos.
3. Os músculos ísquiotibiais podem sofrer encurtamento quando o joelho é mantido em flexão, ou por uma possível redução do comprimento do fêmur.
4. O encurtamento dos ísquiotibiais impede a completa extensão do joelho, quando o quadril está flexionado.
5. A aderência do músculo quadríceps raramente causa dor na contração muscular que possa levar a alteração do ciclo da marcha.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
I - A doença de Parkinson foi descrita por James Parkinson em 1917 e era chamada de Paralisia Agitante.
II - Definida como doença não degenerativa e acomete em geral pessoas idosas.
III - Tem causa desconhecida e a sua prevalência aumenta com a idade.
IV - Compreende grupo de distúrbios caracterizados por: tremor, perturbação do movimento voluntário, postura e equilíbrio.
V - Afeta SNC, principalmente a ponte e o bulbo.