Questões de Fonoaudiologia - Audiologia para Concurso

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A presença de resposta na observação do comportamento auditivo com instrumentos (“bandinha”) não descarta a existência de perdas auditivas leves ou unilaterais.

O exame do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE/BERA) é considerado padrão-ouro na avaliação audiológica nessa população.

A logoaudiometria é um exame baseado na detecção e no reconhecimento auditivo da fala, sendo de realização inviável, portanto, em crianças que não apresentem linguagem falada.

A pesquisa das Emissões Otoacústicas Evocadas (EOA) transientes é recomendada para avaliar a funcionalidade das células ciliadas internas (CCI), localizadas na cóclea.

A timpanometria é um exame reservado para crianças a partir dos 7 meses de idade cronológica, pois, antes disso, um teste de funcionalidade da orelha média seria impreciso.

A atenuação interaural mínima considerada na pesquisa dos limiares por condução aérea é de 0 dBNA.

É preciso comparar o limiar auditivo obtido por condução aérea na orelha testada com o obtido por condução aérea na orelha não testada para verificar a necessidade do uso do mascaramento.

O nível de sensação do ruído deverá ser, no mínimo, 10 dB superior à sensação do tom puro na cóclea não testada.

Após a aplicação do mascaramento, o limiar auditivo obtido anteriormente pode continuar o mesmo ou melhorar.

O supermascaramento ocorre quando o ruído mascarador é apresentado na intensidade máxima na orelha não testada, sem interferir na resposta da orelha testada.

A atuação do fonoaudiólogo no PCA deve focar a descrição dos resultados audiológicos dos trabalhadores, com a realização de exames audiométricos.

Identificar os fatores determinantes dos agravos à saúde dos trabalhadores para que o fonoaudiólogo elabore ações coletivas de prevenção auditiva é função que cabe ao gestor da empresa.

Incluir no PCA a ação com trabalhadores que já apresentam alterações auditivas não é recomendado, visto que isso pode atrasar o andamento do programa na empresa.

Um PCA é considerado plenamente estruturado e eficiente quando não ocorrerem novos casos de perda auditiva ou qualquer piora nos limiares auditivos por questões ocupacionais por um período de dois anos.

Na etapa de monitoramento auditivo, em caso de exposição a agentes químicos ototóxicos, são recomendados exames que identifiquem lesões em vias auditivas e córtex.