Questões de Concurso
Sobre fonoaudiologia hospitalar em fonoaudiologia
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I. Em tumores nos quais existe a necessidade de remoção da laringe em sua totalidade ou em casos de tumores da hipofaringe com necessidade de remoção da laringe, o fechamento da faringe remanescente pode, na maioria dos casos, ser feito de forma primária, sendo realizado de duas formas – transversal ou em T.
II. Na fase preparatória oral, a disfagia pode se manifestar devido aos efeitos do tratamento radioterápico na motilidade orofaríngea, pela ausência ou falta de elementos dentários e pela adaptação do jogo pressórico dos músculos constritores médios e inferiores. Os efeitos da radioterapia, como a alteração do paladar, a redução da produção de saliva e fibrose muscular associadas à falta de elementos dentários podem interferir no status da fase preparatória-oral e comprometê-la.
III. A bolsa de parede anterior é uma alteração que pode contribuir para a presença de disfunções na fase faríngea. Alguns pacientes apresentam estases sintomáticas/assintomáticas na região da bolsa, regurgitação e dificuldade no clareamento desses resíduos e consequente aumento do tempo de trânsito faríngeo. Entretanto, é importante considerar que a mera presença de alteração anatômica não indica uma disfunção.
Está correto o que se afirma em
Assinale a alternativa CORRETA sobre a anatomia e fisiologia do sistema nervoso central e periférico, e sua relação com a Fonoaudiologia.
I. Desenvolvimento neuropsicomotor típico.
II. Atraso do desenvolvimento da linguagem.
III. Dificuldades em atividades de processamento das informações auditivas.
Quais estão corretas?
( ) São consideradas causas não obstrutivas de vias aéreas que levam à respiração oral: hábitos parafuncionais e malformações craniofaciais, como alterações de mandíbula ou de língua, presentes em quadros sindrômicos.
( ) Entre as causas obstrutivas das vias aéreas que podem levar à respiração oral, estão rinites, hipertrofia de cornetos, trauma nasal, desvio septal, hipertrofia de tonsilas palatinas e/ou faríngeas.
( ) As alterações no comportamento do respirador bucal descritas na literatura vêm sendo consideradas como consequentes da apneia obstrutiva do sono, presente em alguns casos de obstrução de vias áreas superiores.
( ) O respirador oral pode apresentar sonolência, cansaço, provocando a diminuição da concentração e, na tentativa de manter-se acordado, ansiedade, irritabilidade, impaciência, agitação, agressividade, mau humor, desânimo, entre outras.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
( ) Tabagismo.
( ) Alcoolismo.
( ) Infecção por Papiloma Vírus Humano (HPV).
( ) Respiração oral.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
( ) O limiar auditivo detectado com a tecnologia de triagem AABR é ligeiramente mais alto (40 a 45 dB) em comparação com a tecnologia EOA (30 a 35 dB).
( ) Uma triagem de alta qualidade implica que os bebês estejam dormindo ou descansando silenciosamente, sem movimentos durante o período da triagem.
( ) Bebês com atresia do canal auditivo em uma ou ambas as orelhas, ou com deformidades visíveis do pavilhão auricular devem ser encaminhados para avaliação audiológica diagnóstica imediatamente após a alta hospitalar.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Acerca da disfagia mecânica e dos quadros de gagueira, julgue o item seguinte.
A radioterapia na região de cabeça e pescoço em pacientes com câncer nessa área pode desencadear sequelas como ulcerações e sangramentos da mucosa oral, o que explica a dificuldade na mastigação e no controle sensorial e motor do alimento, bem como a redução da amplitude do movimento e da força de língua e laringe, que resulta em uma disfagia orofaríngea mecânica.
No que se refere ao diagnóstico e ao tratamento das disfagias mecânicas e neurogênicas, julgue o item a seguir, relativo à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Relacionam-se aos efeitos do refluxo gastroesofágico (RGE) hipotonia do esfíncter esofágico superior, hipertonia do esfíncter esofágico inferior, esôfago em quebras-nozes (EQN) e espasmos esofágicos, configurando um quadro de disfagia esofágica/baixa.
A respeito do tratamento de pacientes portadores de fissura labiopalatina, julgue o item seguinte.
Em paciente bebê portador de fissura labiopalatina, o tratamento fonoaudiológico precoce, preferencialmente na maternidade, é fundamental para verificar a possibilidade de aleitamento materno e, se necessária, a prescrição de mamadeira ou outra via de alimentação que assegure nutrição e hidratação adequadas.
No que concerne à atuação fonoaudiológica em casos de traumas de face e cirurgia ortognática, julgue o item a seguir.
A via oral de alimentação do paciente vítima de trauma de face deverá ser liberada após a realização de um exame objetivo de deglutição (videoendoscopia ou videofluoroscopia da deglutição), que é imprescindível para possibilitar a avaliação das estruturas.