Questões de Concurso
Sobre fonoaudiologia hospitalar em fonoaudiologia
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( ) O fonoaudiólogo que atua em âmbito hospitalar deve desenvolver ações que contribuam para a promoção, prevenção e restabelecimento da saúde e o aprimoramento da comunicação.
( ) A princípio a inserção do fonoaudiólogo em hospitais foi marcada pela intervenção em disfagia exclusivamente.
( ) É necessário que as equipes de saúde saibam lidar com emoções e invistam na capacidade de escuta, além de perceber o sujeito numa dimensão subjetiva.
As afirmativas são, respectivamente,
No Brasil, a atuação do fonoaudiólogo hospitalar é essencial em diversas áreas, inclusive em cuidados paliativos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados paliativos são oferecidos a pacientes com doenças ameaçadoras da vida para melhorar a qualidade de vida desses pacientes e suas famílias, por meio da prevenção e alívio do sofrimento. Em um hospital público, Dona Vera, 68 anos, foi diagnosticada com câncer de pulmão em estágio avançado e encontra-se em cuidados paliativos. Sua principal queixa é a dificuldade para engolir alimentos e líquidos, o que tem prejudicado sua nutrição e hidratação, além de afetar sua capacidade de se comunicar eficazmente com a família e a equipe de saúde.
Considerando o papel do fonoaudiólogo hospitalar em cuidados paliativos, é CORRETO afirmar que:
De acordo com Wulf (2020), a análise forense da fala envolve a utilização de técnicas específicas para a identificação de características linguísticas, vocais e articulatórias que auxiliam na elucidação de crimes.
Fonte: WULF, A. N. et al. Ferramentas e Protocolos Utilizados na Perícia Criminal Relacionados à Voz: Revisão de Literatura. Distúrbios Da Comunicação, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 52–63, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i1p52-63
Considerando os seus estudos acerca da Perícia em Fonoaudiologia, qual das alternativas a seguir é uma prática recomendada para garantir a qualidade do material sonoro utilizado em investigações criminais?
Segundo Rossi et al. (2021), os pacientes com câncer de cabeça e pescoço frequentemente enfrentam desafios significativos na comunicação e na deglutição devido aos tratamentos agressivos. A American Speech-Language-Hearing Association (ASHA) acrescenta que entre 50% a 75% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço necessitam de algum tipo de intervenção fonoaudiológica devido a problemas relacionados à deglutição (disfagia), voz (disfonia) e comunicação (afasia).
Fonte: ROSSI, V. C. et al. Speech therapy in head and neck cancer. Braz J Otorhinolaryngol, 2021;87:495---6. DOI: https://doi.org/10.1016/j.bjorl.2021.02.002AMERICAN SPEECH-LANGUAGE-HEARING ASSOCIATION. American Speech-Language-Hearing Association (ASHA). Disponível em: https://www.asha.org/. Acesso em: 6 jul. 2024
Considerando a atuação do fonoaudiólogo nesse contexto, analise as afirmações a seguir.
I- O fonoaudiólogo participa ativamente na equipe multidisciplinar, atuando no momento do diagnóstico e orientação pré-cirurgia por meio de técnicas para a produção de voz esofágica ou traqueoesofágica para evitar possíveis sequelas.
II- A quimioterapia e radioterapia causam sequelas temporárias ou permanentes na deglutição e na fala e a intervenção do fonoaudiólogo busca minimizar esses efeitos adversos.
III- A fonoterapia inicia-se entre 45 e 60 dias após a cirurgia de cabeça e pescoço, após o período de cicatrização, visando a manter a função vocal e incluindo orientações sobre o cuidado com o estoma e técnicas de reabilitação vocal.
IV- A fono-oncologia busca promover a reintegração social e a qualidade de vida dos pacientes através da reabilitação vocal e da adaptação funcional da alimentação.
V- Em casos de laringectomia total, o fonoaudiólogo desempenha um papel crucial na reabilitação vocal, incluindo o uso de próteses fonatórias e técnicas para a produção de voz esofágica ou traqueoesofágica, com o objetivo de restaurar a capacidade de comunicação dos pacientes.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
No Brasil, a crescente prevalência de demência entre idosos tem impactado diretamente a qualidade de vida e execução das Atividades da Vida Diária (AVDs). A disfagia orofaríngea é uma complicação comum em pacientes idosos institucionalizados com demência, e a intervenção fonoaudiológica adequada para essa população ainda é motivo de debate. Considere o caso clínico abaixo e responda à questão.
Caso clínico:
Dona Maria, 82 anos, foi diagnosticada com demência avançada e institucionalizada devido à necessidade de cuidados contínuos. Ela apresenta disfagia orofaríngea severa, com frequentes episódios de engasgos e voz molhada. A equipe de saúde decidiu iniciar a terapia de estimulação tátil-térmica (ETT) para melhorar sua deglutição.
Com base no caso apresentado e nos seus estudos sobre a disfagia orofaríngea, assinale a alternativa CORRETA.
Considere as afirmativas abaixo:
1. A afasia de Broca é associada a lesões no lobo frontal esquerdo, particularmente na área de Broca, que afeta a produção verbal e a gramática.
2. A terapia deve focar na melhora da fluência verbal, utilizando técnicas de encadeamento de frases e repetição estruturada para aumentar a complexidade das produções.
3. O uso de sistemas de comunicação suplementar e alternativa (CAA) é recomendado para facilitar a comunicação enquanto a capacidade de fala está limitada.
4. A reabilitação deve incluir exercícios de compreensão auditiva, apesar de a afasia de Broca ser primariamente uma desordem de produção.
5. A integração de técnicas de neuroestimulação, como estimulação magnética transcraniana (TMS), pode ser considerada como adjuvante para potencializar a recuperação da linguagem.
Alternativas:
I. Exercícios para aumento da força de estruturas orofaríngeas, manobras posturais e de limpeza e de modificações da dieta são estratégias frequentemente utilizadas em pacientes críticos ou potencialmente críticos.
II. Na UTI é diferente: a definição do diagnóstico funcional e da justificativa fisiopatológica não são fundamentais para embasar os objetivos da fonoterapia.
III. É frequente a tolerância reduzida ao tempo de fonoterapia, o que torna necessárias intervenções mais curtas e mais frequentes, em geral mais de uma vez ao dia.
Está correto o que se afirma em
Assinale a alternativa que corresponde, entre as patologias vocais, a causa mais comum de disfonia por abuso vocal.
Segundo Altmann (1997), a fissura labial deverá ser operada a partir de qual idade?
A intervenção precoce no tratamento de crianças tem como objetivos:
I. Promover a integração da criança adequadamente à família e ao meio social.
II. Reduzir a incidência de problemas de aprendizagem decorrentes de atraso ou desvios no desenvolvimento físico, emocional ou de linguagem.
III. Maximizar o potencial de desenvolvimento da criança e prevenir o desenvolvimento de problemas secundários e atrasos nas suas aquisições neuropsicomotoras.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).
Marque a alternativa CORRETA que a(s) patologia(s) fonoaudiológica(s) indica para acompanhamento domiciliar.
O tratamento fonoaudiológico do paciente afásico deve ser iniciado
As lesões nos ossos e tecidos da face implicam seqüelas funcionais e estéticas em diferentes graus, conforme o local, o tipo e a extensão da lesão. A solicitação de avaliação fonoaudiológica nos traumas de face freqüentemente tem sido realizada pela equipe de cirurgia bucomaxilofacial. Em relação a esse assunto, assinale a opção correta.
No que se refere à anatomia e fisiologia da cóclea, assinale a opção correta.
“O paradigma da saúde e da promoção da saúde representa transformações importantes nos pressupostos, diretrizes, políticas, concepções e práticas em saúde pública/coletiva, com repercussões na formação e nos papéis sociais dos profissionais da saúde.” (Penteado & Servilha, 2004.)
Sobre prevenção e promoção em saúde, é correto afirmar que
“Adulto, 25 anos, sexo masculino, procurou consultório de fonoaudiologia a partir de encaminhamento de seu ortodontista. Apresentava queixa de dor durante o processo mastigatório e zumbido. A partir da queixa e avaliação fonoaudiológica, constatou-se que o paciente possuía desordem temporomandibular (DTM).” Sobre as DTM’s, é correto afirmar que
O sentido do olfato complementa o sentido do paladar. Uma das queixas dos pacientes submetidos à laringectomia total é a de que os alimentos ficaram insossos, isso porque os pacientes