Questões de Concurso
Comentadas sobre geografia cultural em geografia
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De acordo com os PCNs, considerando o ensino de Geografia, é correto afirmar:
Quanto à concepção de espaço geográfico nas séries iniciais, este deve ser trabalhado considerando diferentes estágios de aprendizagem. Marque a alternativa que apresenta CORRETAMENTE estas orientações:
A respeito das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs) no ensino de Geografia, assinale a opção cuja afirmação é atual e coerente com o seu uso no ensino da Geografia Escolar.
Considerando a conhecida definição de paisagem cultural do geógrafo Carl Sauer, segundo o qual a paisagem cultural é modelada a partir de uma paisagem natural por um grupo cultural, em cuja equação, “a cultura é o agente, a área natural é o meio, a paisagem cultural o resultado”, assinale a opção que apresenta a crítica atual a esta definição de paisagem cultural.
“Um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre”. (http://basenacionalcomum.mec.gov.br). Esse trecho extraído da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) descreve que princípio geográfico?
Repense sobre a questão indígena no Brasil, analisando os seguintes textos:
Texto I
Estatuto do Índio é o nome como ficou conhecida a Lei Nº 6.001. Promulgada em 1973, ela dispõe sobre as relações do Estado e da sociedade brasileira com os índios. Em linhas gerais, o Estatuto seguiu um princípio estabelecido pelo velho Código Civil brasileiro (de 1916): de que os índios, sendo relativamente capazes, deveriam ser tutelados por um órgão indigenista estatal (de 1910 a 1967, o Serviço de Proteção ao Índio/SPI; atualmente, a Fundação Nacional do Índio/Funai) até que eles estivessem integrados à comunhão nacional, ou seja, à sociedade brasileira. A Constituição de 1988 rompe essa tradição secular ao reconhecer aos índios o direito de manter a sua própria cultura. Há o abandono da perspectiva, que entendia os índios como categoria social transitória, a serem incorporados à sociedade brasileira. Eles não teriam que ser incorporados à sociedade brasileira, ou serem forçados a assimilar a nossa cultura. Suas organizações sociais, línguas, tradições e os seus direitos originários às terras que ocupam, passaram a ser permanentemente reconhecidos.
Disponível em: <http://pib.socioambiental.org>. Acesso em: 01 jun. 2016.
Texto II
Disponível em: < http://lemad.fflch.usp.br>. Acesso em: 01 de junho de 2016.
No Brasil, o direito de manter a sua cultura e o abandono da perspectiva que entendia os povos mencionados no Texto I como categoria social transitória, esbarra até hoje no problema da
A Roda de Capoeira, uma das manifestações culturais mais conhecidas no Brasil e reconhecidas no mundo, recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O reconhecimento da Roda de Capoeira pela Unesco é uma conquista muito importante para a cultura brasileira. A capoeira tem raízes africanas que devem ser cada vez mais valorizadas por nós.
Disponível em: <www.cultura.gov.br>. Acesso em: 28 mar. 2016.
A importância do reconhecimento da arte citada como patrimônio cultural imaterial da humanidade se dá pelo fato de que essa manifestação
Além do Brasil, há outros países no mundo que foram colônias de Portugal e que têm a Língua Portuguesa como idioma oficial. Assinale a alternativa que indica um desses países.
No que se refere ao conceito de Geografia, assinale a alternativa correta:
“É importante, ainda, assinalar que a construção e a utilização dos conhecimentos geográficos não são feitas apenas por geógrafos, mas, de formas diferenciadas, por todos os grupos socioculturais, que desenvolvem e utilizam habilidades para localizar, desenhar, representar, explicar a paisagem deslocar-se nela, em função de suas necessidades e interesses. Valorizar esse saber geográfico, intuitivo e cultural, aproximar o saber escolar do universo cultural do aluno é fundamental para o processo de ensino e aprendizagem.” (Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: geografia/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:MEC/ SEF, 1998. p.44)
Este trecho do PCN de Geografia aponta para uma grande necessidade dentro do ensino da disciplina que é:
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Médio, alguns conceitos da Ciência Geográfica estão entre os objetivos que orientam a formação cidadã no sentido de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, reconhecendo as contradições e os conflitos existentes no mundo.
(Fonte: BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002).
Dentre os conceitos relacionados à Geografia para o Ensino Médio, assinale qual das alternativas abaixo NÃO apresenta o conceito com suas articulações.
“A geografia emerge como uma disciplina acadêmica a partir de 1870. Até então, e desde a Antiguidade, a geografia compunha um saber totalizante, não desvinculado da filosofia, das ciências da natureza e da matemática. Com Varenius no século XVII, Kant no XVIII, e Humboldt e Ritter já na primeira metade do XIX, a geografia vai gradativamente configurando um conhecimento específico, sem contudo perder de vez a visão globalizante da realidade”.
CORREA, Roberto Lobato. Região e organização espacial.
Sobre o desenvolvimento histórico da Geografia podemos afirmar:
Qual é o país que ocupa a maior parte do território da chamada Península Ibérica?
“Hoje, temos um marco que nos permite trazer essas discussões para o ensino da Geografia, que é a Lei n° 10.639. Essa Lei é tratada na Parte 1, ‘A Lei n° 10.639 e o ensino de Geografia’. Ela coloca na ordem do dia – de diferentes maneiras – que o mundo da educação tem que refletir sobre essas questões, tem que refletir sobre a forma como as relações raciais são tratadas dentro de conteúdos programáticos e, também, de práticas pedagógicas. Ela nos provoca, portanto, a inserir novos conteúdos, mas, sobretudo, a rever conteúdos e práticas pedagógicas.”
(SANTOS, R. E. dos (org.). Diversidade, espaço e relações étnicoraciais: o negro na geografia do Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 115-136.)
Uma forma de estabelecer novos e necessários olhares consiste na ruptura com as estigmatizações socioespaciais, que instituem papeis sociais restritos aos negros e limitadas visões sobre seus lugares, e na explicitação da diversidade de ocupações e funções que são e podem ser exercidas na sociedade por eles.
A partir do que foi explicitado, uma prática pedagógica afinada com a revisão de conteúdos e formas de apresentar a África consiste em:
“Os geógrafos têm majoritariamente se apropriado das imagens ‘para contar’, exercendo um tipo de performance em que as representações mostradas normalmente corroboram a narrativa do expositor. Ao mostrar uma foto ou um mapa de uma determinada região, o professor geralmente ‘sugere sua presença’ na sala de aula, contando como ‘é’ o Nordeste, a China ou o Oriente Médio. Dificilmente essas imagens são utilizadas ‘para descobrir’ as seletividades existentes na sua produção ou na sua recepção pelos alunos.” (NOVAES, A. R. Uma Geografia Visual? Contribuições para o uso de imagens na difusão do conhecimento geográfico. In: Espaço e Cultua, UERJ. Rio de Janeiro, n° 30, p. 6-22, jul/dez 2011.)
A partir da crítica acima apontada, uma maneira renovada de trabalhar a Geografia em sala de aula através de imagens é encontrada em:
“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: ‘Veja!’ - e, ao falar, aponta.
O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu.
Seu mundo se expande.
Ele fica mais rico interiormente
E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.”
“Já li muitos livros sobre psicologia da educação,
sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por
mais que me esforce, não consigo me lembrar de
qualquer referência à educação do olhar ou à
importância do olhar na educação, em qualquer deles.”
“A primeira tarefa da educação é ensinar a ver...
“É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo.”
“Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.”
"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver um mundo melhor"
" Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem...
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido”
(Rubem Alves)
A respeito da riqueza do trabalho de campo como prática pedagógica na Geografia, afirma-se que:
I Há uma pedagogia no olhar que se basta a partir do empirismo do local e das abstrações realizadas pelos alunos, não carecendo de articulação a uma formação teórica e conceitual.
II O trabalho de campo deve ser entendido como um objetivo em si mesmo e não como um meio.
III Revela as diversas posssibilidades de recortar, analisar e conceituar o espaço, de acordo com as questões, metas e objetivos definidos.
IV Deve basear-se na totalidade do espaço, enquanto dinâmica e processo, sem esquecer os arranjos específicos que tornam cada lugar, cidade, bairro ou região uma articulação particular de fatores físicos e humanos em um mundo fragmentado, porém cada vez mais articulado.
As práticas e compreensões adequadas a respeito das finalidades didáticas através do trabalho de campo em Geografia correspondem apenas às afirmativas:
Trabalhar com o lúdico em sala de aula proporciona ganhos significativos na relação ensino/aprendizagem. Alguns jogos fazem parte das novas tecnologias que podem ser aplicadas ao ensino de Geografia na era da informação, como por exemplo aqueles que proporcionam a experiência de cada aluno ser prefeito por um dia e construir sua própria cidade. É claro que algumas questões são fundamentais de serem pensadas, como por exemplo: Quem produz e habita as cidades? Como pensá-las e planejá-las a partir de visões de mundo divergentes?
Partindo da realidade da escola pública municipal e do ponto de vista de alunos com deficiência física, suas principais urgências e prioridades de escolhas, articuladas em um jogo em que se podem tomar decisões políticas, tendem a ser:
“O paladar, o olfato, a sensibilidade da pele e a audição não podem individualmente (nem sequer talvez juntos) tornar-nos cientes de um mundo exterior habitado por objetos. No entanto, em combinação com as faculdades “espacializantes” da visão e do tato, esses sentidos essencialmente não distanciadores enriquecem muito a nossa apreensão do caráter espacial e geométrico do mundo.”
(TUAN, Y. F. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel,1983.)
Um dos desafios para o professor da rede regular de ensino é pensar em estratégias docentes inclusivas, que contemplem alunos com deficiência, que tenham impedimentos ou limitações de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas. Na tentativa de transpô-las, são propostos os seguintes trabalhos:
I Construir pirâmides etárias a partir de blocos de montar, possibilitando a percepção tátil do aumento ou redução da base, corpo ou topo.
II Utilizar argila em potes plásticos para moldar formas de relevo, a fim de que o aluno possa distinguir o que é uma ilha, uma baía, uma lagoa, um golfo e uma península, por exemplo.
III A transmissão de conteúdos pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), possibilitando uma comunicação eficaz na relação ensino-aprendizagem que gere uma aproximação com o mundo do aluno e seus espaços vividos, evocando o sentido de “lugar”.
IV O estímulo à visualização de paisagens sonoras e olfativas, seja através de maquetes multissensoriais ou de trabalhos de campo.
Em Geografia, para o trabalho com alunos cegos ou com baixa visão, as práticas possíveis de serem realizadas encontram-se em:
Para Milton Santos (1996), “o espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e, também, contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá”. A partir dessa definição, uma postura coerente e fundamentada para o Ensino de Geografia, pautada na função da educação segundo os PCNs, é encontrada no(a):
Segundo a obra de MORAES, à La Blache é atribuído o conceito de: