Questões de Concurso
Sobre história e geografia do estado de goiás em história e geografia de estados e municípios
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Leia o texto a seguir.
VIEIRA JÚNIOR, Wilson; BARBO, Lenora de Castro. Casa de Câmara e Cadeia da Capitania de Goyaz: espaço e representação. IV Simpósio LusoBrasileiro de Cartografia Histórica. Porto, 9 a 12 de novembro de 2011, p. 2.
A edificação à qual o texto se refere é considerada um patrimônio
Em um estado como Goiás − onde o devir histórico mostra que a urbanização se deu de maneira mais expressiva no estender da segunda metade do século XX, para aqueles sujeitos cuja vivência familiar foi construída, em boa parte de sua existência, nos meios rurais, mas que hoje residem na cidade, a roça hoje se torna um espaço que evoca saudade. E é constantemente relembrada através das já citadas linguagens e de práticas como as romarias e o carrear, que vão ganhando o peso de tradições inventadas para que constantemente se (re) lembre o que é ser da roça. Neste sentido, a romaria de carros de bois para Trindade (GO) vai se tornando um ‘monumento’, ainda que simbólico, que atua na retroalimentação de imagens, ações e performances que traduzem, para o hoje, a representação da identidade rural. Deste modo, o rural também é constantemente (re) criado e o carro de bois se torna a transfiguração material da imagética rural em desfiles e em romarias.
OLIVEIRA, Túlio Fernando Mendanha. “O carro de bois é a minha vida”: técnicas e expressões culturais entre carapinas e carreiros no interior de Goiás. Tese de doutorado em Antropologia Social.
Atualmente em Goiás, é cada vez mais comum a prática de atividades que remetem a práticas de ruralidades, como cavalgadas, pamonhadas e outras manifestações. Este tipo de festividade condensa identidades culturais características, por vezes religiosidades e são ainda incorporadas pelo mercado turístico conformando expressiva importância econômica e, portanto, também cultural. Neste cenário, Goiás se destaca
Goiás é a nona economia brasileira com um PIB de R$ 208,7 bilhões, representando 2,8% do PIB nacional. Sua renda per capita resulta em R$ 29.732,40. Entre 2010 e 2019, o PIB goiano cresceu a uma taxa média de 1,5% ao ano, desempenho acima do nacional, que ficou em 0,7%. Este bom desempenho manteve Goiás no seleto grupo das 10 maiores economias entre os estados da Federação.
BORGES, Instituto Mauro. Disponível em: <https://www.imb.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id =79&Itemid=145#:~:text=Composi%C3%A7%C3%A3o%20do%20PIB,- Dentre%20os%20grandes&text=O%20setor%20industrial%20participa%20c om,%2C4%25%20(2019)>. Acesso em: 26 fev. de 2024.
A organização do produto interno bruto (PIB) goiano se articula em torno do chamado tripé econômico, composto pelas seguintes categorias: Indústria, Agropecuária e Serviços de modo que cada uma dessas integra porcentagens específicas que somadas equacionam 100% do total de riquezas produzidas. Sobre os diferentes índices de porcentagem de cada categoria nota-se que
Diante do contexto de ocupação e povoamento do Estado de Goiás, província que até o início do século XVIII pertencia a capitania de São Paulo, a construção de olhares enviesados, fruto da influência europeia, impediu que viajantes vissem a dinâmica da vida goiana por meio de seus ritmos e valores, emitindo opiniões preconceituosas.
MOREIRA, Gleidson de Oliveira. “Vai pono sintido”: os saberes das lavadeiras da cidade de Goiás no saber fazer sabão de bola. Tese (doutorado) em Antropologia Social. Faculdade de ciências sociais, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-GO. 2022.
Ao estudar os relatos de viajantes europeus que passaram por Goiás durante os séculos XVIII e XIX, nota-se a presença de uma categoria específica relativa à forma pela qual estes visualizavam os hábitos e cultura local posicionando seu modo de vida e de cultura em uma dinâmica hierárquica superior à dos goianos. Dentro dos estudos culturais, esta forma de visualidade de uma cultura perante outra é denominada de
O Assentamento Três Pontes, no município de Perolândia (GO), iniciado pelo movimento popular de luta pela terra e atualmente figura como agricultura familiar, é originário das políticas públicas, baseado na implantação do plano do Novo Mundo Rural imputado ao Brasil pelo Banco Mundial e pelo FMI, como metas da diminuição da pobreza rural (...). Até o ano de 2011 dentre as quarenta e três famílias do Assentamento Três Pontes, 80% eram produtoras de bananas, além de outros pequenos meios de produção (leite, suinocultura, hortaliças e frutas) que abasteciam os municípios de Perolândia e Mineiros. Com o advento do agronegócio, esse quadro sofreu mutações em razão de arrendamento das terras.
MIRANDA, Celeni. A utilização de agrotóxicos nos municípios de Jataí e Perolândia (GO): embasamento legal e impacto na saúde pública. Dissertação (mestrado), Universidade Federal de Goiás. Unidade acadêmica especial de estudos geográficos. Jataí GO: 2016.
O debate ambiental é fortemente acionado ao se falar em agronegócio. Neste âmbito, o município de Perolândia-GO se insere no agronegócio e no consequente uso de agrotóxicos em virtude do cultivo de
o tempo novo o tempo novo pede licença pra chegar o tempo novo o tempo novo na sua casa quer entrar na sua casa quer entrar, oiaaai
O tempo novo. Letra de Leo Pereira e Renato Monteiro.
A letra acima é um jingle de campanha para governador de Goiás. A canção marcou o imaginário goiano por sua estrutura estar intimamente ligada a uma expressão cultural/ religiosa goiana que tem uma de suas principais manifestações no mês de janeiro na cidade de Itaguari. Deste modo, a letra acima se refere
Aqui nos começou a gente a desfalecer de todo: morreram-nos quarenta e tantas pessoas entre brancos e negros, ao desamparo, e o eu ficar com vida o devo ao meu cavalo, que para me montar nele, pela fraqueza nímia em que me achava, me era preciso o lançar-me primeiro nele de braços levantados sobre o primeiro cupim que encontrava...
TAUNAY, Afonso de E. Relatos sertanistas. São Paulo: Livraria Martins Editora S/A, 1976, p. 235.
Partindo de São Paulo em 1722, a bandeira do Anhanguera era composta por cerca de 500 homens, 39 cavalos, 150 armas e dois religiosos. Ela percorreu os sertões por cerca de três anos e dois meses até chegar à terra dos “goyazes” com pouco mais de 80 homens. O relato acima foi feito pelo alferes José Peixoto da Silva Braga, que se encontrava na bandeira. Esta expedição foi liderada pelo bandeirante