Questões de Concurso
Comentadas sobre antiguidade ocidental (gregos, romanos e macedônios) em história
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(PIGANIOL, A. L'Empire Chrétien. Paris: Presses Universitaires de France, 1972.)
As palavras finais da clássica obra de André Piganiol sumarizam uma determinada perspectiva historiográfica para analisar o fim do Império Romano. Tal abordagem se caracteriza por considerar como principal fator explicativo para o problema:
“Na Antiguidade clássica, muito ao contrário, a história recente era o foco central da preocupação dos historiadores. Para Heródoto e Tucídides, a história era um repositório de exemplos que deveriam ser preservados, e o trabalho do historiador era expor os fatos recentes atestados por testemunhos diretos. Não havia, portanto, nenhuma interdição ao estudo dos fatos recentes, e as testemunhas oculares eram fontes privilegiadas para a pesquisa” (FERREIRA, Marieta de Moraes. História do tempo presente: desafios. Petrópolis: Cultura Vozes, 2000, p. 17)
Com base no texto é INCORRETO afirmar que:
Com a expansão da República romana, tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a poderosa Roma, senhora do Mediterrâneo. Como consequência, a cidade passou a sofrer profundas transformações socioeconômicas.
Podemos afirmar CORRETAMENTE acerca das transformações sofridas pela cidade de Roma que
As origens mais remotas da filosofia ocidental podem ser localizadas nos debates teológicos ocorridos ao longo dos primeiros anos do estabelecimento da igreja católica, no século I d.C.
A disputa (ágôn) era uma característica fundamental da sociedade grega, o que pode ser constatado por meio dos grandes jogos atléticos — celebrados por poetas como Píndaro — e das inúmeras guerras que moveram as diversas cidades umas contra as outras, como a guerra do Peloponeso entre Esparta e a Macedônia, contada pelo historiador Tucídides.
A denominação Império Romano, por oposição à República, é uma construção historiográfica e didática, que visa melhor classificar e explicar a história política de Roma, visto que, de acordo com os dados históricos, a República jamais foi abolida e os melhores imperadores eram tidos como seus salvadores ou restauradores.
Acerca do cristianismo no Império Romano, analise as afirmações a seguir.
l As perseguições aos cristãos tiveram início no governo de Nero. Dentre as inúmeras causas das perseguições, está a oposição dos cristãos ao culto à pessoa do Imperador Romano.
ll O crescimento do cristianismo foi um dos fatores de desagregação de Roma, pois se opunha à escravidão e ao militarismo, sustentáculos do Império Romano.
lll O cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano, quando o imperador Teodósio decretou o Edito de Tessalônica.
lV Estudos recentes da historiografia européia comprovaram que, apesar das perseguições aos cristãos, eles nunca foram utilizados em espetáculos públicos e em lutas com gladiadores.
V Foi no Império Romano do Oriente que o cristianismo teve seu apogeu com a criação da Igreja Ortodoxa Grega, que uniu os cristãos da Europa Central e da Ásia.
Estão corretas as afirmações:
Considerando a imagem acima, que apresenta o Partenón, em Atenas, monumento que se tornou símbolo da civilização grega antiga e, em grande medida, berço dos valores da sociedade ocidental, assinale a opção que explica a função desse edifício nas estruturas políticas e sociais do século IV a.C.
“Tu és romano, lembra-te de reger os povos sob teu governo./Serão estas as tuas artes: impor um regime de paz./Poupar os vencidos e sujeitar os soberbos.”
VIRGÍLIO. Eneida. Porto: Simões Lopes,1955. p.183.
“Os romanos (...) saqueadores da Terra, depois que devastaram tudo e não sobraram mais terras, já perscrutam o mar também; avarentos, se o inimigo é rico, arrogantes, se é pobre; nem o Oriente nem o Ocidente os terá saciado; cobiçam com amor igual as riquezas e a pobreza. Ao que arrancam, trucidam, saqueiam, dão o falso nome de império; e, ao deserto que deixam, o de paz.”
TÁCITO. Vida de Julio Agrícola. In: Obras Completas. Madri: M. Aguilar,1946. p. 971.
Quais são, respectivamente, as visões diferentes que os dois textos têm acerca da expansão romana?