Questões de Concurso
Comentadas sobre brasil monárquico – primeiro reinado 1822- 1831 em história
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SILVA, Alberto da Costa e. População e Sociedade. In: SCHWARCZ, Lilia M. História do Brasil Nação: 1808 - 2010, volume 1, Crise colonial e independência: 1808 - 1830, coordenação de Alberto da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Fundación Mapfre e Editora Objetiva, 2011. p. 38.
O movimento migratório para o Brasil, como descrito no trecho destacado, sobretudo entre o período joanino e o Primeiro Reinado, era justificado pela
A imagem anterior trata-se de Maria Quitéria de Jesus Medeiros, uma militar brasileira de origem humilde, que se tornou heroína. É considerada a primeira mulher desse modo, oficialmente, a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar, em terras brasileiras.
Suas ações heroicas estão ligadas a uma data célebre e a um contexto importante da historiografia brasileira e dos
baianos especificamente que culminou no 2 de julho de 1923. Esse período foi marcado
Após a independência política, os portugueses sofreriam, rapidamente, a rejeição explícita dos nacionais. Contribuía fortemente para isso o fato de o Partido Português experimentar ascensão política no primeiro reinado, em detrimento do Partido Brasileiro, ao mesmo tempo em que Dom Pedro I, nascido em Portugal e herdeiro do trono luso, sofria o crescimento de sua impopularidade.
A rejeição e agressividade brasileiras direcionadas aos portugueses aumentariam sensivelmente com o passar dos anos no século XIX. Os lusos, na historiografia, eram tomados como sinônimos do passado colonial, de dependência e submissão brasileiras.
[Eduardo França Paiva, De português a mestiço: o imaginário brasileiro
sobre a colonização e sobre o Brasil. Em: Lana M. de C. Simam e
Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e
construindo a nação. Discursos e imagens no ensino
de História. Adaptado]
A partir do excerto, é correto considerar que
Sobre a imagem a seguir, é correto afirmar que
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Patria-bruno.jpg
Em relação ao Brasil, as questões nacionais são objeto de estudos na tentativa de sua compreensão e encaminhamento. Segundo José Murilo de Carvalho:
“os mitos nacionais, especialmente os mitos de origem, e os heróis nacionais são alguns dos instrumentos mais poderosos para a construção das identidades nacionais [...]. A falta de identificação dos brasileiros com sua própria história é equiparada à falta de confiança nos líderes políticos, e mesmo pela sua clara rejeição a eles, incluindo aqueles eleitos para os mais altos cargos. (CARVALHO, José Murilo de. Nação imaginária: memória, mitos e heróis. In: NOVAES, Adauto (Org.). A crise do Estado-Nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p.p.398-412).
A partir do trecho e com base nos conhecimentos sobre identidade nacional, é CORRETO afirmar:
Por mais dignas de atenção que tenham sido as rebeliões nordestinas, o fato é que os rumos do país foram traçados, com menores sobressaltos e mudanças, a partir da capital e das províncias à sua volta. Foi assim na independência e seria assim no episódio da queda do primeiro imperador. Em março de 1824, Dom Pedro I dominava a cena, tendo condições políticas para dissolver a Constituinte e baixar uma Constituição. Sete anos depois, foi obrigado a abandonar o trono.
(FAUSTO, B. História do Brasil. 2.ed. São Paulo: Edusp,1995. p. 154).
Dentre os episódios ocorridos nesse intervalo de tempo, podemos apontar:
Leia atentamente o seguinte fragmento:
“Um facto revoltante, horroroso, succedeu quando da sua execução. O tiro de honra, fendendo a cabeça da pobre victima, fez saltarem os miolos e um dos militares presentes, o alferes-ajudante Manuel da Silva Braga, conhecido por Braga Visão, chamou um cachorro e os deu a devorar. Um acto de canibalismo.
Esse Braga Visão, assim chamado por causa do seu physico, muito alto e magro, de longas barbas brancas, physionomia patibular, foi, juntamente com o capitão Cabral e Teive o official commandante da tropa, que acompanhou ao supplicio Mororó e Pessoa Anta”.
STUDART, Guilherme. O Movimento Republicano de 1824 no Ceará. Revista do Instituto do Ceará, 1924, p.631.
O excerto acima, de autoria do Barão de Studart,
refere-se à execução de Luiz Inácio de Azevedo,
conhecido como Azevedo Bolão, e caracteriza-se
como um dos episódios que
O processo de formação do Estado brasileiro encontra várias possibilidades de leitura, dada a diversidade de projetos políticos existentes no Brasil, nas primeiras décadas do século XIX. Entre as conjunturas da independência (1822) e da abdicação (1831), o País conviveu com projetos diferentes de gestão política. Sobre as conjunturas mencionadas anteriormente e seus desdobramentos, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
I - ( ) Esse período é um dos menos conhecidos de nossa história, pois, para consolidar a independência, D. Pedro I proibiu a divulgação de notícias, sobretudo no exterior, e o ingresso de estrangeiros em solo brasileiro.
II - ( ) O acordo em torno do príncipe D. Pedro foi uma decorrência do receio de que a independência se transfigurasse em aberta luta política entre os diversos segmentos da sociedade brasileira. A Monarquia era a garantia da ordem escravista.
III - ( ) A crise que se instaurou no governo de D. Pedro I, entre outros fatos, teve como fato decisivo para a sua abdicação a Guerra da Cisplatina, território que se tornaria mais tarde o Uruguai. Derrotado, depois do conflito, D. Pedro I não resistiu, e assinou a carta de abdicação do trono em favor de seu filho Pedro de Alcântara ainda menino.
IV - ( ) Ao proclamar a independência, o príncipe D. Pedro rompeu com a comunidade portuguesa, que insistia em ocupar cargos públicos. A direção política do País foi entregue aos homens aqui nascidos, condição essencial para ser considerado cidadão no novo império.
V - ( ) Em 1831, as elites políticas brasileiras entraram em desacordo com o Imperador, que insistia em desconsiderar o legislativo, preocupando-se, excessivamente, em defender os interesses dinásticos de sua filha em Portugal, o que irritava as elites políticas locais.
VI - ( ) Com a abdicação, iniciou-se um período de polarização política entre os grupos que defendiam a volta de D. Pedro, os chamados jurujubas, e os que defendiam o federalismo, a república e o fim do Poder Moderador, os caramurus e os saquaremas, iniciava-se, assim, o período regencial.
A sequência correta é:
Acerca do constitucionalismo ibérico na primeira metade do século XIX, julgue (C ou E) o item seguinte.
Em Portugal, D. Miguel contava com a simpatia da Santa
Aliança e, sob a tutela desta, revogou a Constituição de 1822,
jurada por seu pai, D. João VI. Esse país contaria com
nova Constituição apenas em 1834, ao final da guerra civil
vencida por D. Pedro IV.
Considerando a célebre frase de Karl Clausewitz: “A guerra é a continuação da política por outros meios”, julgue (C ou E) o item a seguir, a respeito da participação brasileira no Teatro da Guerra ao longo de sua história.
D. Pedro I declarou guerra às Províncias Unidas do Rio da
Prata após a aceitação da incorporação da Banda Oriental,
província da Cisplatina para os brasileiros, pelo congresso
argentino, em 1825. As forças dos adversários se equilibravam
e a prolongação indefinida do conflito levou à intervenção da
Inglaterra. A violência do recrutamento forçado para a guerra,
os altos custos financeiros e a desmoralização do império
frente a um adversário supostamente mais fraco acirraram a
oposição interna ao monarca brasileiro.
As disputas entre D. Pedro I e a Câmara dos Deputados marcaram o Primeiro Reinado e resultaram na abdicação do imperador. Acerca do Primeiro Reinado e do período da Regência, julgue (C ou E) o item subsequente.
A política exterior adotada pelo Império no Primeiro Reinado
recebeu duras críticas da Câmara dos Deputados. A condução
da Guerra Cisplatina, o envolvimento com as questões da
sucessão portuguesa e os termos dos tratados de amizade foram
retratados na tribuna como fruto do governo pessoal e
centralizador de D. Pedro I.
As disputas entre D. Pedro I e a Câmara dos Deputados marcaram o Primeiro Reinado e resultaram na abdicação do imperador. Acerca do Primeiro Reinado e do período da Regência, julgue (C ou E) o item subsequente.
A Constituição de 1824 foi elaborada com base no projeto
votado pela Assembleia Constituinte e Legislativa, fechada por
D. Pedro I no ano anterior. Seu texto foi enviado para as
câmaras municipais das principais cidades do Império, as quais
juraram cumpri-la sem contestações.
Em novembro de 1807, temendo ser aprisionado pelas tropas de Napoleão Bonaparte, o príncipe regente de Portugal, D. João VI, deixou Lisboa acompanhado de sua família e de boa parte da nobreza da Corte, em direção ao Brasil, onde se estabeleceu até 1821, ano em que regressou à metrópole já como rei. Com relação às diversas consequências, para a colônia, da permanência de D. João VI no Brasil, julgue (C ou E) o item seguinte.
Nesse período, foram criados o Jardim Botânico no Rio de
Janeiro — com espécies oriundas da Índia, das Ilhas Maurício
e da Guiana Francesa — e o Banco do Brasil.