Questões de Concurso Comentadas sobre construção de estados e o absolutismo em história

Foram encontradas 98 questões

Q2064268 História
O absolutismo monárquico, comum na Europa entre os séculos XVI e XIX, foi uma forma de governo que defendia o poder absoluto do rei sobre toda a nação. A respeito do absolutismo, assinale a alternativa correta
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Q2061618 História
Julgue as sentenças abaixo como VERDADEIRAS ou FALSAS:
1.(__)Seguindo a teoria do poder divino dos reis, as monarquias absolutistas foram amplamente apoiadas pela Igreja Católica.
2.(__)O absolutismo monárquico se forjou a partir de um rompimento com a ordem política medieval.
3.(__)O despotismo esclarecido propunha reformas que chegavam a ameaçar a soberania dos próprios reis em nome de uma pretensa liberdade.
A sequência CORRETA é:
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Q2060392 História
Entre 25 e 27 de novembro de 1807, cerca de 10 a 15 mil pessoas embarcaram em navios portugueses, rumo ao Brasil, sob a proteção da frota inglesa. Todo um aparelho burocrático vinha para a Colônia: ministros, conselheiros, juízes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro, patentes do exército e da marinha, membros do alto clero. Esse fato deu-se por qual motivo?  
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Q2033296 História

O historiador Eric Hobsbawm, na sua obra intitulada “Nações e nacionalismo desde 1780”, ao estudar o fenômeno do nacionalismo, procurou explicar o surgimento deste fenômeno na Europa do século XIX, ligado, entre outras razões, a uma presença mais efetiva dos poderes do Estado na sociedade daquele período.


Cada vez mais o Estado detinha informações sobre cada um dos indivíduos e cidadãos através do instrumento representado por seus censos periódicos regulares (que só se tornaram comuns depois da metade do século XIX), através da educação primária teoricamente compulsória e através do serviço militar obrigatório, onde existisse.


HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismo desde 1780. Rio de

Janeiro: Paz e Terra. 1990. p.102.


Com base nas abordagens históricas acerca do controle do Estado sobre a sociedade civil no século XIX, é correto afirmar:

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Q2016102 História
“Entretanto, para entender a rapidez com que a Reforma espalhou-se pela Alemanha, é importante conhecer a situação do país ao tempo de Lutero, traçando um breve desenho do terreno fértil onde suas pregações floresceram com muita força e rapidez.” (MICELI, Paulo. História Moderna. São Paulo: Contexto, 2018, p. 77). Analise os itens sobre a Alemanha no período da Reforma religiosa e assinale a alternativa correta.
I- Era um país unificado. II- Tinha um Imperador e várias lideranças regionais. III- Possuía uma burguesia que apoiava a Igreja. IV- Contava com uma monarquia centralizada.
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Q1991206 História
“O Estado sou eu.” Essa frase de Luís XIV, rei de França, expressa de fato:
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Q1991203 História
“Três razões fazem ver que este governo é o melhor. A primeira, é que é o mais natural e se perpetua por si próprio… A segunda razão... é que esse governo é o que interessa mais na conservação do Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que trabalha para o see Estado, trabalha para os seus filhos... A terceira razão tira-se da dignidade das casas reais… O trono real não é trono de um homem, mas o trono de Deus… O rei vê mais longe e de mais alto… e deve-se obedecer-se-lie sem murmura, pois o murmúrio é uma disposição para sedição”.
(BOSSUET, Jaques-Benigne. Política Tirada da Sagrada Escritura. In: FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa, Plátano Editora, s/d, p.201.)
No trecho acima, Bossuet justificou uma forma de organização do Estado europeu na Idade Moderna, em relação à qual é CORRETO afirmar que:
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Q1929971 História
            A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem em uma espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca.

Eric Hobsbawm. Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13 (com adaptações). 

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.


Na literatura e nas artes em geral, o Romantismo do século XIX exerceu vigorosa influência na afirmação do nacionalismo e na consolidação dos Estados nacionais.

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Q1927897 História

Considerando as transformações sociais e econômicas da América portuguesa no século 18, julgue (C ou E) o item a seguir. 


A organização familiar na sociedade da América lusa do século 18 esteve pautada por concepções corporativas e estamentais de Antigo Regime. A dinâmica social de uma monarquia pluricontinental como a portuguesa permitia a construção de relações de parentesco extensas, reunindo, além dos consanguíneos, colaterais, criados e escravizados, classificados e organizados por uma hierarquia rigidamente vinculada ao nascimento.  

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Q1912057 História
A formação dos países ibéricos foi resultado de uma série de processos políticos, culturais e sociais. De certa forma, os conflitos militares que ocorreram na região foram determinantes para o surgimento de novos Estados criados e fortalecidos em decorrência das guerras de:  
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Q1854310 História
Leia o excerto a seguir.
“A guerra que Napoleão movia na Europa contra a Inglaterra, em princípio do século XIX, acabou por ter consequências para a Coroa portuguesa. Após controlar quase toda a Europa Ocidental, Napoleão impôs um bloqueio ao comércio entre a Inglaterra e o continente. Portugal representava uma brecha no bloqueio e era preciso fechá-la. Em novembro de 1807, tropas francesas cruzaram a fronteira de Portugal com a Espanha e avançaram em direção a Lisboa.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009. p. 66.
No excerto acima o autor faz referência ao contexto da
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Q1852272 História

Com relação às Revoluções Inglesas do século XVII, julgue o item que se segue.


A Revolução Gloriosa reforçou o poder monárquico e restringiu drasticamente o poder do parlamento.

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Q1832326 História
Leia o texto abaixo sobre o absolutismo na França moderna e seu final em 1789.
“Maria Antonieta, a filha mais nova da imperatriz Maria Teresa não se caracterizava pelo calor humano (...) De acordo com o lema “Deixa que os outros façam a guerra, tu feliz Áustria, casa-te”, a pequena Maria Antonia Josephe Johana, a quem todos chamavam de Antoinette, viveu luxuosamente com sua família austríaca e mais ainda depois do casamento com o monarca absolutista francês Luís XVI. Bela, caprichosa e atrevida, sua situação mudou em 14 de julho de 1789, quando o povo de Paris assaltou a fortaleza da Bastilha, símbolo do absolutismo monárquico, mas também ponto estratégico de repressão de Luís XVI, pois os seus canhões estavam apontados para os bairros operários. O povo passava fome, e Maria Antonieta tentava convencer o marido a fugir. Neste tempo surgiu uma anedota segundo a qual a rainha teria perguntado ao seu cocheiro durante um passeio por que havia tanta gente na rua em filas, o cocheiro teria respondido que eles esperavam pelo pão, que desaparecera do mercado. Ao que Antonieta interviu dizendo que se não havia pão que o povo comesse brioches...” (Texto adaptado de Helge Hesse. A história do mundo em 50 frases. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012).
No trecho acima, a anedota – sendo verdadeira ou não – demonstra uma situação real e limítrofe de carência e pobreza que acabou por explodir em uma Revolução que destruiu o sistema absolutista francês em 1789. A imagem da jovem rainha austríaca na corte francesa demonstra bem este limite, que pode ser percebido porque esta rainha simbolizava o(a)
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Q1798833 História
(Concurso Milagres/2018) “Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757, a pedir perdão publicamente diante da porta principal da Igreja de Paris, [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita carroça, na praça de Grève, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e sua cinzas lançadas ao vento” (IN: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: histórias da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 11.) Observando o texto acima, assinale a única opção correta sobre as ações do Estado de punição de crimes, no final do século XVIII e início do XIX, na Europa: 
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Q1791696 História
Analise as informações abaixo, que tratam sobre a posição política ocupada pela Igreja Católica durante o período da República da Espada (1889-1894), e em seguida assinale a alternativa CORRETA:
I) Uma das primeiras providências tomada pelo governo republicano foi decretar a laicidade do Estado, ou seja, separar-se da esfera religiosa na hora de tomar as decisões relacionadas ao futuro do país, e o documento que concretizou essa decisão foi o Decreto 119-A. II) A partir da separação entre Estado e Igreja Católica, o governo passou a agir totalmente por conta própria e sem influência do clero católico; os membros deste, por sua vez, resignaram-se a atuar apenas dentro dos templos e das instituições que permaneciam em seu poderio. III) Declarada a laicização do Estado, os membros da alta hierarquia da Igreja Católica não se deixaram abater; apesar das perdas materiais oriundas do confisco de terras e imóveis cedidos na época do Império, viram-se munidos de liberdade de articulação; já que não precisavam mais submeterem-se às determinações da família imperial, utilizaram diversos meios para se aproximar da população brasileira e exercerem sua influência. IV) A Igreja Católica não aceitou com passividade a concretização do projeto de laicização imposto pelo Estado. Revoltas ocorreram em diversos pontos do país, promovidas pelos bispos e pelos católicos devotos que os apoiavam, o que acabou por fornecer um caráter violento à República da Espada.
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Q1790387 História
Após 1870, especialmente depois da experiência da Comuna de Paris, ficou evidente que as massas caminhariam para o centro do teatro da política. O mundo ocidental caminhava rapidamente para um sistema político baseado em um eleitorado cada vez mais amplo, no qual sobressaía a figura do homem comum. [...] O desdobramento lógico dessas transformações foi a mobilização de diversos grupos sociais [...] para participar das eleições e através delas conseguir intervir na formação de governos e na implementação de políticas públicas.
PARADA, Maurício. Formação do mundo contemporâneo:
O século estilhaçado. Petrópolis: Editora Vozes;
Rio de Janeiro: Editora PUC Rio. 2014, p. 50-51.
O cenário apresentado pelo texto indica, dentro do clima de nacionalismo típico da época, um processo de democratização da sociedade. Nesse sentido, entre as suas possíveis decorrências, tem-se
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Q1775395 História
Considerando as ondas revolucionárias que marcaram o século 19 europeu, julgue (C ou E) o item a seguir.
As revoluções de 1848 assinalam o ponto culminante dos movimentos liberais e nacionais, produzindo não só os levantes de fevereiro na França, mas também grandes surtos revolucionários nos territórios que futuramente vieram a compor os Estados nacionais italiano e alemão.
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Q1775386 História
A respeito dos processos de unificação da Itália e da Alemanha, julgue (C ou E) o item a seguir.
Em contraste com o processo de unificação alemão, a unidade italiana destaca-se por ter resultado de um processo eminentemente pacífico, derivado de uma atuação diplomática alicerçada no apoio das potências europeias.
Alternativas
Q1775385 História
A respeito dos processos de unificação da Itália e da Alemanha, julgue (C ou E) o item a seguir.
A unidade italiana, tentada pela sublevação popular, fracassou com os levantes de 1848, os quais sedimentaram, na península italiana, a centralidade da participação operária verificada na estratégia de unificação conduzida pelo Conde de Cavour nas duas décadas seguintes.
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Q1775372 História
“Concerto europeu” é um termo genérico usado para designar a ordem multipolar de relações internacionais, estabelecida na Europa depois do Congresso de Viena (1814-1815), a qual passou por diferentes fases e modificações até colapsar completamente com o advento da Primeira Guerra Mundial.
A respeito dessa ordem, julgue (C ou E) o item a seguir.
Apesar do impacto nas relações internacionais causado pela unificação da Alemanha em 1871, Guilherme I e Otto von Bismarck lograram revitalizar o Concerto Europeu com sua Kontinentalpolitik, que objetivava manter a ordem multipolar e o equilíbrio continental. A despeito de tratarem de assuntos extracontinentais, o Congresso de Berlim (1878) – que tinha como tema os Bálcãs – e a Conferência de Berlim (1884-1885) – centrada na partilha da África – enquadram-se nesse esforço. Em contraste, a Weltpolitik de Guilherme II e Bernhard von Büllow foi um dos fatores fundamentais da crise terminal do Sistema de Viena.
Alternativas
Respostas
41: A
42: C
43: A
44: B
45: C
46: D
47: B
48: C
49: E
50: A
51: C
52: E
53: B
54: A
55: C
56: D
57: C
58: E
59: E
60: C