Questões de Concurso Comentadas sobre construção de estados e o absolutismo em história

Foram encontradas 98 questões

Q1165741 História

“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de os defender das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante o seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir as suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante das suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa a sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comum; todos submetendo assim as suas vontades à vontade do representante, e as suas decisões à sua decisão”

(HOBBES, T. Leviatã. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.p. 130).


O Antigo Regime, dentro de sua complexidade enquanto fenômeno histórico, NÃO pode ser entendido como:

Alternativas
Q1142193 História
Embora os historiadores estejam naturalmente cientes de que os índices de mudança variam nas diferentes camadas ou setores da sociedade, o hábito e a conveniência mandam, em geral, que a forma de uma obra implique ou obedeça a um monismo cronológico. Vale dizer, seus materiais são tratados como se compartilhassem um ponto de partida comum e um mesmo ponto de chegada, abarcados por um único espaço de tempo. Neste estudo, não há tal meio temporal, uniforme: pois os tempos dos absolutismos mais importantes da Europa – oriental e ocidental – foram, precisamente, caracterizados por uma enorme diversidade, constitutiva ela mesma de sua natureza respectiva, enquanto sistemas estatais.
(Perry Anderson. Linhagens do Estado absolutista)
Como argumento para a tese apresentada, Perry Anderson mostra que
Alternativas
Q1132996 História
Foi com Luiz XIV, entre 1643 e 1715, que o absolutismo atingiu seu apogeu na França. Durante o seu reinado, o poder monárquico foi reforçado, sendo caracterizado por um duplo monopólio do soberano:
Alternativas
Q1110508 História
Leia com atenção: “Os franceses fizeram, em 1789, o maior esforço no qual povo algum jamais se empenhou para cortar seu destino em dois, por assim dizer, e separar por um abismo o que tinham sido até então do que queriam ser de agora em diante. Com esta finalidade tomaram toda espécie de precauções para que nada do passado sobrevivesse em sua nova condição e impuseram-se toda espécie de coerções para moldar-se de outra maneira que seus pais, tornando-se irreconhecíveis” (Tocqueville, Alexis.) Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1081384 História

Luis XIV ordenou a construção de um imenso palácio próximo à Paris, em Versalhes, para acolher a corte. Essa imensa construção foi projetada pelo arquiteto Le Vau para abrigar até 20.000 pessoas, entre nobres e serviçais. Para erguê-lo numa área pantanosa foram necessários mais de 35.000 trabalhadores (...).

BURKE, P. A fabricação do Rei: a construção da imagem pública de Luis XIV. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.

O Palácio de Versalhes, na França de Luis XIV, simboliza o apogeu do Estado Absolutista, caracterizado pela:

Alternativas
Q1074960 História
O Rei João da Inglaterra (1199-1216), conhecido como João Sem Terra, após se envolver em longas e onerosas guerras, aumentou drasticamente a cobrança de impostos. Contra sua política de impostos, os nobres se rebelaram contra o rei, num processo decisivo na formação do Estado Moderno Inglês, fazendo o rei assinar o documento conhecido como: 
Alternativas
Q1054423 História
“O conceito de Estado – sua natureza, seus poderes, seu direito de exigir obediência – passara a ser considerado o mais importante objeto de análise no pensamento político europeu”. SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
De acordo com o historiador citado, as afirmações abaixo, sobre as teorias do poder monárquico, podem ser relacionadas, respectivamente, aos seguintes pensadores:
I. A educação de um príncipe só pode ser concebida se pautada em uma ética dos valores cristãos. II. Assim como a soberania divina é exercida por um só Deus, apenas o governo de um só homem é capaz de manter a unidade política.
Alternativas
Q1039812 História
O absolutismo, como o próprio termo sugere, tem como base o poder absoluto do governante, que dessa forma
Alternativas
Q1004999 História

Leia o trecho a seguir.

O que as monarquias do século XVII pretendiam não era tanto a centralização, mas o fortalecimento das suas dinastias, a imposição do princípio de autoridade sobre seus súditos considerados pouco obedientes e pouco cumpridores de suas obrigações, especialmente em matéria fiscal e na reputação na cena internacional, reputação essa considerada impossível sem um exército vitorioso e temível.

PUJOL, Xavier Gil. Centralismo e Localismo? In Penélope.

Fazer e Desfazer a História, nº 06, Lisboa, 1991.

De acordo com o trecho acima, a autoridade régia das monarquias europeias do século XVII caracterizava-se pelo(a)

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2016 - IF-TO - Professor História |
Q714481 História
Numa das fases da Revolução Inglesa, durante a designada Revolução Puritana (1641-1649), estabeleceu-se uma guerra civil que opôs os seguintes setores da sociedade inglesa:
Alternativas
Q689447 História

A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.

A Quádrupla Aliança, selada em 1815 entre a Grã-Bretanha, o Império Austríaco, o Império Russo e o Reino da Prússia, impediu a participação da França no Congresso de Viena e assegurou a exclusão desse país do círculo das grandes potências europeias até a metade do século XIX.

Alternativas
Q543544 História
Assim, tal como me parece, foi a crise geral do século XVII. Foi uma crise não da constituição nem do sistema de produção, mas do Estado, ou melhor, da relação do Estado com a sociedade. Diferentes países descobriram como sair dessa crise de diferentes modos. Na Espanha, o antigo regime sobreviveu; mas sobreviveu apenas como uma carga desastrosa, imóvel sobre um país empobrecido. Em outras partes, na Holanda, na França e na Inglaterra, a crise marcou o fim de uma era — o descarte de uma superestrutura do topo da sociedade, o retorno à política mercantilista, responsável. Pois no século XVII, as cortes da Renascença tinham crescido tanto, tinham consumido tanto em desperdício e tinham introduzido seus crescentes sugadores tão fundo no corpo da sociedade, que só podiam florescer por um tempo limitado e, em uma época, também de prosperidade geral em expansão. Quando essa prosperidade fracassou, o parasita monstruoso estava trôpego.

TREVOR-ROPER, Hugh. A crise do século XVII. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007, pp.141-142. (Adaptado).
Considerando a leitura do texto acima, conclui-se que a crise geral do século XVII foi:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2014 - IF-MT - Professor - História |
Q540895 História
A sociedade do Antigo Regime pese, embora, a ênfase sobre a harmonia e organicidade nas representações que de si produzia - conhecia uma profunda e endêmica conflitualidade.  

                                         (HESPANHA, A. Caleidoscópio do Antigo Regime. São Paulo: Alameda, 2012.)
Tais conflitos eram reduzidos pela estrutura corporativa que sustenta as formações sociais modernas. Sobre os fatores que explicam essa situação de conflito, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q537676 História
Peste, fome e guerras marcaram as imagens mais visíveis sobre as crises vividas pela Europa ocidental, no século XIV. Como consequência dessas crises ocorridas na Europa ocidental, podemos destacar CORRETAMENTE:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: IFC Órgão: IFC-SC Prova: IFC - 2010 - IFC-SC - Professor - História |
Q498884 História
Em seu livro Nações e Nacionalismo desde 1780, Eric Hobsbawm, aborda a “questão nacional” e para isto define alguns conceitos necessários para entendermos a constituição dos Estados-nação. Assim, observe as duas afirmativas abaixo.

Afirmativa I
“(...) o nacionalismo vem antes das nações. As nações não formam os Estados e os nacionalismos, mas sim o oposto;”

Afirmativa II
“(...) as nações são, (...) fenômenos duais, construídos essencialmente pelo alto, mas que, no entanto, não podem ser compreendidas sem ser analisadas de baixo. Ou seja, em termos das suposições, esperanças, necessidades, aspirações e interesses das pessoas comuns, as quais não são necessariamente nacionais e menos ainda nacionalistas.”
Alternativas
Q480486 História
O Absolutismo tem origens remotas que remontam, pelo menos, à Idade Média. Mas, nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas justificando o poder absoluto dos monarcas. Entre as justificativas filosóficas do Absolutismo, podemos destacar aquelas ligadas à obra conhecida como O Príncipe, de Maquiavel. A alternativa que expressa possíveis justificativas do poder absoluto dos reis presentes em O Príncipe é:
Alternativas
Q440376 História
Em sua obra Leviatã, o filósofo inglês Thomas Hobbes defendia no século XVII a monarquia absolutista (detenção do poder absoluto pelo monarca e sua independência em relação a qualquer outro órgão, seja ele judicial, legislativo ou eleitoral) como a melhor forma de governo. A repercussão mundial causada pelo recente casamento do príncipe britânico vem demonstrar como ainda hoje o regime monárquico possui forte popularidade. Porém, as diversas monarquias que ainda existem no continente europeu não se moldam mais pelo absolutismo. Assim como o Reino Unido, tais países adotam em geral uma monarquia constitucional ou parlamentar. Assinale, a seguir, qual dos países não adota hoje a monarquia como forma de governo
Alternativas
Q186794 História
“Em consequência do processo de centralização do poder real e de unificação territorial, a maior parte destes Estados evoluiu no sentido da monarquia absoluta. Este é o regime em que o rei, encarnando o ideal nacional, possui, além disso, de direito e de fato, os atributos da soberania: poder de decretar leis, de prestar justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear funcionários (...).”
MOUSNIER, R. Os séculos XVI e XVII, 1o vol., In: História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 e 108.

Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas. Essas teorias, fundamentando-se ou não na religião, tiveram como um dos representantes das concepções leigas
Alternativas
Respostas
73: C
74: A
75: E
76: A
77: A
78: C
79: C
80: E
81: A
82: C
83: E
84: A
85: D
86: A
87: D
88: D
89: E
90: A