Questões de Concurso
Comentadas sobre construção de estados e o absolutismo em história
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“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de os defender das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante o seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir as suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante das suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa a sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comum; todos submetendo assim as suas vontades à vontade do representante, e as suas decisões à sua decisão”
(HOBBES, T. Leviatã. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.p. 130).
O Antigo Regime, dentro de sua complexidade enquanto fenômeno histórico, NÃO pode ser entendido como:
(Perry Anderson. Linhagens do Estado absolutista)
Como argumento para a tese apresentada, Perry Anderson mostra que
Luis XIV ordenou a construção de um imenso palácio próximo à Paris, em Versalhes, para acolher a corte. Essa imensa construção foi projetada pelo arquiteto Le Vau para abrigar até 20.000 pessoas, entre nobres e serviçais. Para erguê-lo numa área pantanosa foram necessários mais de 35.000 trabalhadores (...).
BURKE, P. A fabricação do Rei: a construção da imagem pública de Luis XIV. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
O Palácio de Versalhes, na França de Luis XIV,
simboliza o apogeu do Estado Absolutista,
caracterizado pela:
De acordo com o historiador citado, as afirmações abaixo, sobre as teorias do poder monárquico, podem ser relacionadas, respectivamente, aos seguintes pensadores:
I. A educação de um príncipe só pode ser concebida se pautada em uma ética dos valores cristãos. II. Assim como a soberania divina é exercida por um só Deus, apenas o governo de um só homem é capaz de manter a unidade política.
Leia o trecho a seguir.
O que as monarquias do século XVII pretendiam não era tanto a centralização, mas o fortalecimento das suas dinastias, a imposição do princípio de autoridade sobre seus súditos considerados pouco obedientes e pouco cumpridores de suas obrigações, especialmente em matéria fiscal e na reputação na cena internacional, reputação essa considerada impossível sem um exército vitorioso e temível.
PUJOL, Xavier Gil. Centralismo e Localismo? In Penélope.
Fazer e Desfazer a História, nº 06, Lisboa, 1991.
De acordo com o trecho acima, a autoridade régia das monarquias europeias do século XVII caracterizava-se pelo(a)
A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.
A Quádrupla Aliança, selada em 1815 entre a Grã-Bretanha,
o Império Austríaco, o Império Russo e o Reino da Prússia,
impediu a participação da França no Congresso de Viena e
assegurou a exclusão desse país do círculo das grandes
potências europeias até a metade do século XIX.
(HESPANHA, A. Caleidoscópio do Antigo Regime. São Paulo: Alameda, 2012.)
Tais conflitos eram reduzidos pela estrutura corporativa que sustenta as formações sociais modernas. Sobre os fatores que explicam essa situação de conflito, assinale a afirmativa correta.
Afirmativa I
“(...) o nacionalismo vem antes das nações. As nações não formam os Estados e os nacionalismos, mas sim o oposto;”
Afirmativa II
“(...) as nações são, (...) fenômenos duais, construídos essencialmente pelo alto, mas que, no entanto, não podem ser compreendidas sem ser analisadas de baixo. Ou seja, em termos das suposições, esperanças, necessidades, aspirações e interesses das pessoas comuns, as quais não são necessariamente nacionais e menos ainda nacionalistas.”
MOUSNIER, R. Os séculos XVI e XVII, 1o vol., In: História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 e 108.
Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas. Essas teorias, fundamentando-se ou não na religião, tiveram como um dos representantes das concepções leigas