Questões de Concurso Sobre descolonização afro-asiática : novos estados, nova arena internacional em história

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Q2348892 História
Durante a Conferência de Berlim, ocorrida entre os anos de 1884 e 1885, as potências imperialistas da Europa, somadas aos Estados Unidos e ao Império Otomano, realizaram a partilha da África, cujas consequências são perceptíveis até os dias atuais. A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta
Alternativas
Q2348042 História
Agostinho Neto escreveu o poema “Sobre o sangue ainda quente do meu irmão” durante a luta pela independência de Angola, Estado do qual foi o primeiro presidente após a independência. Durante a segunda metade do século XX, vários novos países independentes surgiram em África.

Sobre o sangue ainda quente do meu irmão Sacrificado pela pátria Construo o meu sonho de união Sobre o sangue ainda quente da minha irmã Assassinada pelos carrascos Construo o meu sonho de unidade Unidade cimentada pelo sangue União plantada sobre a terra Germinando no meu gesto Crescendo na minha voz Gritando no teu olhar

Sobre o contexto de pós-2ª Guerra Mundial em Portugal e suas antigas colônias, assinale V para a afirmativa Verdadeira e F para a Falsa.
  ( )  As ex-colônias portuguesas foram umas das últimas regiões a se tornarem independentes no continente africano, sendo a principal preocupação da política diplomática do regime salazarista

( ) A luta pela manutenção das suas possessões em África chegou a consumir aproximadamente 40% da economia de Portugal, o que ampliava o descontentamento da população com o governo.

( ) O Salazarismo manteve o apoio irrestrito dos militares durante todo o seu período, sendo derrubado pela “Revolução dos Cravos”, em 1969, em um movimento liderado pelos camponeses. 


As afirmativas são, respectivamente,
Alternativas
Q2344312 História
O que aconteceu no ‘genocídio esquecido’ da Alemanha na Namíbia, reconhecido após mais de um século? Não vai ser fácil curar as feridas profundas e antigas deixadas pela Alemanha na Namíbia, após o que agora é reconhecido como um genocídio perpetrado por forças coloniais.
29 maio 2021 Autor: Tim Whewell*/BBC News, Namibia

Na sexta-feira (28), após mais de 100 anos, Berlim reconheceu oficialmente as atrocidades que cometeu durante a ocupação colonial da Namíbia e ofereceu ao país africano uma quantia em dinheiro como compensação.
Mas como se compensa a destruição de uma sociedade inteira? Que preço colocar?
A Alemanha concordou em pagar mais de 1 bilhão de dólares.
“À luz da responsabilidade histórica e moral da Alemanha, pediremos desculpas à Namíbia e aos descendentes das vítimas”, disse o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas, na sexta-feira.
O governante alemão acrescentou que seu país, em um "gesto de reconhecimento do imenso sofrimento infligido às vítimas", apoiará o desenvolvimento da nação africana através de um programa que vai custar mais de 1,3 bilhões de dólares.

A quantia será paga em 30 anos e investida em infraestrutura, assistência médica e programas de treinamento que beneficiam comunidades afetadas. 
Mas alguns líderes namibianos até agora se recusaram a apoiar o acordo, informou o jornal local New Era.
Na Namíbia, descendentes de vítimas e colonos debateram ferozmente sobre o valor financeiro associado ao genocídio. 
Extraído: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57292909 

O caso noticiado exemplifica práticas cada vez mais recorrentes das relações entre nações europeias e suas ex-colônias africanas. O conceito que melhor interpreta este fenômeno contemporâneo é

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Q2342763 História
A Partilha da África, ocorrida na Conferência de Berlim, representou um marcante episódio do que pode-se compreender como a última fase do Imperialismo. A referida fase é o:
Alternativas
Q2341992 História
Qual ano ficou conhecido como Ano Africano e por qual motivo?
Alternativas
Q2170268 História
A organização sociopolítica de povos africanos, antes da chegada de europeus, séc. XIV d.C., se deu por meio dos Impérios de Gana, Mali e Songai, Reinos Achanti, Abomé e Congo. O Reino de Gana é caracterizado como um dos ricos e poderosos impérios da época. Costa e Silva ocupando-se dos relatos de experiências dos viajantes árabes, ao notarem a riqueza do Reino de Gana, transcreve: 
De Tarkala à cidade de Gana, gastam-se três meses de marcha um deserto árido. No país de Gana, o ouro nasce como plantas na areia, do mesmo modo que as cenouras. É colhido ao nascer do sol. [Gana] é a terra do ouro. (...) Toda a gente do Magreb sabe, e ninguém disto discrepa, que o rei de Gana possui em seu palácio um bloco de ouro pesando 30 arratéis (cerca de 14 kg). Esse bloco de ouro foi criado por Deus, sem ter sido fundido ao fogo ou trabalhado por instrumento. Foi, porém, furado de um lado ao outro, a fim de que nele pudesse ser amarrado o cavalo do rei. É algo curioso que não se encontra em nenhum outro lugar do mundo e que ninguém possui a não ser o rei, que disso se vangloria diante de todos os soberanos do Sudão (COSTA E SILVA, Alberto da, em Imagens da África: da Antiguidade ao século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 27.32). 

Os textos acima levam à conclusão de que o Rei de Gana utilizava:

Alternativas
Q2130534 História
Sobre a história africana e suas relações com outros continentes, leia as afirmativas a seguir e assinale a opção correta:
I - A partir da pré-história, os primeiros grupos imigrantes partiram da África para povoar o planeta.
II - A partir do século VII até o século XV, os africanos ocuparam o sul da Europa, no chamado “Domínio Muçulmano”.
III – O tráfico de africanos escravizados é sem dúvida um grande motor da Antiguidade.
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Q2085271 História
Eu vi que alguns de vocês temem ir em frente e lutar por nosso rei. Se estivéssemos nos bravos dias do passado [...] os chefes não assistiriam sentados nosso rei ser deposto sem disparar um tiro. Nenhum homem branco podia ter ousado falar com os chefes dos Axântis do modo como o governador falou com vocês esta manhã. É verdade que a bravura dos Axânti não existe mais? Eu não posso acreditar nisto. Se vocês, homens axânti, não forem em frente, então nós iremos. Nós, as mulheres, iremos. Chamarei cada companheira. Lutaremos com o homem branco. Lutaremos até que a última de nós caia no campo de batalha.
A partir dos últimos anos do século XX, a historiografia passou a dedicar mais atenção à análise de documentos sobre a reação dos povos africanos ao imperialismo europeu. Desde então, esses estudos vêm mostrando que:
Alternativas
Q2080143 História
Os anos 1980 e 1990 são, usualmente, considerados momento de inflexão da historiografia em nosso país, com a decadência das metanarrativas iluminista e marxista e das teses de longa duração. Ao promover diálogo interdisciplinar com a antropologia e a teoria literária, os historiadores brasileiros teriam propiciado a ascensão da micro-história e da história cultural. Muitos se valeriam de novas fontes para meditar sobre representações e privilegiariam recortes temporais recentes e recortes espaciais em território nacional, regionais ou locais. (Tendências Historiográficas –Resenha Crítica. Disponível em: resenhacritica. com.br. Adaptado.)
A mudança de bases teóricas, com inspirações na Nova História e em autores como Michel Foucault; Edward Thompson; Walter Benjamin; Clifford Geerz, dentre outros, alavancaria o enfoque, principalmente:
Alternativas
Q2399763 História

No contexto da descolonização do continente africano, uma das últimas regiões a conquistar independência foi a que se encontrava sob dominação portuguesa. Pode-se dizer que o estopim do processo de libertação dessas colônias portuguesas, em meados da década de 1970, foi

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Q2372749 História
Sobre a descolonização da Ásia e da África, no contexto da Guerra Fria, é correto afirmar o seguinte: 
Alternativas
Q1975677 História
No que se refere ao contexto histórico da contemporaneidade, julgue o item.

A Revolução dos Cravos (1974), que pôs fim a mais de cinquenta anos de fascismo em Portugal, paradoxalmente, enrijeceu o colonialismo luso em África, retardando ao máximo a independência de suas colônias, como Moçambique, Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. 
Alternativas
Q1975676 História
No que se refere ao contexto histórico da contemporaneidade, julgue o item.

O declínio europeu após a Segunda Guerra Mundial, além de testemunhar a emergência de uma ordem internacional bipolarizada, fortaleceu a luta pelas independências asiáticas e, sobretudo, africanas; entre 1960 e 1962, especialmente, a maioria absoluta das antigas colônias na África havia conquistado sua emancipação política.  
Alternativas
Q1957460 História
Após a independência das colônias africanas na metade do século XX, o continente viu-se tomado por guerras étnicas e territoriais, causando genocídios em massa até o final do século XX sem uma intervenção externa para sanar os conflitos. Milhares de africanos foram mortos por sua etnia, sendo os responsáveis levados a julgamento pelos países europeus em tribunais internacionais, como o Tribunal de Haia que julga crimes de guerras e genocídios. Com relação aos conflitos, podemos dizer que:
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Q1957450 História

“África para os africanos, em casa e no exterior”, havia bradado o intelectual jamaicano Marcus Garvey, alguns anos antes. Agora, com o trauma da guerra ainda latente e as nações da Europa enfraquecida e cheia de dívidas, era o momento ideal para virar a página do colonialismo e deixar os africanos governar a si mesmos.

(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/africa-para-os-africanos/.)


Após a II Guerra Mundial, em outubro de 1945, a Inglaterra foi palco de um movimento de representantes africanos de diversos países para decidir o futuro do continente africano nas perspectivas de crescimento econômico e sociocultural. Como diz a citação acima, estamos nos referindo ao (à):

Alternativas
Q2423553 História

Sobre o período da chamada “descolonização” do continente africano, a partir de 1960, é correto afirmar:

Alternativas
Q2422688 História

De acordo com a obra de VISENTINI, RIBEIRO e PEREIRA, em relação à organização social da África pré‐colonial, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:


( ) A África pré‐colonial se dividia em grandes reinos ou impérios que funcionavam com uma organização política e socioeconômica assentada em estruturas específicas, cujo núcleo de base é a família estendida.

( ) A sociedade africana tradicional era dividida em várias categorias sociais ou castas, que exerciam, de forma exclusiva, uma função ou uma atividade socioeconômica específica. Portanto, as sociedades da África pré‐colonial eram organizadas conforme uma ordem patrimonial ou matrimonial.

( ) A unidade de base da organização social são as megalópoles.

Alternativas
Q2100077 História
Analise algumas afirmações sobre o processo de Independência no continente africano e a seguir assinale a alternativa correta:
I – Em 1940, no continente africano, apenas a Libéria não era colônia de um país europeu e, em 1963, vinte e noves estados africanos estavam independentes.
II - Muitos africanos resistiram a colonização, mas faltava unidade, organização e objetivos estratégicos. Um dos exemplos foi a resistência sanori aos franceses, no Níger.
III - Nas cidades angolanas havia uma grande movimentação de resistência, com panfletagens e criação de organizações como a organização das mulheres angolanas, criada por Deolinda Rodrigues.
Alternativas
Q1852280 História
O colonialismo do final do século XIX e a descolonização dos territórios localizados na Ásia e na África em meados do século XX são fenômenos marcantes da contemporaneidade. A partir desse tema, julgue o item seguinte.
Realizada na Ásia, a Conferência de Bandung foi um marco no processo de descolonização, sobretudo pela solidariedade dada às lutas pelas independências. 
Alternativas
Q1781118 História
Sobre a história contemporânea da África, Martin Meredith assinala que, na altura da década de 1980, “a África era conhecida por seus ‘Big Men’, ditadores militares e presidentes de partido único que ocupavam o cargo reforçando seu controle pessoal, reprimindo qualquer oposição ou dissidência, autorizando polícias secretas a silenciar seus críticos, intimidando a imprensa, limitando o poder dos tribunais de justiça e tornando-se extremamente ricos” (O destino da África. Cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Rio de Janeiro: Zaahar, 2017).
Acerca de referido período histórico, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Respostas
21: C
22: A
23: C
24: A
25: D
26: A
27: C
28: E
29: A
30: B
31: B
32: E
33: C
34: B
35: C
36: D
37: D
38: E
39: C
40: B