Questões de História - Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura para Concurso

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Q1150033 História

“O historiador está sendo cada vez mais valorizado, as pesquisas dão conta de objetos cada vez mais amplos, a informática e a internet facilitaram imensamente a parte mecânica do trabalho de investigação, profissionais são chamados para explicar o mundo na mídia. Já há historiadores trabalhando com planejamento urbano, com projetos turísticos, como consultores editoriais e empresariais. Ao mesmo tempo em que isto ocorre, e de maneira contraditória, há um movimento em escolas, principalmente no ensino médio, que, no limite, tende a substituir o ensino de História por uma outra disciplina que eu chamaria de ‘realidade mundial’: muitos professores têm abandonado tudo que aconteceu antes do século XIX, alegando não ser possível ‘dar tudo’, daí terem que se concentrar no passado mais próximo, em detrimento do remoto. Claro que uma parte da responsabilidade disso cabe aos diretores (e, talvez, à própria sociedade), que a partir de um altamente discutível pragmatismo neoliberal diminuíram drasticamente o número de aulas de História. Eu não pouparia, contudo, muitos colegas que, em nome de um ‘ensino crítico’, acabam alienando seus próprios alunos ao não lhes dar oportunidade de adquirir uma visão mais abrangente de História.”


 (Disponível em: http://www.jaimepinsky.com.br/site/main.php?page=artigo&artigo_id=10)



A alternativa que mais condiz com a visão preconizada no texto e com a prática salutar e ética do ensino‐aprendizagem da história é:

Alternativas
Q1142192 História
Poucos historiadores hoje vivos são tão originais e poucos escrevem tão bem quanto ele e ainda menos compartilham de sua notável amplitude de interesses. Seu primeiro livro, Os andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários nos séculos XVI e XVII (1966), publicado quando tinha 27 anos de idade, já foi um trabalho extremamente polêmico e inovador. Foi, no entanto, O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição (1976), o estudo da cosmologia de um moleiro do século XVI (também interrogado pela inquisição sob a acusação de heresia), que tornou esse historiador internacionalmente famoso.
Foi a partir dessa obra que, a despeito de seu horror por etiquetas, ele ficou conhecido como um dos líderes da chamada “micro-história”.

(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história. Nove entrevistas. Adaptado)

O excerto faz referência ao historiador
Alternativas
Q1142189 História
Assim, alicerçaram-se nesse ambiente duas formulações assaz arraigadas no imaginário brasileiro contemporâneo sobre o passado do país. Primeiramente, o mito de que o português é um povo “burro”, de onde derivam as milhares de piadas e anedotas, nas quais sempre aparece um luso estúpido, de raciocínio pífio e ilógico, que tem comportamento desviante e que chega sempre a conclusões estapafúrdias e burlescas. A segunda formulação sintetiza-se no tradicional bordão repetido pelo senso comum: “se o Brasil tivesse sido colonizado pelos ingleses...”, com variações que substituem os ingleses por holandeses e por franceses.

[Eduardo França Paiva. De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]

De acordo com o excerto, é correto afirmar que


Alternativas
Q1142186 História
As mudanças têm sido importantes para fazer com que os alunos passem da análise, observação e descrição do documento para uma fase em que este sirva para introduzi-lo no método histórico. Outro aspecto a destacar é que tais mudanças podem levar à superação da compreensão do documento como prova do real, para entendê-lo como documento figurado, como ponto de partida do fazer histórico na sala de aula. Isso pode ajudar o aluno a desenvolver o espirito crítico, reduzir a intervenção do professor, e diminuir a distância entre a história que se ensina e a história que se escreve.

[Maria Auxiliadora Schmidt. A formação do professor de História e o cotidiano da sala de aula. Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]

De acordo com o excerto em destaque, é correto afirmar que
Alternativas
Q1142184 História
Podemos dizer que todos esses documentos são obras humanas, não sendo possível, segundo Bakhtin, lê-los ou compreendê-los como simples objetos ou coisas que exemplificam contextos. Nos documentos existem sujeitos que falam e que constroem sentidos específicos para a realidade retratada, através de estilos comuns às suas épocas, de formas, de contornos e de materialidades que são, simultaneamente, originais.

[Antonia Terra. História e dialogismo. Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]

A partir do excerto e do artigo, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
716: B
717: B
718: D
719: A
720: E