Questões de Concurso
Sobre história do brasil em história
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I. Nesse período o poder era descentralizado das mãos dos grandes proprietários de terra.
II. As relações sociais perpassavam pelo clientelismo.
III. São Paulo e Rio de Janeiro exerciam forte influência na política, tendo em vista a produção de café e leite.
IV. Prudente de Morais e Delfim Moreira foram presidentes nesse período.
V. Costa e Silva, fazendeiro e político paulista foi o segundo presidente civil e um dos principais responsáveis pelas alianças entre governadores de estados e governo federal.
Estão corretas as afirmativas:
Acerca de aspectos relacionados a políticas de infraestrutura implementadas no Brasil e políticas públicas para o semiárido brasileiro, ao desenvolvimento regional e à Mensagem Presidencial do PPA 2024-2027, julgue o item subsequente.
No governo presidencial de João Goulart, Celso Furtado, economista com reconhecido viés humanista, assumiu as tarefas de planejamento econômico do Brasil, tendo elaborado o Plano Trienal, cujos resultados altamente positivos foram integralmente incorporados pelo regime militar instaurado em 1964.
Acerca de aspectos relacionados a políticas de infraestrutura implementadas no Brasil e políticas públicas para o semiárido brasileiro, ao desenvolvimento regional e à Mensagem Presidencial do PPA 2024-2027, julgue o item subsequente.
O Plano de Metas apresentado por Juscelino Kubitschek depois de sua posse na Presidência da República teve, como principais objetivos, a expansão da malha ferroviária do país e a transferência da capital federal para o interior, apoiada por todas as correntes partidárias do país à época e culminada com a construção de Brasília, referência mundial em planejamento urbanístico.
Em relação a características da sociedade brasileira e ao desenvolvimento nacional, julgue o item que se segue.
O Estado Novo representa o marco inicial do processo da moderna industrialização brasileira, tendo sido, nesse contexto, criadas a Companhia Siderúrgica Nacional e a então Companhia Vale do Rio Doce, atual Vale.
I. Centralização do poder e incentivo ao crescimento do setor industrial.
II. Fortalecimento do federalismo, delegando às polícias militares estaduais a tarefa de conter os extremismos de grupos de direita
III. Alinhamento com o socialismo e adoção da coletivização da produção agrícola.
IV. Promulgação da Constituição de 1934, que incorporou o voto feminino e direitos trabalhistas.
Sobre o contexto político que culminou na Revolução de 1930, é incorreto afirmar que:
"O Brasil Colônia correspondeu ao período em que Portugal colonizou a porção leste da América do Sul, que hoje corresponde à grande parte do território brasileiro. De 1500 até 1822, os portugueses colonizaram o Brasil, explorando suas riquezas para atender às demandas do mercado europeu".
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-colonia. Acesso em: 08 set. 2024.
Apartir da leitura do texto acima sobre o Brasil Colônia e considerando as características que marcaram o país neste período histórico, leia e analise as proposições a seguir.
I- A colonização do Brasil pelos portugueses começou pela região Sudeste, onde foi fundada a primeira capital e desenvolvido o primeiro ciclo econômico.
II- Aeconomia colonial consistia na exploração de riquezas para atender aos interesses do mercado externo por meio da mão de obra escravizada.
III- Os cultivos da cana-de-açúcar, do café e a extração do ouro representaram três importantes ciclos econômicos do Brasil Colônia.
IV- O longo período colonial vivenciado pelo Brasil não teve importância para a formação territorial, econômica e cultural do Brasil.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Nas histórias da colonização, de modo geral, opõe-se o caso de Portugal, com suas feitorias comerciais, ao da Espanha, dotada de um verdadeiro império territorial. A oposição, sem dúvida, pode ter existido, mas falta a verdadeira explicação, pois no Brasil foi de fato um império territorial que os portugueses erigiram.
(Marc Ferro. História das colonizações:
das conquistas às independências, século XIII a XX)
De acordo com o autor, a “verdadeira explicação”, para que Portugal não tivesse erigido o mesmo império territorial na África, reside no fato de que
Ao longo do século XIX, as elites brasileiras e os escravistas de um modo geral tiveram de enfrentar a resistência dos cativos em cada lugar em que a escravidão floresceu. Essa resistência sugere que o projeto vencedor de um país escravocrata não foi desfrutado sem a contestação dos principais perdedores.
As rebeliões representaram a mais direta e inequívoca forma de resistência escrava coletiva.
(João José Reis. Nos achamos em campo a tratar da liberdade:
a resistência negra do Brasil oitocentista. Em: Carlos Guilherme Mota (org.).
Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000). Formação: histórias)
Segundo o historiador, as rebeliões
Leia um trecho do “Manifesto da Nação Portuguesa aos soberanos e povos da Europa”, promulgado pelos rebeldes do Porto em 1820.
Os portugueses começam a perder as esperanças para com o único recurso e meio de salvação que lhes foi deixado em meio à ruína que quase consumiu sua querida terra natal. A ideia do status de colônia ao qual Portugal tem sido com efeito reduzido, aflige profundamente todos aqueles cidadãos que ainda conservam o sentimento de dignidade nacional. A justiça é administrada a partir do Brasil para os povos leais da Europa, o que implica numa distância de duzentas léguas e excessivo custo e demora.
(Apud Kenneth Maxwell. Por que o Brasil foi diferente?
O contexto da independência. Em: Carlos Guilherme Mota (org.).
Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000).
Formação: histórias)
O Manifesto revela
A matriz do dissenso historiográfico está na caracterização do sistema escravista, tido por alguns como violento e cruel, por outros como brando, benevolente. Quem inicialmente obteve grande repercussão ao difundir essa última concepção foi Gilberto Freyre.
A partir da década de 1950, Florestan Fernandes, Otávio Ianni, Emília Viotti da Costa passam a produzir teses que divergem diametralmente das de Freyre.
(Suely Robles Reis de Queiróz. Escravidão negra em debate.
Em: Marcos Cezar de Freitas (org.).
Historiografia brasileira em perspectiva. Adaptado)
Para os pensadores que se opunham às ideias de Freyre, a escravidão
O sentimento antilusitano já era expresso mais livremente pelas camadas populares e vai, aos poucos, tornando- -se mais explícito entre a elite imperial brasileira. Alguns grupos associavam claramente o que consideravam “atraso” material e cultural do Brasil à administração portuguesa colonial e à permanência de vários traços dela no Império.
A República proclamada em 1889, sedenta de construir- -se sobre a incompetência monárquica, intensificou o antilusitanismo ao acrescentar aos antigos dominadores um outro epíteto medonho: assassinos do grande herói nacional, Tiradentes.
O primeiro a levantar-se contra toda essa construção mais imaginária que histórica foi Gilberto Freyre.
(Eduardo França Paiva. De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em: Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org.). Inaugurando a História e construindo a nação – discursos e imagens no ensino de História. Adaptado)
Considerando a discussão do excerto, Freyre