Questões de Concurso
Sobre história do brasil em história
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Em relação à descrição anterior, assinalar a alternativa CORRETA:
I. Ao longo da primeira metade do século XIX, diversos escravizados conseguiram concretizar seu sonho de liberdade a partir de alguns mecanismos de mobilidade social criados pelo governo brasileiro, bem como a partir de vínculos estabelecidos na solidariedade do trabalho.
II. Às vésperas da abolição, grande número de senhores concedeu liberdade a dezenas de escravizados, sob a condição de que continuassem a trabalhar gratuitamente durante sete anos: maneira legal de prolongar a escravidão.
III. Havia um medo de revoltas nas regiões onde o número de escravizados ou de seus descendentes era alto.
IV. Em uma verdadeira caçada humana e usando, muitas vezes, cães adestrados, o "capitão do mato" era contratado para capturar escravizados fugidos.
Estão CORRETOS:
( ) As aldeias guaranis geralmente eram instaladas em clareiras, próximas a fontes de água e sobre colinas. Em meio às habitações, geralmente havia um espaço coletivo. ( ) Diferentemente dos Tupis, os Guaranis não tinham uma forma própria de cuidar da morte. Era possível que os mortos não fossem sequer enterrados. ( ) Em relação à propriedade para os Guaranis, não existia nenhum bem considerado individual. Assim como as terras, de livre acesso e circulação, todos os bens pertenciam à coletividade da aldeia.
MATTOS, Ilmar Rohloff de. “O Tempo Saquarema”. São Paulo: HUCITEC/Instituto Nacional do Livro, 1987. p. 103.
O panorama descrito no texto sobre as elites locais revela uma das características políticas do Segundo Reinado (1840-1889). Tal característica é:
TEXTO 1
A República, ou os vitoriosos da República, fizeram muito pouco em termos de expansão de direitos civis e políticos. O que foi feito já era demanda do liberalismo imperial. Pode-se dizer que houve até retrocesso no que se refere a direitos sociais. Algumas mudanças, como a eliminação do Poder Moderador, do Senado vitalício e do Conselho de Estado e a introdução do federalismo, tinham, sem dúvida, inspiração democratizante na medida em que buscavam desconcentrar o exercício do poder. Mas, não vindo acompanhadas por expansão significativa da cidadania política, resultaram em entregar o governo mais diretamente nas mãos dos setores dominantes.
(José Murilo de Carvalho. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. Adaptado.)
TEXTO 2
“Estado e Igreja passaram a ser instituições separadas. Deixou assim de existir uma religião oficial no Brasil. Importantes funções, até então monopolizadas pela Igreja Católica, foram atribuídas ao Estado. A República só reconheceria o casamento civil e os cemitérios passaram às mãos da administração municipal.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil, São Paulo: Edusp,1996, p. 251)
Acerca dos direitos políticos inscritos na primeira constituição republicana do Brasil em 1891, é uma característica do exercício da cidadania:
(Jacques Attali. 1492. Paris: A. fayard,1991. Adaptado.)
A colonização do Brasil pelos portugueses esteve atrelada a uma conjuntura ligada ao atraso devido:
CASTELLI JUNIOR, Roberto. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2006. p. 426.
O trecho acima faz referência ao período regencial (1831-1840), quando:
Leia o texto a seguir:
O autor da constituição de 1937, Francisco Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o eleitor seria apático; a democracia de partidos conduziria à desordem; a independência do Poder Judiciário acabaria em injustiça e ineficiência; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Getúlio Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria providencial intuição do bem e da verdade, além de ser um gênio político.
CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1940 (adaptado).
A primeira fase em que Getúlio Vargas governa o país contempla o intervalo temporal de 1930 a 1945 e
se dividiu em distintas etapas. Pode-se inferir que o fragmento acima se refere ao início:
A partir de 1942 e estendendo-se até o final do Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional semanalmente, por dez minutos, no programa “Hora do Brasil”. O objetivo declarado do governo era esclarecer os trabalhadores acerca das inovações na legislação de proteção ao trabalho.
GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vértice. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).
A “Hora do Brasil” – programa elaborado durante a Era Vargas na fase conhecida como “Estado Novo”, no ano de 1938, foi fruto do/da
“De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente”.
(Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001).
Ao referir-se a “esta gente” (fragmento em destaque), o autor do documento objetivava:
Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar a fazenda, nem ter engenho corrente. E do modo como se há com eles, depende tê-los bons ou maus para o serviço. Por isso, é necessário comprar cada ano algumas peças e reparti-las pelos partidos, roças, serrarias e barcas. E porque comumente são de nações diversas, e uns mais boçais que outros e de forças muito diferentes, se há de fazer a repartição com reparo e escolha, e não às cegas.
No Brasil, costumam dizer que para o escravo são necessários PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo, dado por qualquer causa pouco provada, ou levantada; e com instrumentos de muito rigor, ainda quando os crimes são certos, de que se não usa nem com os brutos animais...
(Adaptado de: ANTONIL, A. J. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. 3.ed. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982. p.89. Coleção Reconquista do Brasil. Disponível em: Acesso em: 1 ago. 2012.)
O fragmento acima reflete que a escravidão no Brasil:
(A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia (painel), 1952 , Candido Portinari, Óleo sobre tela, c.i.d. 381,00 cm x 580,00 cm. Disponível em: <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1977/a-chegada-da-familia-realportuguesa-a-bahia-painel> acesso em: 10 de jul. 2023)
Sobre o evento histórico representado na tela, ocorrido no ano de 1808 e sua relação com o processo de independência do Brasil, ocorrido em 7 de setembro de 1822, pode-se inferir
(Desembarque de Álvares Cabral em 1500. Obra do pintor Oscar Pereira da Silva.)
Ela retrata a chegada dos portugueses no Brasil, em 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral, no litoral brasileiro. Sobre a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, assinale a afirmativa correta.