Questões de História - Medievalidade Europeia para Concurso
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A imagem mostra dois homens frente a frente: um que quer servir e o outro que aceita, ou deseja, ser chefe. O primeiro une as mãos e, assim juntas, coloca-as nas mãos do segundo.
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições 70, 1982, p.170. Adaptado.
As afirmações a seguir sobre o sistema de vassalagem vigente na sociedade feudal da Europa Ocidental estão corretas, à exceção de uma. Assinale-a.
( ) O início do período medieval foi marcado pela invasão, no século V, dos povos germânicos ao Império Romano, que vinha sofrendo uma progressiva fragmentação de seus territórios.
( ) Os núcleos urbanos medievais se desenvolveram sobre as antigas cidades romanas, que tiveram sua arquitetura preservada durante as investidas bárbaras. ( ) A reconquista da península ibérica, tomada pelos árabes e bérberes no século VIII, é parte do processo de ampliação das fronteiras da cristandade.
As afirmativas são, respectivamente,
( ) Historicamente, podemos afirmar que o processo de consolidação das monarquias medievais teve seu ápice quando a burguesia passou a reivindicar o poder político centralizado.
( ) Os monarcas medievais sempre foram abastados financeiramente, não precisando da ajuda da classe mercantil no processo de consolidação. Portanto, foi graças a essa independência financeira que conseguiram construir e ramificar o poder monárquico centralizado.
( ) A centralização do poder das grandes monarquias medievais ocorreu a partir da unificação da moeda, de leis entre campos e cidades e com aporte financeiro da classe mercantil aos monarcas medievais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Mediante o excerto, são algumas características fundamentais do Feudalismo:
Portanto, irmãos, tomai com essas armas a força com que na guerra defendemos dos bárbaros a nossa pátria, dos inimigos a nossa casa, dos ladrões os nossos amigos; porque ela está cheia de justiça. Fazei a guerra por zelo de justiça e não por impulso violento da ira. Ora a guerra justa, diz o nosso Isidoro, é a que se faz por reaver o que é nosso, ou para repelir os inimigos. Quem mata os maus só no que eles são maus e o faz com justo motivo, é ministro do Senhor. Portanto não é lícito duvidar de que seja legitimamente empreendida a guerra que se faz por ordem de Deus.
Adaptado de Conquista de Lisboa aos mouros em 1147, Carta de um cruzado inglês. Lisboa: J. Felicidade Alves, 2004, p. 28-30.
Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir a respeito da mentalidade cruzadista da nobreza portuguesa no século XII.
I. A igreja legitimou o confronto cristãos-muçulmanos com o argumento de que essa guerra possuía uma causa justa: retomar um território da cristandade que havia sido invadido pelo Islã.
II. A mentalidade de cruzada atribuiu ao processo militar de Reconquista um caráter sagrado, em consonância com a vontade divina.
III. O espírito cruzadista foi alimentado por um discurso binário e dicotomizado, em que o inimigo muçulmano é descrito como um violador e é associado à destruição e ao saque.
Está correto o que se afirma em