Questões de Concurso
Comentadas sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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I. No texto, Marquese afirma que os africanos, os crioulos e os descendentes alojados em Palmares chegaram a ser vistos pelas autoridades metropolitanas como “holandeses de outra cor”, por conta da ameaça que representavam à ordem colonial portuguesa na América.
II. O texto afirma que as comunidades palmarinas possuíam uma ampla extensão territorial e uma grande quantidade de escravos fugitivos, o que as transformou em um valioso mercado consumidor de especiarias e, assim, estimulou o comércio da Colônia com essas comunidades.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O texto deixa evidente que as comunidades palmarinas rebeldes resistiram a diversas incursões da Companhia das Índias Ocidentais e, após a expulsão dos holandeses, a ataques das tropas luso-brasileiras.
II. As origens das comunidades palmarinas datam do início do século XVII e sua formação como grande núcleo quilombola se deu apenas no contexto da invasão holandesa de Pernambuco, de acordo com as informações presentes no texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - No sistema escravista brasileiro os escravos eram considerados bens semoventes.
PORTANTO
II - A eles era negado agenciar seu lugar e condição: sem horas de lazer e sem constituição de família.
Sobre essas asserções, é correto afirmar que
(Hoornaert, Eduardo. A Igreja no Brasil Colônia – 1550 - 1580, São Paulo, Brasiliense, 1982, pp. 35-6).
Sobre o Padroado, assinale a alternativa correta
I. muitos dos escravizados trazidos para o Brasil e que foram trabalhar em Minas ou Goiás vieram de regiões do interior do continente africano, das savanas e das bordas dos desertos.
II. poucos dos escravos trazidos para o Brasil vieram de regiões do litoral do continente africano.
III. No território brasileiro, reis e nobres africanos, vendidos por seus desafetos como escravos, buscaram, algumas vezes, reconstruir as estruturas políticas e religiosas das terras de onde haviam partido.
“O Brasil, em razão da sua dimensão e da ausência de preocupação com a reprodução biológica dos negros, foi o maior importador de escravos das Américas. Estudos recentes estimam em quase 10 milhões o número de negros transferidos para o Novo Mundo, entre o século XV e XIX. Para o Brasil teriam vindo em torno de 3,6 milhões.”
SILVA, J. M. da. Raízes do conservadorismo brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. p. 374
Sobre a temática abordada pelo autor no excerto acima, afirma-se, EXCETO que
.Analise o mapa da América Colonial portuguesa abaixo.
Fonte: NOVAIS, F., Org. História da Vida Privada no Brasil. Vol. I. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997, p.19
Ao analisar-se o mapa, afirma-se que se refere
“Aos portugueses e, em menor grau, aos castelhanos, coube, sem dúvida, a primazia no emprego do regime que iria servir de modelo à exploração latifundiária e monocultora adotada depois por outros povos. E a boa qualidade das terras do Nordeste brasileiro para a lavoura altamente lucrativa da cana-de-açúcar fez com que essas terras se tornassem o cenário onde, por muito tempo, se elaboraria em seus traços mais nítidos o tipo de organização agrária mais tarde característico das colônias europeias situadas na zona tórrida. A abundância de terras férteis e ainda mal desbravadas fez com que a grande propriedade rural se tornasse, aqui, a verdadeira unidade de produção. Cumpria apenas resolver o problema do trabalho.”
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995. p. 48.
Para tentar resolver essa dificuldade citada por Sérgio Buarque de Holanda, no excerto acima, os portugueses optaram por (pelo)
A respeito da escravidão transatlântica de escravos, afirma-se que
As sociedades indígenas aliadas eram aquelas submetidas aos arranjos dos colonizadores e eventualmente dos missionários a que eram vinculadas.
Os índios bravos estavam diretamente relacionados ao conceito de escravização, justificada em função da divisão estabelecida pela estrutura colonial e suas necessidades.
Os indígenas aliados eram os que mereciam o tratamento de cidadão, dada sua contribuição para o processo colonial e sua estrutura social.
A divisão dos grupos era uma estratégia de gestão de uma cultura diferente, diversificada e que os colonizadores tinham dificuldade em dominar, se configurando como arma de guerra.