Questões de Concurso
Comentadas sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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A mão de obra, na região amazônica, era indígena e recrutada pelos jesuítas, que foram responsáveis pela fundação de dezenas de missões na Bacia do Rio Amazonas. Nesse sentido, a ocupação religiosa da região foi de extrema importância para garantir, no século XVIII, a expansão das fronteiras luso-brasileiras para além do Tratado de Tordesilhas, reconhecidas por meio do Tratado de Madri de 1750.
Pode-se, então, destacar a:
Leia o texto a seguir sobre o bandeirantismo no Brasil Colônia.
“Fernão Dias Pais, nascido provavelmente em Piratininga, em 1608, é um dos mais famosos bandeirantes. Descendente dos primeiros povoadores de São Vicente, tomou parte de várias expedições de apresamento indígena no Sul do Brasil, na primeira metade do século XVII [...] Foi com a expedição denominada 'bandeira das esmeraldas', iniciada em 21 de julho de 1674, quando tinha 67 anos de idade, que acabou explorando e tornando conhecida grande parte das terras do que seria mais tarde a capitania de Minas Gerais, desde a cabeceira do Rio das Velhas até a Zona do Serro Frio, região que se tornou uma das mais ricas e cobiçadas com a descoberta do ouro. O bandeirante achou somente 'pedras verdes', na verdade turmalinas e não esmeraldas, como buscava e acreditava. Junto com ele, conforme o costume dos 'paulistas', fizeram parte da expedição vários parentes, entre os quais Borba Gato (futuramente descobridor do rico veio aurífero em Sabará), seu genro, e dois filhos, Garcia Rodrigues Pais e José Dias Pais. O último, filho ilegítimo, foi enforcado pelo pai por ter liderado uma conspiração. Durante sete anos, Fernão Dias Pais andou em busca das 'esmeraldas', mas acabou morrendo de febre palustre, no arraial denominado Sumidouro, próximo a Sabará, em 1681.
(VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Colonial).
Apesar da intensa atividade mineradora que envolve
os bandeirantes, as expedições ao interior do Brasil
têm seu ponto de estímulo inicial marcado:
Leia o texto a seguir.
“Sociedade de senhores porque sociedade de escravos, era na sujeição do negro que se definia a personalidade do senhor. E sob relações paternalistas estava mascarada a extrema violência do escravismo. Donos da vida e da morte em seu mundo, aos senhores cabia velar pelos negros, nutrindo-os, vestindo-os e castigando-os. Pão, pano e pau eram os elementos fundamentais das obrigações do proprietário para com seus escravos. Pouca comida, vestuário miserável, castigo duro e contínuo, a realidade. A rígida hierarquia dessa sociedade não significou, em absoluto, acalmia social. Nos três séculos de vida colonial, as regiões do açúcar foram palco de tensões e conflitos entre senhores e escravos, entre brancos e índios, entre colonos e agentes metropolitanos, entre proprietários de engenho e lavradores e comerciantes, que marcaram com sangue a apenas aparentemente plácida História do Brasil.
(FERLINI, Vera Lúcia. A civilização do açúcar).
Assinale a alternativa que aponta uma das características marcantes desta “civilização do açúcar":
A escravidão alcançou o Brasil logo no início do processo colonizador. Basta lembrar que o Foral, documento que determinava direitos e deveres dos capitães donatários, concedia aos portugueses o direito de escravizar os nativos. A oposição da Igreja a esse tipo de exploração, inibidora do projeto da catequese, estimulou uma série de conflitos durante toda a história colonial, acabando por reduzir a exploração do indígena com o decorrer das décadas de colonização.
A substituição do trabalho indígena pelo africano, se deveu entre outros fatores:
Apenas uma das revoltas abaixo, ocorridas no Brasil, pode ser identificada como nativista. Marque-a:
A notícia a respeito da descoberta das minas de ouro e de diamante no Brasil, rapidamente se espalhou no território brasileiro e em Portugal.
A consequência imediata dessa situação foi o(a):
”Folga nego,
Branco não vem cá!
Se vié
Pau há de levá!”.
(Do Folclore alagoano. Citado por Freitas, Décio, op.cit.,pág.27)
O quilombo dos Palmares representou um
dos mais importantes movimentos de resistência dos negros contra a escravidão no
Brasil. No período colonial, o surgimento de
inúmeros quilombos relaciona-se ao fato
de que:
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 491.
Segundo as autoras, Gilberto Freyre usava a expressão “equilíbrio e antagonismos de economia e cultura” para explicar que, entre a casa-grande e a senzala, a relação existente era de