Questões de Concurso
Comentadas sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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Igualdade e liberdade / No sacrário da Razão / ao lado da Sã Justiça / Preenchem meu coração / (...) Se este dogma for seguido (...) e assim que florescido / tem na América a Nação / Assim flutue o pendão dos franceses / que a imitaram / depois que afoitos, entraram / no sacrário da Razão.
(Apud MOURA, Clóvis. Dicionário da Escravidão Negra no Brasil. Edusp, 2004, p. 205)
O trecho revela as seguintes influências da chamada Inconfidência Baiana (1798), também conhecida como Conjuração Baiana e Revolta dos Búzios:
São características da atuação dos Jesuítas no Brasil colonial:
Segundo pesquisas históricas sobre a escravidão, nos primeiros quatro meses de 1852, de um total de 1660 escravos chegados ao Rio de Janeiro e vindos de outras partes do Brasil, 1376 eram oriundos dos portos da chamada região Norte do Império (que abarcava, à época, o atual Nordeste), sendo 691 provenientes da Bahia.
(Dados adaptados de: MOURA, Clóvis (org.). Dicionário da Escravidão no Brasil. Edusp, 2005, p. 396)
Entre as causas do crescimento do tráfico interprovincial, no período mencionado e com as características descritas acima, estão
1. No Brasil, a emergência de um modelo econômico urbano, do tipo urbano industrial, impulsionou profundas transformações nas estruturas produtivas, resultando em intensa modernização econômica e produzindo uma divisão regional do trabalho. 2. A efetiva ocupação do território foi feita a partir de grandes empreendimentos agrícolas: as plantations, caracterizadas pela policultura em grandes extensões de terra. 3. A intensa exploração de pau-brasil para ser levado à metrópole ocasionou a destruição da Mata Atlântica e provocou a escassez dessa madeira, tornando a sua extração antieconômica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A América Portuguesa era marcada por uma fragmentação administrativa e política.
Analise as afirmativas abaixo em relação à estrutura política e administrativa do Brasil na época de sua formação territorial:
1. A fundação da Vila de São Vicente no litoral do Rio de Janeiro, em 1532, assinalou o início da colonização dos domínios portugueses na América, com a distribuição das primeiras sesmarias.
2. No território colonial, os sesmeiros eram homens da pequena nobreza, militares ou navegantes, que recebiam as suas glebas como recompensa por serviços prestados à Coroa. Ao tomarem posse das terras, ficavam obrigados apenas a fazê-las produzir em alguns anos e pagar o dízimo à Ordem de Cristo.
3. Entre 1534-1536, a Coroa portuguesa implantou o sistema político administrativo das capitanias hereditárias.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
No período colonial, o território que hoje corresponde ao Acre pertencia à Bolívia, e o Peru também se considerava pertencente a uma pequena parcela dessa área. Após assinaturas de alguns acordos referentes à legitimidade desse território, o Brasil adquiriu a região do Acre, em 1903, através da assinatura do Tratado de ___________ .
(Mundo Educação, 2019)
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
Considere a pintura.
A pintura acima, uma aquarela da autoria de Carlos Julião, pintor do século XVIII, traz elementos históricos importantes sobre
o processo de mineração no Brasil, que foi implementado
Trechos do poema "Navio Negreiro", Castro Alves, publicado como forma de denunciar a continuidade do tráfico de escravos, uma década depois da promulgação da lei que proibiu o horrendo comércio. Assinalar a alternativa com a lei e data da promulgação.
Abaixo, dois trechos de letras de sambas-enredo, que abordam a abolição da escravidão no Brasil, a partir da Lei Áurea, assinada em 1888. A partir dos documentos e dos seus conhecimentos sobre o pós-abolição da escravidão, assinale a alternativa INCORRETA.
Fragmento 01
“(...)Perguntem ao Criador
Quem pintou essa aquarela
Livre do açoite da senzala
Preso na miséria da favela(...)”
“100 anos de liberdade. Realidade ou Ilusão?”, GRES Estação Primeira de Mangueira, 1988.
Fragmento 02
“(...) Pra Isabel, a heroína
Que assinou a lei divina
Negro cantou, comemorou
O fim da sina (...)”
“Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós”, GRES Imperatriz Leopoldinense, 1989.
“Entre os anos de 1789 e 1801 as autoridades de Lisboa viram-se diante de problemas sem precedentes. De várias regiões de sua colônia americana chegavam notícias de desafeição ao Trono, o que era sobremaneira grave. A preocupante novidade residia no fato de que o objeto das manifestações de desagrado, frequentes desde os primeiros séculos de colonização, deslocava-se, nitidamente, de aspectos particulares de ações de governo para o plano mais geral da organização do Estado”.
(JANCSÓ, István. A sedução da liberdade: cotidiano e contestação política no final do século XVIII. In: NOVAIS, F. (Dir.); SOUZA, L.M. (Org.) História da Vida Privada no Brasil. Cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997).
Neste momento de fins do século XVIII e princípio do XIX, a chamada crise geral do Antigo Regime se desdobra nas áreas periféricas do sistema atlântico, em que suas manifestações políticas no Brasil se revelam por meio da sedição, ação visando à revolução. Marque a alternativa correta a respeito das sedições no período em questão, enquanto manifestações políticas dessa crise:
“No aluir das paredes, no ruir das pedras, no esfarelar do barro, havia um longo gemido. Era o gemido lamentoso do Passado, do Atraso, do Opróbrio. A cidade colonial, imunda, retrógrada, emperrada nas suas velhas tradições, estava soluçando no soluçar daqueles apodrecidos materiais que desabavam. Mas o hino claro das picaretas abafava esse protesto impotente. Com que alegria cantavam elas — as picaretas regeneradoras! E como as almas dos que ali estavam compreendiam bem o que elas diziam, no seu clamor incessante e rítmico, celebrando a vitória da higiene, do bom gosto e da arte!”
BILAC, Olavo. Crônica. Revista Kosmos, Rio de Janeiro, mar.1904.
“De uma hora pra outra, a antiga cidade desapareceu e outra surgiu como se fosse obtida por uma mutação de teatro. Havia mesmo na cousa muito de cenografia.”
BARRETO, Afonso Henriques de Lima. Os Bruzundangas. São Paulo: Brasiliense, 1956.
Observadores de sua época e partícipes do novo jornalismo que se levantava com toda a força no início do século XX, os cronistas Olavo Bilac e Lima Barreto comentavam a nova era de metamorfoseamento material e imaterial pela qual passava o Rio de Janeiro com posições diametralmente opostas. Quanto as perspectivas adotadas por estes autores, é correto afirmar que