Questões de História para Concurso
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“A população brasileira cresceu a uma taxa média de 2,5% ao ano, enquanto a população das cidades com 50 mil ou mais habitantes subiu a 3,7%, e a das cidades com mais de 100 mil, a 3,1%. Por outro lado, se no primeiro decênio da República a população rural decresceu 2,2%, na área urbana ela aumentou 6,8%. A urbanização era uma realidade que vinha para ficar, e alterava rapidamente a feição do país. Apesar disso, a realidade nacional continuava eminentemente agrícola. Segundo o censo de 1920, dos 9,1 milhões de pessoas em atividade, 6,3 milhões (69,7%) se dedicavam à agricultura; 1,2 milhão (13,8%), à indústria, e 1,5 milhão (16,5%), aos serviços de uma maneira geral”.
(SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 270.)
Com base no texto anterior, é possível argumentar que na Primeira República o (a)
Na Base Curricular Comum, é objetivo da História no Ensino Fundamental possibilitar que o estudante
“O historiador não faz o documento falar: é o historiador quem fala e a explicitação de seus critérios e procedimentos é fundamental para definir o alcance de sua fala. Toda operação com documentos, portanto, é de natureza retórica.”
(MENEZES, Ulpiano T. B. de. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço público. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 89-104, jul. 1998. Apud BRASIL. Ciências Humanas. História – Ensino Fundamental. In: Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ abase/#fundamental/historia)
Segundo a Base Nacional Curricular Comum, é correto afirmar que o ofício do historiador
Segundo a historiadora Ana Maria Monteiro (2019),
“(....) o ‘saber ensinado’ é uma produção da/na cultura escolar, um híbrido cultural que se constitui de diferentes saberes: dos docentes, dos alunos, da cultura escolar e institucional, daqueles que circulam na sociedade e também de fluxos dos conhecimentos científicos - ‘saberes sábios’ que possibilitam a atualização e revisão crítica necessárias para a superação de versões pautadas exclusivamente no ‘senso comum’”.
(MONTEIRO, Ana Maria. Apud FERREIRA & OLIVEIRA. Dicionário de ensino de História. Rio de Janeiro: FGV, 2019, p. 224.)
Indique o conceito a que se refere o processo de ensino aprendizagem descrito pela historiadora no trecho anterior.
Leia os textos a seguir e responda ao que se pede.
TEXTO I
“Escravo, juridicamente, é o indivíduo destituído de direitos, ou, na definição clássica, servus non habet personam — aquele que não tem nome, nem sobrenome — ou passado. Um indivíduo que não tem origem: é estrangeiro em qualquer lugar. É certo que escravizados refizeram tal definição no Brasil, rebelando-se, praticando toda sorte de reação e negociando sua condição. Mas no cerne da nossa comunidade permaneceu, teimosa, a concepção de que existiriam homens, por natureza, diversos; repartidos por sua história, sua biologia e condição.”
(SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 416, grifos do autor)
TEXTO II
“São muitas as possibilidades de abordagem das histórias e culturas afro-brasileiras em sala de aula [...]: voltar a atenção para a diversidade de experiências e identidades, trazer experiências em que africanos e seus descendentes são atores sociais e políticos, integrar essas experiências à história ‘nacional’ evitando a criação de um ‘nicho’ de ensino ‘afro-brasileiro’ e fazer uso de fontes efetivas e expressivas”.
(ALBERTI, Verena. Algumas estratégias para o ensino de história e cultura afro-brasileira. In: PEREIRA, Amílcar A.; MONTEIRO, Ana Maria (org.). Ensino de história e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013, p. 53.)
Com base nos textos I e II, qual estratégia didática NÃO se alinha a uma abordagem que desnaturalize o racismo a partir de uma perspectiva histórica em sala de aula?