Questões de História para Concurso
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1. A posição geopolítica do Brasil na América Latina é reforçada pela sua participação ativa em blocos econômicos como o Mercosul e os BRICS, bem como pelo seu papel como interlocutor em negociações multilaterais, consolidando sua influência sobre os demais países da região.
2. Apesar de ter alcançado importantes avanços em índices econômicos e sociais, o Brasil superou os desafios relacionados à desigualdade de renda, à violência urbana e aos problemas estruturais nos setores de saúde e educação.
3. A crise econômica de 2014-2016 revelou a dependência do Brasil em relação ao setor de commodities e ao consumo interno, demonstrando a necessidade de uma maior diversificação produtiva e de reformas estruturais profundas para garantir um crescimento sustentável a longo prazo.
4. A instabilidade política no Brasil, incluindo episódios como o impeachment presidencial e as frequentes mudanças de governo, tem comprometido a confiança dos investidores e dificultado a implementação de reformas econômicas e sociais abrangentes.
5. A gestão ambiental no Brasil, com destaque para a Amazônia, tem sido objeto de intensos debates globais sobre sustentabilidade, com pressões tanto de agentes internos quanto externos, que apontam para a necessidade de equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e os compromissos climáticos internacionais.
Alternativas:
1. A ISI foi completamente bem-sucedida em todos os países onde foi adotada, permitindo um crescimento industrial contínuo e uma redução permanente da dependência de importações.
2. O surgimento do populismo na América Latina, exemplificado por líderes como Getúlio Vargas no Brasil e Juan Perón na Argentina, pode ser visto como uma resposta às falhas do liberalismo e à necessidade de políticas econômicas mais inclusivas.
3. A industrialização por substituição de importações (ISI) foi adotada por muitos países latino-americanos como uma estratégia para reduzir a dependência das importações e promover o desenvolvimento industrial interno.
4. A crise do liberalismo econômico, evidenciada pela Grande Depressão, teve efeitos devastadores nas economias latino-americanas, que dependiam fortemente das exportações agrícolas e minerais.
5. A crise do liberalismo e a subsequente adoção de modelos de desenvolvimento alternativos na América Latina levaram à criação de um Estado mais intervencionista, com maior controle sobre a economia e a sociedade.
Alternativas:
1. A globalização promoveu uma maior integração das economias latino-americanas aos mercados internacionais, mas diminuiu a vulnerabilidade dessas economias a crises externas, graças à diversificação produtiva.
2. O Mercosul foi criado com o objetivo de fortalecer a cooperação econômica entre os países da América do Sul, facilitando o comércio intra-regional e reduzindo as barreiras tarifárias.
3. A globalização também trouxe desafios para a soberania dos Estados latino-americanos, mas a maioria conseguiu manter políticas econômicas completamente independentes das grandes potências e do capital transnacional.
4. As desigualdades regionais dentro dos países do Mercosul, especialmente entre áreas urbanas e rurais, foram reduzidas pelo processo de globalização, graças ao crescimento econômico sustentável e equitativo.
5. O Mercosul tem enfrentado desafios políticos e econômicos significativos, incluindo disputas comerciais e diferenças ideológicas entre seus membros, que ameaçam a continuidade do bloco.
Alternativas:
1. A modernização dos Estados Republicanos na América Latina no século XIX incluiu reformas administrativas e econômicas voltadas para a centralização do poder e a promoção da infraestrutura.
2. A modernização foi frequentemente marcada pela adoção de modelos europeus, como o positivismo, que influenciaram a organização dos sistemas educacionais e legais nas nações latino-americanas.
3. A introdução de novas tecnologias, como o telégrafo e as ferrovias, foi fundamental para a integração territorial e o desenvolvimento econômico dos Estados republicanos na América Latina.
4. No entanto, a modernização também aprofundou as desigualdades sociais, com grandes massas de trabalhadores urbanos e rurais excluídas dos benefícios do progresso econômico.
5. A modernização nos Estados republicanos foi, em muitos casos, acompanhada por políticas repressivas contra movimentos sociais e indígenas que resistiam às mudanças impostas pelo Estado.
Alternativas:
1. A consolidação do capitalismo monopolista nos EUA foi impulsionada pela industrialização rápida e pela concentração de capital em grandes corporações e trustes.
2. A crise mundial do liberalismo, culminando na Grande Depressão de 1929, expôs as fragilidades do sistema econômico baseado no laissez-faire e levou ao surgimento de políticas intervencionistas, como o New Deal.
3. O crescimento dos monopólios nos EUA teve um impacto direto nas economias latino-americanas, que se tornaram dependentes de capitais e mercados estrangeiros, exacerbando suas vulnerabilidades.
4. A transição do liberalismo para o intervencionismo nos EUA foi acompanhada por um aumento do papel do Estado na economia, tanto na regulação quanto na promoção do desenvolvimento industrial.
5. A resposta à crise do liberalismo incluiu a criação de organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, destinados a regular o mercado financeiro global e evitar novas depressões econômicas.
Alternativas:
1. A transição do Feudalismo para o Capitalismo foi marcada pela consolidação das monarquias nacionais, a centralização do poder e o surgimento do Estado Moderno.
2. O Mercantilismo, como política econômica, incentivou a expansão colonial e a disputa por territórios ricos em matérias-primas, como ouro, prata e açúcar, nas Américas.
3. As Companhias de Comércio, como a Companhia das Índias Orientais, foram instrumentos fundamentais para a exploração colonial e a acumulação de capital nas metrópoles europeias.
4. A acumulação primitiva de capital, processo essencial para o desenvolvimento do Capitalismo, foi limitada ao comércio interno das metrópoles, sem envolver a exploração das colônias.
5. A transição para o Capitalismo foi acompanhada pela Revolução Científica, que trouxe inovações tecnológicas que aumentaram a produtividade agrícola e industrial, beneficiando as economias europeias.
Alternativas:
1. A globalização econômica, iniciada no final do século XX, intensificou a inserção da América Latina nos mercados internacionais, com uma maior abertura ao capital estrangeiro e às transações comerciais.
2. O Mercosul, criado em 1991, foi uma iniciativa de sucesso que retirou a dependência da América Latina em relação às grandes potências econômicas, como os Estados Unidos e a União Europeia.
3. A globalização também exacerbou as desigualdades sociais e econômicas na América Latina, com a concentração de renda e a exclusão de amplos setores da população do desenvolvimento econômico.
4. A crise financeira global de 2008 teve impactos limitados na América Latina, já que as economias da região estavam menos integradas ao sistema financeiro internacional.
5. A globalização cultural trouxe consigo desafios para a preservação das identidades locais na América Latina, com o crescente domínio de culturas estrangeiras e a homogeneização dos hábitos de consumo.
Alternativas:
1. A Proclamação da República no Brasil, em 1889, foi resultado de um golpe militar liderado por setores insatisfeitos com a monarquia, que viam na República um caminho para a modernização e o progresso.
2. A Constituição de 1891 estabeleceu um modelo republicano e federativo, inspirado na Constituição dos Estados Unidos, mas adaptado às realidades políticas e sociais brasileiras.
3. O período conhecido como República Velha (1889- 1930) foi marcado por uma política de "café com leite", onde as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais alternavam o poder, mantendo uma estrutura econômica baseada na importação agrícola
4. A modernização do Estado brasileiro no início do século XX incluiu reformas econômicas, como a política de valorização do café, e reformas sociais, como a legislação trabalhista introduzida por Getúlio Vargas.
5. A modernização na América Latina, em geral, foi um processo igualitário, com alguns países avançando rapidamente em termos de infraestrutura e industrialização, economias agrárias e políticas oligárquicas.
Alternativas:
1. A Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas no poder, marcou o fim da Primeira República e o início de um período de centralização política e industrialização no Brasil.
2. A Grande Depressão de 1929 teve impactos profundos na economia brasileira, levando à queda dos preços do café e ao colapso das exportações, o que exigiu novas políticas de industrialização e intervenção estatal.
3. Durante o Estado Novo (1937-1945), o governo Vargas implementou reformas trabalhistas e sociais que consolidaram o poder do Estado sobre as forças econômicas e políticas do país.
4. A política de substituição de importações adotada por Vargas foi fundamental para o desenvolvimento da indústria brasileira, reduzindo a dependência das exportações agrícolas.
5. A Segunda República enfrentou diversas tentativas de golpe militar, refletindo as tensões entre as forças conservadoras e progressistas no Brasil, culminando na deposição de Vargas em 1945.
Alternativas:
1. O esgotamento do sistema mercantilista, caracterizado pela exploração colonial e pelo monopólio comercial, enfraqueceu a capacidade das metrópoles de manter o controle sobre suas colônias na América Latina.
2. Os ideais liberais e iluministas, propagados pela Revolução Francesa e pela independência dos Estados Unidos, inspiraram as elites crioulas a lutarem pela independência e pela formação de Estados nacionais na América Latina.
3. A invasão napoleônica na Península Ibérica, que resultou na abdicação dos monarcas de Espanha e Portugal, criou um vácuo de poder que foi aproveitado pelas colônias para iniciar seus processos de independência.
4. A independência das colônias espanholas foi marcada por guerras civis mais pacíficas e com pequenos conflitos internos, que facilitou a consolidação de governos estáveis e o desenvolvimento econômico na região.
5. Ao contrário das colônias francesas, o Brasil manteve a unidade territorial e evitou guerras de independência prolongadas, em parte devido ao processo de independência negociado e ao estabelecimento de uma monarquia constitucional.
Alternativas:
1. A independência do Brasil, em 1822, foi um processo relativamente pacífico em comparação com as guerras de independência nas colônias espanholas, sendo marcada por um acordo entre a elite brasileira e o príncipe regente D. Pedro.
2. A organização do Estado brasileiro pós-independência foi influenciada pelos modelos liberais europeus, mas adaptada às particularidades locais, mantendo a monarquia e a estrutura escravocrata.
3. A Constituição de 1824, a primeira do Brasil, estabeleceu um regime monárquico constitucional, com o poder moderador atribuído ao imperador, uma inovação que diferenciava o Brasil das repúblicas hispano-americanas.
4. A independência do Brasil não alterou significativamente as condições de vida da maioria da população, especialmente dos escravos e dos indígenas, que continuaram a enfrentar opressão e exploração.
5. Os movimentos populares nas províncias, como a Confederação do Equador e a Cabanagem, expressavam o descontentamento com a centralização do poder no Rio de Janeiro e a manutenção das desigualdades sociais.
Alternativas:
1. O sistema de plantation, caracterizado pelo uso extensivo de mão-de-obra escrava e grandes propriedades monocultoras, foi uma das bases da economia colonial nas Américas, especialmente nas colônias tropicais.
2. O Mercantilismo, política econômica adotada pelas metrópoles europeias, buscava maximizar a acumulação de riquezas através do controle rigoroso do comércio e da exploração das colônias.
3. As economias coloniais eram voltadas para o atendimento das demandas das metrópoles, com a produção de gêneros agrícolas como cana-de-açúcar e café e minerais que eram exportados para a Europa.
4. O pacto colonial estabelecia que as colônias deveriam comercializar seus produtos com a metrópole, o que gerou conflitos e contrabando nas colônias americanas para países como a Inglaterra e a França.
5. O sistema de encomienda na América espanhola foi utilizado como uma forma de organizar o trabalho indígena, em que os colonizadores recebiam o direito de cobrar tributos dos indígenas em troca de proteção e evangelização.
Alternativas:
1. A abertura dos portos às nações amigas, em 1808, marcou o fim do pacto colonial, permitindo ao Brasil estabelecer relações comerciais diretas com outros países, especialmente a Inglaterra e Holanda.
2. A presença da Corte no Rio de Janeiro resultou em uma modernização da cidade, com a criação de novas instituições, como o Banco do Brasil, a Imprensa Régia e a Academia Real de Belas Artes.
3. A chegada da família real portuguesa acelerou o processo de urbanização e desenvolvimento das infraestruturas no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e da mesma forma em Salvador.
4. A vinda da Corte fortaleceu a elite agrária, que se beneficiou das novas oportunidades econômicas e da proximidade com o poder central.
5. As tensões políticas entre os liberais e absolutistas, intensificadas pela presença da Corte no Brasil, contribuíram para o surgimento de movimentos pela independência nas províncias.
Alternativas:
1. A Inconfidência Mineira foi um dos movimentos mais emblemáticos do período, influenciado pelos ideais da Revolução Americana e do Iluminismo, que defendiam a liberdade e a independência.
2. O movimento dos Alfaiates, na Bahia, foi um exemplo de revolta social com fortes componentes raciais e econômicos, que buscava a igualdade e o fim da escravidão.
3. O contexto internacional, marcado pela Revolução Francesa e pelas independências nas Américas, exerceu grande influência sobre os movimentos libertários no Brasil.
4. As tentativas de insurreição no Brasil colonial, apesar de reprimidas, deixaram um legado de ideias que posteriormente influenciaram o processo de independência do país.
5. A reação da Coroa portuguesa aos movimentos insurrecionais foi caracterizada por uma política repressiva, incluindo prisões, execuções e o reforço do controle sobre a colônia.
Alternativas:
1. A expansão territorial do Brasil colonial foi impulsionada tanto pelo interesse em novas riquezas, como a mineração, quanto pela necessidade de garantir a segurança das fronteiras contra as incursões estrangeiras.
2. As bandeiras paulistas desempenharam um papel fundamental na interiorização do território, sendo responsáveis pela captura de indígenas e pela descoberta de café e minas de ouro e diamantes.
3. A política de distribuição de sesmarias facilitou a ocupação de novas áreas, mas também contribuiu para a concentração de terras nas mãos de uma elite urbana centralizada, perpetuando as desigualdades sociais nas periferias.
4. A ocupação das regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso no século XVIII resultou na criação de novas vilas e cidades, fortalecendo o processo de urbanização no Brasil colonial.
5. A expansão territorial foi acompanhada de conflitos com as populações indígenas e africanos escravizados, que resistiam à invasão de suas terras, resultando em guerras e deslocamentos forçados.
Alternativas:
1. A administração colonial portuguesa no Brasil era centralizada, com a figura do Governador-Geral detendo amplos poderes sobre as capitanias.
2. A economia colonial brasileira foi amplamente dependente do trabalho escravo, tanto africano quanto indígena, sendo a base para a produção de açúcar, ouro e café.
3. As missões jesuíticas desempenharam um papel crucial na organização da mão-de-obra indígena, transformando-os em trabalhadores sob o controle da Igreja.
4. O sistema de sesmarias foi utilizado como forma de organizar a ocupação territorial e estimular a produção agrícola, concedendo grandes extensões de terra a particulares.
5. A atividade mineradora no século XVIII trouxe novas dinâmicas econômicas e sociais à colônia, resultando na formação de uma sociedade mais urbana e diversificada.
Alternativas:
1. A chegada dos europeus ao continente americano marcou o início de um processo de colonização que envolveu a exploração dos recursos naturais e a submissão das populações indígenas.
2. A colonização portuguesa no Brasil foi caracterizada pela implantação do sistema de capitanias hereditárias, que teve como objetivo principal a colonização com mudança de costumes e a ocupação do território.
3. A economia colonial brasileira foi inicialmente baseada na exploração do pau-brasil e, posteriormente, na produção de açúcar e café nas grandes plantações do Nordeste.
4. A sociedade colonial brasileira era marcada por uma rígida hierarquia social, na qual a elite proprietária de terras e escravos detinha o poder econômico e político.
5. A resistência indígena e as revoltas de escravos foram fatores importantes na configuração das relações de poder na sociedade colonial brasileira.
Alternativas:
1. A escravidão africana teve um impacto profundo na formação da sociedade brasileira, criando uma estrutura social hierarquizada e marcada por profundas desigualdades raciais.
2. A miscigenação entre indígenas, africanos e europeus resultou em uma sociedade multicultural, com uma rica diversidade cultural que se manifesta nas tradições populares, na culinária e na religião.
3. A política de imigração do final do século XIX e início do século XX trouxe para o Brasil um grande contingente de imigrantes europeus e asiáticos, que se integraram ao tecido social e contribuíram para o desenvolvimento econômico do país.
4. A urbanização acelerada no final do século XIX levou à formação de grandes metrópoles, onde as desigualdades sociais se intensificaram, criando periferias descentralizadas.
5. A luta pelos direitos civis e a democratização do Brasil no final do século XIX foram marcos importantes na transformação das relações interpessoais e na tentativa da construção de uma sociedade mais igualitária.
Alternativas:
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