Questões de Concurso Sobre história
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O declínio europeu após a Segunda Guerra Mundial, além de testemunhar a emergência de uma ordem internacional bipolarizada, fortaleceu a luta pelas independências asiáticas e, sobretudo, africanas; entre 1960 e 1962, especialmente, a maioria absoluta das antigas colônias na África havia conquistado sua emancipação política.
O Brasil integrou-se ao espírito da Guerra Fria no governo do marechal Eurico Gaspar Dutra: o registro do Partido Comunista foi cancelado, os mandatos de seus parlamentares foram cassados e foram rompidas as relações diplomáticas com a União Soviética.
A escalada que fez o Japão tornar-se potência mundial em poucas décadas teve início com a Era Meiji, a partir de 1868. Seguiram-se importantes vitórias militares japonesas contra a Rússia, na Primeira Guerra Mundial, e contra os Estados Unidos, em 1945.
No campo internacional, as décadas seguintes ao fim da Segunda Guerra foram marcadas pela disputa entre Estados Unidos e União Soviética, com vistas à hegemonia mundial; tratava-se da chamada Guerra Fria, um quadro de elevada tensão gerado pelo confronto ideológico, militar, estratégico e político entre as duas superpotências.
A Era Vargas (1930-1945) coincidiu com um período da história mundial em que o liberalismo cedeu lugar a regimes de força, quando não totalitários, a exemplo dos diversos fascismos.
A vitória de Getúlio Vargas nas eleições diretas de 1930 sacramentou o colapso da Primeira República e iniciou uma nova fase do regime republicano brasileiro.
O cenário de instabilidade dos anos 1920, com revoltas militares e a decretação do estado de sítio, denunciava o crescente esgotamento da República Velha.
A expressão “política do café com leite” remete ao predomínio de dois estados — São Paulo e Minas — na condução da economia e da política do Brasil na Primeira República.
Na economia, as décadas iniciais do regime republicano brasileiro, no período que se estende até 1930, foram marcadas pela elevada taxa de industrialização e pelo declínio acentuado da agricultura.
O século XX protagonizou duas guerras mundiais, sendo a primeira delas basicamente europeia; na segunda, a conflagração envolveu quase todos os continentes. País periférico, o Brasil optou por delas não participar.
A ideia de um Brasil branco, católico, escravocrata, cultural e economicamente vinculado à Europa foi um projeto ideologicamente construído após a independência. Nessa perspectiva, negros e indígenas foram invisibilizados pela história oficial quanto ao seu papel na formação do País.
Importante alvo da atuação do colonialismo europeu desde a Idade Moderna, a África teve sua imagem profundamente distorcida pelo Ocidente. O imperialismo desenvolveu a ideia da homogeneidade africana, desconhecendo as diferenças e as singularidades étnicas, culturais, linguísticas e religiosas de povos distintos. A fixação arbitrária das fronteiras coloniais levou a graves problemas quando das independências e da consequente criação de Estados nacionais no continente.
Formalmente transformada em colônia britânica no século XIX, a Índia absorveu instituições políticas ocidentais, mas, ao conquistar a independência, logo após a Segunda Guerra Mundial, adotou o presidencialismo republicano e afastou-se do modelo ocidental de democracia.
A China, o Império do Meio, era a maior potência mundial até os anos finais do século XVIII, tendo produzido diversos inventos que foram utilizados mundo afora; seu declínio, gerado pelo isolamento a que se impôs, coincidiu com o início da Revolução Industrial inglesa, a qual possibilitou a crescente hegemonia econômica mundial pelo Ocidente.
O tema do racismo permanece presente na agenda política brasileira contemporânea, o que confirma a advertência, feita há mais de um século por Joaquim Nabuco, de que o peso da escravidão permaneceria por muito tempo pairando sobre o Brasil.
O Império brasileiro, no século XIX, foi sustentado pela escravidão; a Lei Áurea, de 1888, oficializou a abolição, mas não criou os mecanismos necessários à inserção dos antigos escravos africanos e seus descendentes na sociedade como cidadãos.
A transferência do Estado português em 1808, determinada pelas circunstâncias europeias do período, retardou as condições para a independência do Brasil, a começar pela abertura dos portos, que inviabilizou aos agroexportadores brasileiros maior margem de ganhos no mercado internacional.
No Brasil, destacaram-se alguns movimentos emancipacionistas que foram derrotados, tais como: a Conjuração Mineira, de 1789, movimento essencialmente popular que contou com a adesão dos setores mais pobres da sociedade; e a elitista Conjuração Baiana, de 1798.
A independência das treze colônias inglesas da América foi o primeiro movimento de contestação ao sistema colonial europeu, dando origem aos Estados Unidos da América e influenciando movimentos libertários pelo continente americano.
As ideias iluministas, que se expandem pela Europa do século XVIII e que atingem camadas da população americana, forneceram o suporte filosófico e ideológico à Era das Revoluções, entre os últimos anos do século XVIII e a primeira metade do século XIX.