Questões de Concurso Sobre história
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A mineração em Minas Gerais, ao longo do século XVIII, foi o efetivo início da colonização do Brasil pela metrópole portuguesa, tendo gerado uma sociedade impermeável e ruralizada.
As práticas econômicas mercantilistas vigentes na Europa na Idade Moderna, especialmente pela concepção de que a riqueza do Estado estava atrelada ao entesouramento, foram transplantadas, em larga medida, para as colônias ibéricas na América, entre as quais o Brasil.
Os dois países ibéricos foram pioneiros nas grandes viagens ultramarinas que levaram a Europa à descoberta do Novo Mundo, que viria a ser denominado América, à exploração de áreas africanas e à chegada à Ásia, entre os séculos XV e XVI.
Renascimento cultural, reformas religiosas, surgimento da imprensa e inovações técnicas que possibilitaram as grandes navegações foram alguns dos aspectos fundadores da Idade Moderna, que descortinou uma nova etapa da história ocidental.
A Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, foi o período de pleno apogeu do sistema feudal, com o aprofundamento da economia rural.
Na Europa Medieval, a Igreja Católica era a instituição mais poderosa, por sua organização centralizada em meio à fragmentação do poder da aristocracia, por sua universalidade, ao atingir todos os recantos, e por sua força espiritual e temporal.
A Idade Média europeia ocidental foi um período marcado pela preponderância do sistema feudal; nele, o poder estava nas mãos de uma nobreza proprietária de terras, e as relações sociais de produção eram preponderantemente servis.
Muito do que se tornou a Europa Medieval resulta da convergência entre elementos herdados de um Império Romano em desintegração e de instituições oriundas das vitoriosas tribos germânicas.
Uma característica essencial do Império Romano foi a submissão cultural por ele imposta aos povos conquistados, a começar pela imposição de sua religião oficial.
Surgida na Grécia Antiga, a democracia conheceu formas e práticas distintas ao longo dos séculos, ora avançando, ora retrocedendo; em Atenas, seu berço, dela participavam todos os habitantes da pólis, inclusive escravos, mulheres e estrangeiros.
Exímios navegadores, os fenícios desenvolveram uma economia monetária, vigorosamente assentada na atividade comercial, tendo feito viagens de longo alcance e fundado colônias, especialmente para servirem de entreposto comercial.
A região chamada atualmente de Oriente Médio foi palco do surgimento das três grandes religiões monoteístas: judaísmo; cristianismo; e islamismo.
No Egito Antigo, diferentemente do ocorrido em outras áreas da região, o Estado não conseguiu se centralizar politicamente.
O zoroastrismo persa exerceu influência sobre a religião dos hebreus, notadamente por afastar-se do dualismo entre o bem e o mal e da crença na imortalidade da alma.
A interdisciplinaridade, defendida em propostas pedagógicas atuais, inclusive na rede pública de ensino do Distrito Federal, é combatida pelos historiadores, sob o argumento de perda da identidade da disciplina.
Educação para a diversidade, para a cidadania e para os direitos humanos é um pressuposto dos eixos transversais do currículo escolar que se pretende para o Distrito Federal, visando a tornar o ambiente escolar potencialmente mais humanizado e inclusivo.
Devido ao dinamismo da produção historiográfica, particularmente na academia, os livros didáticos tendem a ser afastados do trabalho em sala de aula, por serem vistos como obstáculos intransponíveis ao bom exercício do magistério.
Atualmente, os historiadores, especialmente os que se dedicam à docência no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, privilegiam a escrita como fonte de produção e transmissão de conhecimento, em detrimento da pintura, da fotografia, dos vídeos e dos áudios.
Apesar de todos os progressos que a ciência histórica conheceu a partir do século XX, ainda vigora, nos textos oficiais voltados para a educação básica, a ênfase na memorização como essencial e insubstituível à aprendizagem.
Contemporaneamente, a história, como disciplina escolar, tende a não mais aceitar o fato como matéria-prima do historiador, devendo fixar-se na interpretação e na elaboração de narrativas interpretativas, em detrimento do acontecimento.