Questões de Concurso Sobre história
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Texto extraído de: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 6ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 18.
Sobre o período colonial brasileiro, conforme análise de José Murilo de Carvalho, é CORRETO afirmar:
“[...] a ação política [...] desenvolvida pelos saquaremas, a busca de uma restauração dos quadros de uma defensividade ganhou, quase sempre, a formulação da garantia da soberania nacional. Sem embargo, os saquaremas não apenas impuseram a questão da soberania nacional e sobrepuseram a questão da escravidão à questão nativista. No momento da consolidação do Estado imperial, eles articularam a soberania nacional à questão da escravidão [...]”
Texto extraído de: MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 2004, p. 233.
Sobre a escravidão no período imperial brasileiro e suas dinâmicas sociais, políticas e econômicas, de acordo com a análise de Ilmar Mattos, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 2004, p. 226.
Sobre a Guarda Nacional, de acordo com a análise de Ilmar Mattos, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 2004, p. 124.
Sobre as relações e os conflitos sócio-políticos no Império brasileiro, tendo como perspectiva a análise de Ilmar Mattos, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 2004, p. 72.
Sobre a economia cafeeira no período imperial brasileiro, conforme análise de Ilmar Mattos, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: MATTOS, Ilmar Rohloff. O tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 2004, pp. 32, 37, 38, 40).
Sobre os contextos e sujeitos envolvidos na relação entre Brasil e Portugal, na era colonial, conforme análise de Ilmar Mattos, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: ELIAS, Norbert. Civilização e informalização (parte I). In: ____. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX; tradução: Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 60.
Sobre o processo de unificação política que originou a Alemanha e as relações entre diferentes grupos sociais nesse contexto, conforme análise de ELIAS, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época; tradução: Fanny Wrobel. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000, p. 208.
Sobre o movimento cartista, conforme análises de Polanyi, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época; tradução: Fanny Wrobel. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000, p. 86.
Sobre a implementação do sistema mercantil na era moderna, conforme análise de Polanyi, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época; tradução: Fanny Wrobel. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000, p. 287.
Sobre o processo revolucionário russo na primeira metade do século XX, conforme análise de Polanyi, é CORRETO afirmar:
Texto extraído de: POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época; tradução: Fanny Wrobel. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000, p. 277).
De acordo com as análises de Polanyi, é CORRETO afirmar sobre o fascismo:
Texto extraído de: GINZBURG, Carlo. Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 116.
No capítulo Ecce, da mencionada obra, o historiador italiano propõe-se a contatar as análises sobre o Novo Testamento e a iconografia cristã. Sobre essa proposta analítica e suas conclusões, é CORRETO afirmar:
Texto de apoio: SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de. A curva do tempo: as transformações na economia e na sociedade do Estado do Brasil no século XVIII. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Brasil Colonial, volume 3 (ca.1720-ca.1821). 1.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. (Parte I – O mundo português em transformação: o logo século XVIII e Parte II - Transformações na economia e na sociedade).
Os governos desses dois Império americanos compartilhavam muitas coisas [...] Mas aqui interessa, sobretudo, sublinhar os pontos de discrepância.”
Texto extraído de: MONTEIRO, Nuno. As reformas na monarquia pluricontinental portuguesa: de Pombal a dom Rodrigo de Sousa Coutinho. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Brasil Colonial, volume 3 (ca.1720-ca.1821). 1.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. (Parte I – O mundo português em transformação: o logo século XVIII e Parte II - Transformações na economia e na sociedade), p.118.
Nuno Monteiro, para construir o argumento do capítulo, realiza uma comparação entre a monarquias pluricontinentais portuguesa e espanhola. Marque a opção que trata de forma CORRETA essas diferenças – e/ou semelhanças – na concepção do autor:
Texto extraído de: PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. História da educação: de Confúcio a Paulo Freire. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2021, p.251.
Sobre a relação da Unesco com o Brasil, conforme Piletti e Piletti, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
( ) O Brasil é membro da Unesco desde 1946, tendo sido um dos primeiros vinte países a ratificar sua constituição. Desde 1964, pleiteia uma representação oficial da organização em seu território, uma unidade administrativa descentralizada, para elaborar estratégias, programas e atividades em maior sintonia com as diversidades nacionais.
( ) No Brasil, a Unesco utiliza-se de recursos tais como publicações, instrumentos normativos, avaliações, pesquisas e estatísticas para realizar diversas ações através de projetos e programas tais como Criança Esperança, Brasil Alfabetizado, programa Nacional de Educação Ambiental, gestão de Transformações Sociais, entre outros.
( ) Entre 1964 e 1985, a Unesco afastou-se dos governos brasileiros, pois condenou os abusos cometido durante o Regime Militar contra os direitos humanos. Após a redemocratização do Brasil, houve a retomada da cooperação entre ambos, com a celebração do Acordo Básico de Assistência Técnica, via aperfeiçoamento de pessoal técnico do Ministério da Educação.
( ) As elaboração do Plano Decenal Brasileiro, coordenado pela Secretaria de Ensino Fundamental do MEC, contou com o apoio direto da Unesco. O texto final, que seguiu as orientações do chamado “Compromisso Nacional de Educação para Todos”, assinado pelo MEC e pela Unesco, foi apresentado e aprovado em Nova Delhi, Índia, em 1993.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
Julgue as afirmativas abaixo quanto aos governos do PT, de acordo com a análise do historiador Rodrigo Motta (2003-2015):
I. O programa moderado do PT para as eleições de 2002 foi sacramentado na “Carta aos brasileiros”, que significava um compromisso com a estabilidade econômica e respeito aos contratos, inclusive com o capital estrangeiro. Tratava-se de uma declaração de garantia de que as dívidas do estado seriam honradas e que a propriedade seria respeitada, para tranquilidade dos capitalistas.
II. Superada a fase inicial de ajuste ortodoxo da economia, o novo desenvolvimentismo da era Lula foi instalando-se paulatinamente, aproveitando a experiência e as tradições ainda presentes na máquina estatal. Foi abandonada a visão privatista dos governos anteriores e recuperado o papel do Estado como agente planejador econômico.
III. A maneira heterodoxa como o governo Lula respondeu à crise econômica global de 2008 destacou-se em seu 2º mandato, especialmente porque os resultados foram positivos. Em lugar de adotar a receita liberal aplicada por muitos países no mesmo contexto, o governo brasileiro ampliou os gastos públicos e tomou medidas para estimular a atividade econômica.
IV. No período Lula-Dilma, o Estado aprofundou as ações de reparações financeiras e de busca da verdade sobre a violência da ditadura, além de também ter sido mais ousado na abertura de acervos documentais produzidos pelas agências de repressão. No entanto, continuou-se a evitar a busca por justiça penal e a respeitar o conceito de anistia recíproca para não confrontar alguns setores que preferiam esquecer os crimes contra os direitos humanos praticados na ditadura.
Estão CORRETAS:
Texto de apoio: ACHIAMÉ, Fernando A.M. O Espírito Santo na Era Vargas (1930-1937): Elites políticas e reformismo autoritário. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
I. No interregno de 1934 a 1937, as práticas democráticas do liberalismo político foram retomadas de forma significativa pela reconstitucionalização do país e pela abertura partidária. A volta dos partidos políticos regionais, fortalecida pela sua composição social, é um marco do reflorescimento do poder das elites regionais, que se tornaram novamente protagonistas do jogo político.
II. Dos anos em que governou o Espírito Santo, o período de 1934 a 1937 foi o período no qual Bley esteve em maiores dificuldades, pois já não mais nutria-se do apoio do governo central para ocupar o principal cargo político do estado. Além disso, ficou vulnerável ao jogo político das elites regionais e, consequentemente, das ações da Assembleia Constituinte Estadual, cuja autonomia o impedia de intervir nos trabalhos legislativos.
III – Quando houve o endurecimento político do regime, em preparação para o golpe do Estado Novo desfechado em 10 de novembro de 1937, Bley temia pela sua autoridade, no que diz respeito ao controle por ele exercido sobre o aparelho regional do Estado, apesar de ter sido nomeado o executor, no Espírito Santo, do Estado de Guerra decretado na semana anterior.
IV. Bley permaneceu no comando da política estadual por muitos anos porque soube adaptarse aos novos tempos e fazer com que seu grupo o acompanhasse nessa postura política. Logo, não foram incomuns trocas de aliados, materializadas em rupturas de alianças e cooptação de adversários políticos. Não foram incomuns mudanças políticoadministrativas por ele realizadas no tabuleiro da administração estadual.
Estão CORRETAS:
Texto extraído de: ACHIAMÉ, Fernando A.M. O Espírito Santo na Era Vargas (1930-1937): Elites políticas e reformismo autoritário. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, p.161.
Sobre as características e desdobramentos do reformismo autoritário, implementado por Bley no Espírito Santo, segundo Achiamé, é CORRETO afirmarmos que:
Texto de apoio: ACHIAMÉ, Fernando A.M. O Espírito Santo na Era Vargas (1930-1937): Elites políticas e reformismo autoritário. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
Texto extraído de: ACHIAMÉ, Fernando A.M. O Espírito Santo na Era Vargas (1930-1937): Elites políticas e reformismo autoritário. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, p.71-72.
Marque a opção CORRETA quanto à formação territorial e socioeconômica do Espírito Santo até 1930, segundo Fernando Achiamé.