Questões de Concurso
Comentadas sobre república de 1954 a 1964 em história
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Eleito com pequena vantagem de votos, Jânio Quadros chegou ao fim de seu governo com elevados índices de aprovação popular.
Iniciado em 1964, o regime militar tornou-se plenamente autoritário com o Ato Institucional n.º 5, baixado em 1968.
A rápida experiência parlamentarista do Brasil na República decorreu do golpe de Estado que depôs o presidente João Goulart.
Na Era Vargas, os direitos sociais, tais como as leis de proteção ao trabalho, foram introduzidos no Brasil.
A política econômica do governo Juscelino Kubitschek priorizou os setores industriais do Plano de Metas e as políticas cambial e de comércio exterior, consolidando a infraestrutura energética, de transportes e de insumos básicos no país, o que resultou em estabilidade financeira, tanto interna quanto externamente, e manutenção do equilíbrio da balança comercial brasileira.
A Lei Agamenon Magalhães, de 1945, estabeleceu como condição obrigatória para o registro de qualquer agremiação partidária o seu caráter nacional, normativa que rompeu, de forma definitiva, com a tradição republicana brasileira de estruturar partidos políticos regionais.
Assinale a alternativa que apresenta o nome dado a tal plano de desenvolvimento econômico:
A historiografia sobre a proclamação da República no Brasil é consensual em afirmar que a derrubada da monarquia portuguesa atendeu a fortes e generalizados apelos da população brasileira pela mudança do regime político.
Assinale a alternativa que indica o Presidente da República a que correspondem as informações do texto.
“Sete anos e um dia após o suicídio de Getúlio Vargas, outro presidente, igualmente eleito com expressiva votação popular, deixava o poder de forma traumática. Mas, além de carecer do sentimento de grandeza, inegável no gesto de Getúlio, a renúncia de Jânio Quadros permanece até hoje envolta na polêmica que ora enxerga o golpe, ora a insanidade do protagonista. E a crise que provocou, pela tentativa militar de se impedir a investidura constitucional do vice João Goulart, quase leva o país à guerra civil”
BENEVIDES, M. O governo Jânio Quadros. Rio de Janeiro: 1982, p. 7).
Dentro do quadro traumático que foi o curto governo Jânio Quadros, podemos entender que:
O trecho apresentado refere-se a
Lançada por Jânio Quadros, tendo à frente o chanceler San Tiago Dantas, e ampliada no governo João Goulart, especialmente sob a liderança de Afonso Arinos, a Política Externa Independente rompeu com a tradição brasileira de aproximação com Washington e aproximou o País do bloco socialista, à época liderado pela República Popular da China.
O Partido Social Democrático (PSD), a mais poderosa força político-partidária do período, equilibrava-se ideologicamente entre o liberalismo udenista e o trabalhismo de inspiração getulista, mantendo uma posição de centro que impedia, nos períodos eleitorais, alianças ou coligações com ambas as correntes.
Em relação à dificuldade dos EUA em aceitarem a política externa do Brasil, está o fato de
João Goulart (1961-1964), diante de um cenário econômico que apresentava perceptíveis dificuldades no gerenciamento das contas públicas e dos contratos externos, regulamentou sob o ministério do moderado pessedista Nei Galvão, a Lei de Remessa de Lucros, que tramitara longamente no Congresso.
Os termos dessa lei, que considerava como capital nacional os lucros obtidos em atividades no Brasil, estabelecia que:
[Carlos Fico, O Brasil no contexto da Guerra Fria: democracia, subdesenvolvimento e ideologia do planejamento (1946-1964). Em Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação]
Segundo o artigo, no governo Jânio Quadros, merecem destaque:
1934. Os Integralistas estão em estado de graça: suas fileiras se engrossam em todas as partes do Brasil, onde seus núcleos conseguem apoio dos fascistas italianos e alemães, das autoridades policiais, dos banqueiros e grandes fazendeiros e de intelectuais. Ante a deterioração da economia brasileira que a queima de café não consegue sustar, Getúlio Vargas fica a observar a ascensão, pouco comum nos hábitos políticos brasileiros, do movimento integralista. Apesar da parafernália de “leis sociais” adotadas para conquistar o apoio do povo contra os tradicionais donos do poder que não aceitam o seu programa de centralização contrário à estrutura “federativa” do país, Getúlio está disposto a considerar a possibilidade de valer-se dos Integralistas para governar com mais tranquilidade. (Fúlvio Abramo. A revoada dos galinhas verdes, 2014. Adaptado)
O autor, militante de organizações de esquerda, participou da conjuntura política brasileira dos anos 30 do século passado. O excerto refere-se à situação histórica do país, naquele momento, caracterizada pela