Questões de Concurso Sobre revoluções liberais na europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 em história

Foram encontradas 106 questões

Q2401014 História

O surgimento do Movimento Operário no século XIX foi

Alternativas
Q2372838 História
O Romantismo, movimento dominante na cultura do início do século XIX, contrário ao racionalismo iluminista e em favor da emoção, influenciou sobremaneira o comportamento social a partir dessa nova sensibilidade, ilustrada pelo pensamento de Goethe e Schiller, e ao som dos acordes de Beethoven e Schubert. Nesse cenário, o progresso das ciências naturais impulsionou uma nova atitude social, privilegiando uma visão mais realista do mundo em detrimento do sentimentalismo e da idealização romântica.
(PESAVENTO, 1997.)

Além das mudanças anteriormente citadas, no alvorecer do século XIX, a Europa: 

Alternativas
Q2344303 História
“A crença socialista nas restrições e determinantes sociais da democracia – a importância do social na democracia social – foi uma ampliação fundamental da ideia democrática. Contudo, sob certos aspectos, esta última continuou fortemente reduzida. Na maior parte dos movimentos democráticos iniciais, com exceção dos socialistas utópicos do início do século XIX, a soberania popular permaneceu uma prerrogativa masculina. O cartismo, na GrãBretanha, o mais notável desses primeiros movimentos, deixou isso especialmente claro, pois seus famosos Seis Pontos para a democratização da Constituição, elaborados em 1837-38, excluíram expressamente o voto feminino.” 
(ELEY, Geoff. Forjando a democracia: a história da esquerda na Europa, 1850-2000. São Paulo: Perseu Abramo, 2005. p. 47). 

Para compreender o lugar secundário das mulheres no movimento operário britânico, devemos considerar aspectos enraizados na estrutura social em que ainda predominava(m)

Alternativas
Q2240364 História
Sobre as Revoluções de 1848 na França, analise as assertivas abaixo:
I. A monarquia de Luis Felipe era controlada pela alta burguesia conservadora, que mantinha o voto censitário e apresentava limitações democráticas ao processo eleitoral, fatores que, somados à corrupção, aumentaram a oposição de republicanos liberais, socialistas e bonapartistas ao governo francês.
II. O governo procurou sufocar a oposição através da proibição de associações, da imprensa e da ação do Parlamento, desencadeando a Revolução de Fevereiro com intensa mobilização popular e operária, levando ao retorno do sistema republicano.
III. A Segunda República, proclamada pela união de liberais e socialistas, entre outras medidas, incluiu a autorização dos sindicatos, o direito de greve e a criação de oficinas nacionais com o objetivo de solucionar o desemprego e organizar unidades socialistas de produção.
IV. Amedrontada pelas conquistas socialistas, a burguesia buscou uma união com outros setores de proprietários e obteve uma vitória significativa nas eleições para a Assembleia Constituinte. Uma nova onda popular varreu Paris, sendo duramente reprimida. Em dezembro de 1848, Luís Bonaparte era eleito presidente.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2240362 História
Considerando o contexto das Revoluções Inglesas, assinale a alternativa INCORRETA sobre as características da República Puritana, governada por Oliver Cromwell. 
Alternativas
Q2221214 História
     O século XIX, tal como os historiadores o delimitam, ou seja, o período compreendido entre o fim das guerras napoleônicas e o início do primeiro conflito mundial — uma centena de anos que se situam entre o Congresso de Viena e a crise do verão de 1914 — é um dos séculos mais complexos que existem. Cuidemos para não atribuir-lhe retrospectivamente uma racionalidade que lhe seria estranha. O traço mais evidente é a freqüência de choques revolucionários. É esse o sentido profundo da efervescência que se manifesta continuamente na superfície da Europa, a que não ficou imune nenhuma parte do continente: tanto a Irlanda como a Península Ibérica, os Bálcãs como a França, a Europa Central e a Rússia, foram afetadas por essa agitação, uma ou mais vezes.

René Rémond. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1976, p. 13 (com adaptações)
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta com relação à Europa do século XIX.
Alternativas
Q2201662 História
“Marx e Engels denunciavam o que estava sendo feito no progresso dilacerador do capitalismo e do imperialismo; insistiam em que era necessário que os homens lutassem no sentido de suplantá-los e nos indicaram alguns caminhos. No entanto, nessa denúncia estava implícito um outro conjunto de julgamentos de valor: a burguesia havia ‘salvado uma parte considerável da população da idiotice da vida rural’; as nações subjugadas eram ‘bárbaras e semibárbaras’: as potências dominantes eram ‘civilizadas’. Assim, com base nesse tipo de confiança nos valores singulares de modernização e da civilização foi criada uma distorção fundamental na história do comunismo”.
WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade: na história e na literatura. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 493.
No excerto acima, extraído da obra O campo e a cidade, Raymond Williams aponta que Marx e Engels, em seu Manifesto comunista, haviam afirmado que relações de centralização e de dependência tinham criado condições favoráveis à revolução. Sobre este contexto, analise as afirmativas abaixo.
I. Engels teria sido um dos primeiros a compreender a cidade moderna como uma consequência social e física do capitalismo, sobretudo com a publicação da obra A situação da classe operária na Inglaterra em 1844.  II. Williams entende que Marx e Engels viam o proletariado urbano empobrecido como um corpo coletivo que aprenderia e criaria novas formas de sociedade, superior àquela existente. III. Para Williams há uma ambiguidade na argumentação de Marx e Engels e que está no excerto acima: se as formas de desenvolvimento burguês continham, ainda que não isentas de suas próprias contradições, valores superiores à “idiotice rural”, então qualquer programa, em nome do proletariado, poderia ser justificado e imposto.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q2122686 História
Até meados do século XIX, não existia nenhuma descrição nem explicação científica de como haviam sido as diversas sociedades que se sucederam no passado da humanidade, nem de como funcionava a sociedade daquela época, o capitalismo, nem de como foi ocorrendo a mudança, a passagem de uma sociedade a outra, como foi se produzindo o progresso da humanidade. As principais interpretações giram em torno de que tudo era obra e vontade de Deus, ou produto de alguma raça ou nacionalidade privilegiada, ou da ação genial dos grandes homens, ou ainda da evolução das ideias. A partir da década de 1840, Karl Marx, junto com Friedrich Engels, dão a primeira interpretação materialista e científica da história da humanidade e das diversas sociedades que nela se sucederam. Anos depois, em seu livro “Do socialismo utópico ao socialismo científico”, Engels explicava que o socialismo se tornou uma ciência a partir das duas maiores descobertas de Marx, a concepção materialista da história e o mecanismo de funcionamento da sociedade capitalista.
Podemos considerar verdadeiros, os seguintes conceitos marxistas, EXCETO.
Alternativas
Q2122671 História
Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Por isso, ao aceitar as ideias passadas pela escola à classe dos trabalhadores cria uma falsa consciência, que a impede de perceber os interesses de sua classe. Assim, Marx concebia uma educação socializada e igualitária a todos os cidadãos. Sobre os conceitos do marxismo, pode-se dizer, EXCETO. 
Alternativas
Q2113406 História
Sobre o conflito armado que encerrou abruptamente a chamada “Belle Époque” europeia, podemos afirmar. 
Alternativas
Q2085281 História
O elo entre os assuntos públicos e as artes é particularmente forte nos países onde a consciência nacional e os movimentos de libertação ou de unificação nacional estavam se desenvolvendo. Não foi por acaso que o despertar ou ressurreição das culturas literárias nacionais na Alemanha, na Rússia, na Polônia, na Hungria, nos países escandinavos e em outras partes coincidisse com [...] a afirmação da supremacia cultural da língua vernácula e do povo nativo, ante uma cultura aristocrática e cosmopolita que constantemente empregava línguas estrangeiras.
(Eric J. Hobsbawm, 2007. p. 355-356.)
A restauração monárquica, uma das propostas do congresso de Viena, encontrou resistência em grande parte da Europa Ocidental, e vários movimentos revolucionários eclodiram, ao longo da primeira metade do século XIX, muitos deles impulsionados:
Alternativas
Q2026703 História
Acerca das revoluções inglesas do século XVII, que foram marcantes e prepararam o país para as profundas transformações que ocorreram na política, na economia e na sociedade, assinale a opção correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - História |
Q2026658 História
As revoluções liberais que ocorreram na Europa entre 1789 e 1848, removeram os obstáculos que impediam o desenvolvimento da indústria e do capitalismo, e:
Alternativas
Q1927957 História

    De acordo com o historiador britânico Eric Hobsbawm, na obra A era das revoluções: a Europa – 1789-1848, os movimentos nacionalistas conscientes são resultado das revoluções de 1830, marco da desintegração do movimento revolucionário europeu em segmentos nacionais, organizados primordialmente no âmbito das irmandades conspiratórias do início do século 19 e caracterizados, esses grupos, como “movimentos jovens”.

HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: a Europa – 1789-1848.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, pp. 189-208.

No que se refere a esses movimentos, julgue (C ou E) o item a seguir.


O movimento nacionalista, já nesse período, encerrava uma grave ambiguidade: os nacionalismos exacerbados ou nacionalismos em expansão (este assumindo o expansionismo característico da Revolução Francesa), como, por exemplo, o movimento dos eslaváfilos russos e a defesa da “Sagrada Rússia” como a “Terceira Roma”, e o nacionalismo germânico que aspirava purificar o mundo com o “espírito alemão”. 

Alternativas
Q1927956 História

    De acordo com o historiador britânico Eric Hobsbawm, na obra A era das revoluções: a Europa – 1789-1848, os movimentos nacionalistas conscientes são resultado das revoluções de 1830, marco da desintegração do movimento revolucionário europeu em segmentos nacionais, organizados primordialmente no âmbito das irmandades conspiratórias do início do século 19 e caracterizados, esses grupos, como “movimentos jovens”.

HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: a Europa – 1789-1848.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, pp. 189-208.

No que se refere a esses movimentos, julgue (C ou E) o item a seguir.


Pode-se considerar o Movimento dos Jovens Turcos e dos Jovens Tchecos como precursores dos nacionalismos tributários das revoluções de 1830.

Alternativas
Q1927955 História

    De acordo com o historiador britânico Eric Hobsbawm, na obra A era das revoluções: a Europa – 1789-1848, os movimentos nacionalistas conscientes são resultado das revoluções de 1830, marco da desintegração do movimento revolucionário europeu em segmentos nacionais, organizados primordialmente no âmbito das irmandades conspiratórias do início do século 19 e caracterizados, esses grupos, como “movimentos jovens”.

HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: a Europa – 1789-1848.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, pp. 189-208.

No que se refere a esses movimentos, julgue (C ou E) o item a seguir.


Na década de 1840, o movimento pela Jovem Irlanda deu origem à mais duradoura organização nacionalista originária das organizações conspiratórias do século 19: os Fenianos ou a Fraternidade Republicana Irlandesa, cujo braço executivo foi o recém-extinto Exército Republicano Irlandês. 

Alternativas
Q1927954 História

    De acordo com o historiador britânico Eric Hobsbawm, na obra A era das revoluções: a Europa – 1789-1848, os movimentos nacionalistas conscientes são resultado das revoluções de 1830, marco da desintegração do movimento revolucionário europeu em segmentos nacionais, organizados primordialmente no âmbito das irmandades conspiratórias do início do século 19 e caracterizados, esses grupos, como “movimentos jovens”.

HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: a Europa – 1789-1848.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, pp. 189-208.

No que se refere a esses movimentos, julgue (C ou E) o item a seguir.


Inspirados em Giuseppe Mazzini, político e revolucionário italiano, de 1831 a 1836, teriam se organizado os movimentos da Jovem Itália, Jovem Polônia, Jovem Suíça, Jovem Alemanha e Jovem França.

Alternativas
Q1927928 História

A ideia de “nação”, largamente difundida no século 19, não era algo espontâneo, mas um produto. Também não era historicamente nova, pois expressava características que membros de grupos humanos muito antigos tinham em comum, ou aquilo que os unia contra “estrangeiros”. Precisava, portanto, ser construída. Daí a importância crucial das instituições que podiam impor uniformidade nacional, que eram principalmente o Estado, especialmente a educação estatal, o emprego estatal e o serviço militar. Com base nesse contexto, julgue (C ou E) o item a seguir. 


Na medida em que Estados-nações eram formados, postos públicos e profissões da civilização progressista se multiplicavam, a educação escolar se tornava mais geral e a migração urbanizava povos rurais. Nesse contexto, escolas e instituições, ao imporem uma língua de instrução, impunham também uma cultura, uma nacionalidade, uma uniformidade política e social.  

Alternativas
Q1927901 História

A respeito do movimento vintista português e das Cortes de Lisboa, julgue (C ou E) o item a seguir. 


O chamado “programa paulista” foi apresentado pelos deputados dessa província nas Cortes portuguesas em fevereiro de 1822. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva, o principal orador em defesa do projeto, sublinhava a união natural entre os portugueses de todas as partes do mundo, a ser celebrada pela construção de um pacto federativo que contemplasse a delegação de poderes às províncias. 

Alternativas
Q1927900 História

A respeito do movimento vintista português e das Cortes de Lisboa, julgue (C ou E) o item a seguir. 


O deputado Pereira do Carmo, relator do Projeto das Bases da Constituição, sustentava que a Constituição não era um instrumento de regeneração, rejeitando os antigos costumes presentes no direito público português. Com isso, pretendia evitar o despotismo a partir da adoção de um preceituário liberal, exemplificado pela separação dos Poderes. 

Alternativas
Respostas
21: D
22: D
23: D
24: E
25: D
26: B
27: E
28: D
29: C
30: A
31: C
32: C
33: B
34: C
35: E
36: C
37: C
38: E
39: E
40: E