Questões de Libras - Educação dos Surdos para Concurso
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A construção da identidade da pessoa surda é influenciada por vários fatores. De acordo com pesquisas, existem três tipos de identidade manifestos por pessoas surdas: identidade surda; identidade híbrida e identidade de transição.
O professor intérprete, principalmente na Educação Infantil, precisa proporcionar a melhor prática de ensino ao seu aluno, tornando a prática individualizada, e sempre subestimando o melhor desse aluno.
Segundo Piaget, há cinco estágios básicos do desenvolvimento cognitivo para as crianças ouvintes, os quais se assemelham aos estágios de aquisição da linguagem dos sinais para as crianças surdas.
O professor intérprete não deve apenas fazer a transmissão dos conteúdos ao aluno surdo em sala de aula, ele também precisa estimulá-lo a participar das atividades diárias da turma e ajudá-lo a desenvolver um posicionamento crítico, seja com palavras ou ações, para que o aluno se torne um cidadão ativo.
A inclusão de estudantes surdos em salas regulares tem se mantido estável, mesmo com o avanço na tecnologia, tanto na identificação quanto na intervenção precoce, o uso de implantes e softwares e professores intérpretes de LIBRAS.
A LIBRAS pode ser estudada da mesma forma que a Língua Portuguesa, pois suas bases gramaticais são as mesmas, independente da língua oral.
Ao se fazer referência à identidade dos surdos, referimo-nos aos modos como elas compreendem a si próprias nesse contexto, suas concepções, posturas e comportamentos. Com isso, vemos que a identidade surda é homogênea, pois os surdos se posicionam politicamente em favor dos próprios direitos, além de viverem e valorizarem a própria cultura.
A surdocegueira é caracterizada por uma condição na qual a pessoa pode nascer cega e surda (surdocegueira congênita), ou adquirir as deficiências primeiros anos de vida. As pessoas surdocegas podem ter audição residual e cegueira, ter surdez profunda e baixa visão, ter audição e visão residuais ou serem totalmente surdas e cegas.
A busca por assumir as diferenças e o empoderamento como forma de preservar a identidade da pessoa com deficiência é uma forma de combater a vulnerabilidade criada socialmente, podendo criar ativos que axuliam na superação e administração de situações que as impeçam de progredir.
É necessário pontuar que, na perspectiva conceitual da inclusão escolar, o termo integração consiste em algo com significado diferente da forma como foi utilizado por Paulo Freire em suas abordagens.
Alunos surdos e com deficiência auditiva, por apresentarem maiores dificuldades em realizar anotações, ou até mesmo durante o uso dos dispositivos adicionais, acabam se tornando dependentes do professor intérprete de LIBRAS, que faz essas atividades por eles.
A nomenclatura "Pessoa com Deficiência" não é algo novo, porém, para se compreender sua origem, é preciso revisar diretrizes históricas da legislação nacional e internacional, que acabam conceituando as pessoas com deficiência como "indivíduos de capacidade reduzida", "excepcionais" e tantos outros termos.
O Tadoma, um dos tipos de comunicação utilizados por pessoas surdocegas, acontece por meio de toques realizados nas costas da pessoa surdocega, por exemplo, podendo ser realizado em outras partes sensíveis do corpo também.
As Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado são regulamentadas pelas normas estabelecidas em 2005. Esse tipo de atendimento tem como objetivo promover a formação, a autonomia e a independência do aluno, tanto dentro quanto fora da escola.
Foi somente no final do século XIX e início do século XX que os grupos formados por deficientes de diversas categorias, incluindo os surdos, passaram a participar de forma mais intensa nos movimentos em busca de seu espaço nas camadas sociais.