Questões de Concurso Sobre estilística em literatura

Foram encontradas 70 questões

Q3147697 Literatura
quanto falta pra gente se ver hoje
quanto falta pra gente se ver logo
quanto falta pra gente se ver todo dia
quanto falta pra gente se ver pra sempre
quanto falta pra gente se ver dia sim dia não
quanto falta pra gente se ver às vezes
quanto falta pra gente se ver cada vez menos
quanto falta pra gente não querer se ver
quanto falta pra gente não querer se ver nunca mais
quanto falta pra gente se ver e fingir que não se viu
quanto falta pra gente se ver e não se reconhecer
quanto falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu.

Bruna Beber. Rua da padaria. São Paulo: Record, 2013.

A respeito de aspectos estilísticos do poema apresentado, julgue o item a seguir. 


Os doze versos do poema sugerem o percurso de um relacionamento até o seu fim.

Alternativas
Q3147696 Literatura
quanto falta pra gente se ver hoje
quanto falta pra gente se ver logo
quanto falta pra gente se ver todo dia
quanto falta pra gente se ver pra sempre
quanto falta pra gente se ver dia sim dia não
quanto falta pra gente se ver às vezes
quanto falta pra gente se ver cada vez menos
quanto falta pra gente não querer se ver
quanto falta pra gente não querer se ver nunca mais
quanto falta pra gente se ver e fingir que não se viu
quanto falta pra gente se ver e não se reconhecer
quanto falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu.

Bruna Beber. Rua da padaria. São Paulo: Record, 2013.

A respeito de aspectos estilísticos do poema apresentado, julgue o item a seguir. 


No poema, a anáfora marca o ritmo dos versos e assume um sentido diferente em cada ocorrência.

Alternativas
Q3147695 Literatura
quanto falta pra gente se ver hoje
quanto falta pra gente se ver logo
quanto falta pra gente se ver todo dia
quanto falta pra gente se ver pra sempre
quanto falta pra gente se ver dia sim dia não
quanto falta pra gente se ver às vezes
quanto falta pra gente se ver cada vez menos
quanto falta pra gente não querer se ver
quanto falta pra gente não querer se ver nunca mais
quanto falta pra gente se ver e fingir que não se viu
quanto falta pra gente se ver e não se reconhecer
quanto falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu.

Bruna Beber. Rua da padaria. São Paulo: Record, 2013.

A respeito de aspectos estilísticos do poema apresentado, julgue o item a seguir. 


Apesar de não apresentarem esquema de rimas, os versos têm métrica regular, medida pelas repetições.

Alternativas
Q3146669 Literatura
        Paris, fim do inverno, 1979.

        Apesar do frio, abri um pouco a janela, o cheiro no estúdio é insuportável. Tento fazer uma versão francesa de Tecendo a manhã, meu aluno de Neuilly-sur-Seine se interessou pela poesia brasileira, pinçou esse poema belíssimo e cabeludo do João Cabral de Melo Neto, e ainda me pediu um comentário, promessa de uma ótima gorjeta. É o aluno mais antigo, e o mais empenhado em aprender a língua portuguesa. A gente se conheceu no Café des Arts, onde eu distribuía folhetos anunciando aulas de português (Brasil). É um diletante solitário, entusiasmado com a arte e a literatura da América Latina e da África. Nas primeiras aulas, depois dos meus comentários sobre a situação política na América do Sul, ele disse que as atrocidades só mudam de tempo e lugar. Ele se interessou pela poesia do João Cabral quando lhe mostrei Estudos para uma bailadora andaluza; quis ler outros, e assim chegamos ao Tecendo a manhã. “Um galo sozinho não tece uma manhã: / ele precisará sempre de outros galos.” Comecei a escrever uma versão francesa do poema, mas empaquei nestes versos: “e de outros galos / que com muitos outros galos se cruzem / os fios de sol de seus gritos de galo, / para que a manhã, desde uma teia tênue, / se vá tecendo, entre todos os galos”. Nesta solidão e com esse frio, sem fios de sol e gritos de galo, será difícil tecer a manhã em Paris.

Milton Hatoum. Pontos de fuga.
São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 59-60 (com adaptações)

Julgue o próximo item, relativo a aspectos linguísticos do texto precedente.


No trecho “meu aluno de Neuilly-sur-Seine se interessou pela poesia brasileira, pinçou esse poema belíssimo e cabeludo do João Cabral de Melo Neto” (segundo período), o autor contrasta poesia e poema, uma vez que, em sentido literário, poesia é entendida como gênero de produção textual, de estrutura variada, que usa palavras como matéria-prima, ao passo que poema aponta obra específica da poesia, caracterizada por sua forma fixa, relativamente aos versos e às sílabas dos versos.

Alternativas
Q3116793 Literatura
No estudo da versificação, conceitos como métrica, rima e ritmo são fundamentais para a compreensão da estrutura poética. Sobre esses elementos, considere as afirmações abaixo e analise:

I) A métrica refere-se à contagem das sílabas poéticas, sendo o decassílabo um dos tipos mais comuns na poesia em língua portuguesa, caracterizado pela predominância de 12 sílabas poéticas em cada verso.
II) A rima pode ser classificada de acordo com sua posição e sua combinação dentro de uma estrofe, podendo ocorrer de forma alternada, emparelhada ou interpolada, e contribui para a sonoridade do poema.
III) O ritmo em um poema é determinado pelo arranjo de acentos e pausas que produzem uma cadência ao longo dos versos, independente da métrica e da rima, sendo mais evidente na leitura oral do poema.
IV) Na poesia clássica, a rima era um recurso indispensável para garantir a musicalidade e harmonia dos versos, enquanto na poesia moderna, o ritmo é priorizado, dispensando frequentemente a rima e até mesmo a métrica fixa.

Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3054306 Literatura
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Em versificação, tratando-se de rima, coloque (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta.

( ) Exemplos de rimas perfeitas: sereno/moreno – neve/leve.
( ) São rimas imperfeitas: estrela/vela – Deus/céus.
( ) Rimas toantes: feroz/atroz – amor/clamor.
( ) Rimas agudas: casa/vale – época/pétala.
( ) Rimas graves: mágico/ trágico – lírico/onírico.
( ) Rimas esdrúxulas: festa/ manifesta – flores/cores. 
Alternativas
Q3030456 Literatura

Leia a seguir a estrofe do poema de Manuel Bandeira – “Os sinos”:


Sino de Belém, como soa bem!

Sino de Belém bate bem-bem-bem.

Sino da paixão… Por meu pai?… –Não!

Não!

Sino da paixão bate bão-bão-bão.


As figuras de linguagem fonéticas também são reconhecidas como recursos estilísticos utilizados especialmente na literatura. Acerca da estrofe apresentada, pode-se afirmar que:

Alternativas
Q3030452 Literatura

De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

(Trecho do Soneto de fidelidade de Vinicius de Moraes, do livro “Antologia poética”. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960, p. 96.)



A partir de recursos estilísticos, efeitos sonoros específicos podem ser identificados no trecho apresentado. Considerando tal afirmação, está correto o indicado em:
Alternativas
Q3004635 Literatura

As questões 1 e 2 baseiam-se no poema abaixo:


Célula


A alma é um absoluto fora-da-lei

assaltante contumaz do corpo

com pé-de-caba-fantasmático

que entra-e-sai, a alma é ah!

instantâneo em qualquer disfarce:

aparência de água, ar

insinuação de mercúrio

cara enluvada por meia de náilon

capuz sem furos, avessa e celofane

sombra que a luz seca, vice-versa.

Armando Freitas Filho

A respeito do poema acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2757130 Literatura

Leia o poema abaixo para responder às questões 1 e 2.


Mãos dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.

Também não cantarei o mundo futuro.

Estou preso à vida e olho meus companheiros

Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considere a enorme realidade.

O presente é tão grande, não nos afastemos.

Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.

Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.

Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.

Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens

presentes,

a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade

A respeito do poema acima, pode-se afirmar que:

Alternativas
Q2608515 Literatura

A literatura, em linhas gerais, é o modelo de arte que utiliza a palavra como seu elemento fundamental.


Um dos elementos que estão presentes na literatura, caracterizado pela linguagem sem rimas, em tom narrativo e despreocupada com a forma é a(o):

Alternativas
Q2595056 Literatura
É frequente, no âmbito geral da população brasileira, incluindo o alunado em idade escolar ou universitária, mas também parte considerável de docentes do ensino de línguas, a ideia de que poemas transmitem uma visão pessoal, muito específica, que se configura no texto de modo subjetivo. Essa concepção tende a produzir o problema de
Alternativas
Q2425312 Literatura

Maxixe


O chocalho dos sapos coaxa

como um caracaxá rachado. Tudo mexe.

Um vento frouxo enlaga uma nuvem baixa

fofa. E desce com ela, desce.

E não a deixa e puxa-a como uma faixa

e espicha-se e enrolam-se. E o feixe rola

e rebola como uma bola

na luz roxa

da tarde oca


boba


chocha.



(ALMEIDA, Guilherme de. Maxixe. Disponível em:

http://www.jornaldepoesia.jor.br/gu1.html.)


O sistema literário da primeira fase modernista no Brasil apresentava uma estética que rompia com os padrões clássicos, tradicionais da Literatura. O poema anterior demonstra algumas características que refletem tal ruptura. Sobre o poema, pode-se afirmar que:

Alternativas
Q2423438 Literatura

Leia O “Soneto de Separação”, de Vinicius de Moraes, e responda as questões:


“De repente do riso fez-se o pranto

Silencioso e branco como a bruma

E das bocas unidas fez-se a espuma

E das mãos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chama

E da paixão fez-se o pressentimento

E do momento imóvel fez-se o drama.


De repente, não mais que de repente

Fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho o que se fez contente.


Fez-se do amigo próximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante

De repente, não mais que de repente.”


(https://www.pensador.com/sonetos_de_vinicius_de_moraes/)

O “Soneto de Separação” é formado por:

Alternativas
Q2364042 Literatura
Considerando aspectos estilísticos tanto da obra do poeta Antonio Gonçalves Dias quanto do movimento literário a que ele é historicamente vinculado, assinale a opção correta. 
Alternativas
Q2343089 Literatura
 Considerando-se os elementos estruturais da linguagem poética a seguir, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(   ) Chama-se metro a medida das sílabas que formam o verso. Para fazer a escansão, isto é, a contagem das sílabas métricas, basta que se siga a contagem de todas as sílabas do verso. Assim, o verso “Eu/fui/à/ta/re/fa/num/tem/po/de/dra/ma” apresenta 12 sílabas métricas.

(    ) Denomina-se rima a semelhança sonora dos fonemas da última sílaba tônica do verso. Quando as palavras que rimam pertencem à mesma classe morfológica, tem-se rima rica (caso de “morrer”/“dizer”, ambos verbos); já quando se trata de palavras pertencentes a classes gramaticais diferentes, há rima pobre (caso de “mar”/“passar”, substantivo e verbo, respectivamente).
Alternativas
Q2327453 Literatura

Julgue o item que se segue.


Na literatura, o verso é uma estrutura da composição poética formada por um conjunto de estrofes que compartilham relações de sentido e de métrica entre si. Em outras palavras, o verso representa um conjunto de estrofes.

Alternativas
Q2323656 Literatura
Em um poema, quando a última sílaba tônica de um verso coincide com a última sílaba tônica do verso seguinte, ocorre o fenômeno da: 
Alternativas
Q2240474 Literatura
Leia o trecho a seguir, extraído do poema “O Canto do Piaga”, de Gonçalves Dias:
(...)
Pelas ondas do mar sem limites
Basta selva, sem folhas, i vem;
Hartos troncos, robustos, gigantes;
Vossas matas tais monstros contêm.
(...)
Negro monstro os sustenta por baixo,
Brancas asas abrindo ao tufão,
Como um bando de cândidas garças,
Que nos ares pairando – lá vão.
Oh! quem foi das entranhas das águas,
O marinho arcabouço arrancar?
Nossas terras demanda, fareja...
Esse monstro... – o que vem cá buscar?
Não sabeis o que o monstro procura?
Não sabeis a que vem, o que quer?
Vem matar vossos bravos guerreiros,
Vem roubar-vos a filha, a mulher!
Vem trazer-vos crueza, impiedade —
Dons cruéis do cruel Anhangá;
Vem quebrar-vos a maça valente,
Profanar Manitôs, Maracás.
Vem trazer-vos algemas pesadas,
Com que a tribo Tupi vai gemer;
Hão de os velhos servirem de escravos,
Mesmo o Piaga inda escravo há de ser!

Analise as assertivas sobre o contexto de produção do poema:


I. Na segunda estrofe apresentada, o poema cria a imagem dos navios europeus como o “negro monstro”, que sustenta os navegantes, e que é movido por asas brancas, imagem criada para se referir às velas enfunadas das embarcações.

II. A voz do eu lírico é a de um indígena, o Piaga, que anuncia de maneira catastrófica a chegada do europeu.


III. O eu lírico atribui todas as maldades que sofrerá à figura demoníaca do Anhangá, um dos tripulantes das embarcações.


Quais estão corretas? 

Alternativas
Q2215242 Literatura

A respeito de estilística, julgue o seguinte item.


A estilística é a disciplina linguística que estuda os recursos afetivo-expressivos da língua.


Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: E
4: E
5: A
6: B
7: C
8: A
9: B
10: B
11: A
12: A
13: A
14: B
15: B
16: B
17: E
18: D
19: C
20: C