Questões de Concurso Sobre gêneros literários em literatura

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Q3142912 Literatura
Leia as assertivas abaixo:

I - As obras literárias que seguem uma linha realista trazem a expressão da realidade cotidiana.
II -A literatura fantasista tem como principal característica o desvelar de um mundo em que a realidade (razão) se sobrepõe à fantasia.
III - Um exemplo clássico de autor que segue a linha fantasista é Monteiro Lobato.

É verdadeiro o que se afirma em:
Alternativas
Q3137823 Literatura
Bakhtin identifica e define duas grandes categorias pelas quais os gêneros discursivos são organizados e classificados. Para ele, é essencial compreender a diferença entre os gêneros primários (ou simples) e os gêneros secundários (ou complexos). Bakhtin enfatiza que essa distinção não é funcional, mas está relacionada às características estruturais e contextuais de cada tipo de gênero.

Com base nesse contexto, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3136669 Literatura
O estilo literário é a forma singular como um autor utiliza a linguagem para expressar suas ideias, emoções e visões de mundo, conferindo identidade e originalidade à sua obra. As variações de estilo são inúmeras, refletindo a diversidade de autores, épocas, gêneros literários e propósitos comunicativos. Determine o fator, o qual NÃO influencia diretamente as variações de estilo literário.
Alternativas
Q3131257 Literatura
        Para os teóricos românticos, o Classicismo (que para eles engloba o que depois se chamou Barroco) teria sido expressão do colonizador português, perturbando o desenvolvimento original da literatura brasileira. Inversamente, o Romantismo representaria o espírito nacional, permitindo com a sua liberdade criadora a manifestação do gênio brasileiro inspirado pelas características da terra, da sociedade, dos ideais. Esta noção nitidamente ideológica correspondia a um estádio da consciência nacional em plena euforia. Historicamente a literatura do período colonial foi algo imposto, inevitavelmente imposto, como o resto do equipamento cultural dos portugueses. E este fato nada tem de negativo em si, desde que focalizemos a colonização, não pelo que poderia ter sido, mas pelo que realmente foi como processo de criação do País, com todas as suas misérias e grandezas. Certos traços que sempre foram censurados no Classicismo tornam-se fatores positivos, como a “artificialidade” das suas tendências. Quando Cláudio Manuel da Costa transforma em Polifemos as rochas da Capitania de Minas, e em Galateias os ribeirões cheios de ouro, está dando nome ao mundo e incorporando a realidade que o cerca a um sistema inteligível para os homens cultos da época, em qualquer país de civilização ocidental. Gregório de Matos pôs nos rigorosos limites convencionais do soneto não apenas a expressão dos padecimentos do amor e toda a inquietação do pecado (isto é, algo normal dentro da tradição), mas os costumes da sociedade em formação, com os seus preconceitos, as suas querelas, a sonoridade dos seus nomes indígenas. O importante é que através dessa convenção livresca manifestaram implicitamente, de maneira original, o contraste entre a civilização da Europa, que os fascinava e na qual se haviam formado intelectualmente, e a rusticidade da terra onde viviam, que amavam e desejavam exprimir. Na sociedade duramente estratificada, submetida à brutalidade de uma dominação baseada na escravidão, se de um lado os escritores e intelectuais reforçaram os valores impostos, puderam muitas vezes, de outro, usar a ambiguidade do seu instrumento e da sua posição para fazer o que é possível nesses casos: dar a sua voz aos que não poderiam nem saberiam falar em tais níveis de expressão. 

Antonio Candido. Literatura de dois gumes. In: A educação pela noite e outros ensaios.
Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006, p. 212-216 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto precedente e os contextos literários a que ele remete, julgue o item subsequente. 
O poeta barroco Gregório de Matos escreveu sonetos líricos, religiosos e satíricos e, especialmente por meio desses últimos, figurou as contradições da vida social no Brasil Colônia. 
Alternativas
Q3102581 Literatura
“A arca de Noé” é uma importante obra infantil, um exemplo de como literatura e música podem se mesclar.
Quem é o autor desse livro, publicado pela primeira vez em 1970? 
Alternativas
Q3102579 Literatura
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre a origem e evolução da literatura infantil.

( ) Com a publicação do livro “Contos da mamãe gansa”, Charles Perrault estabeleceu bases para a criação do gênero “contos de fadas”.
( ) A produção literária de Charles Perrault, Hans Christian Andersen, e dos irmãos Grimm teve como base histórias narradas oralmente ao longo dos anos.
( ) Os irmãos Grimm ficaram famosos pela compilação das fábulas de Esopo, que foram publicadas em doze livros.
( ) Em sua origem, muitos dos contos de fadas, como a Branca de Neve e A Pequena Sereia, terminavam de forma trágica.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
Alternativas
Q3102576 Literatura
Analise o texto a seguir:

O burro e a cobra
Como recompensa por um serviço prestado, os homens pediram a Júpiter a eterna juventude, o que ele concedeu. Pegou na juventude, colocou-a em cima de um Burro e mandou que a levasse aos homens.
Indo o Burro no seu caminho, chega a um ribeiro com sede, onde estava uma Cobra que disse que no o deixaria beber daquela água se no lhe desse o que levava s costas. O Burro, que no sabia o valor do que transportava, deu-lhe a juventude a troco da água. E assim os homens continuaram a envelhecer, e as Cobras renovando-se a cada ano.
Moral: ignorar o valor do que possuímos nos expõe a sermos enganados facilmente.

Qual o gênero do texto acima? 
Alternativas
Q3102575 Literatura
Analise os versos abaixo:

(…)
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e não guardo o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
(…)

Esses versos fazem parte do poema “Ou isto, ou aquilo”, um clássico da literatura infantil escrito por: 
Alternativas
Q3067959 Literatura
Qual das alternativas abaixo apresenta uma contribuição significativa de Oliveira Silveira para a literatura brasileira, especialmente em relação à temática afro-brasileira? 
Alternativas
Q3054305 Literatura
Sobre gêneros literários, assinale a alternativa incorreta. 
Alternativas
Q3046996 Literatura
Julgue o item que se segue.

Os elementos fundamentais da narração — enredo, personagens, tempo e espaço — são não apenas elementos estruturais, mas também dispositivos flexíveis e dinâmicos que podem ser manipulados de forma criativa para explorar temas complexos, provocar reflexão e transmitir significados mais profundos ao leitor ou espectador.
Alternativas
Q3034709 Literatura
“O Espelho” de Machado de Assis é um exemplo notável da habilidade do autor em explorar a complexidade da psicologia humana e da identidade. A história gira em torno de um homem que é nomeado alferes e, como resultado, experimenta uma transformação psicológica notável. O conto explora o impacto das expectativas sociais e das designações de status sobre a psique humana. Assinale a alternativa de como se inicia o conto supracitado? 
Alternativas
Q3031602 Literatura

A literatura portuguesa surgiu logo após a formação de Portugal, em 1140. O trovadorismo vigorou em Portugal entre os séculos XII e XV.


(Fonte: https://l1nk.dev/literatura-

portuguesa.adaptado)


A literatura produzida na Idade Média é composta pelas cantigas trovadorescas, sendo estas:

Alternativas
Q3028663 Literatura

Leia estes versos do poema de João Cabral de Melo Neto e responda a seguir.


Tua sedução é menos de mulher do que de

casa: pois vem de como é por dentro ou

por detrás da fachada.


Mesmo quando ela possui tua plácida

elegância, esse teu reboco claro, riso

franco de varandas, uma casa não é nunca

só para ser contemplada; melhor: somente

por dentro é possível contemplá-la.


Seduz pelo que é dentro, ou será, quando

se abra: pelo que pode ser dentro de suas

paredes fechadas.



A leitura dessa poesia revela, EXCETO

Alternativas
Q3023202 Literatura
Sobre gêneros literários, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q3014524 Literatura
Quanto aos gêneros literários, analise os itens e assinale a alternativa correta.

I- Contos e novelas: o conto é uma pequena narrativa, já a novela é uma narrativa de tamanho intermediário entre o conto e o romance.
II- Romance: é uma longa narrativa escrita em forma de prosa.
III- Fábulas: são contos cujos personagens são animais. Esse tipo de narrativa sempre apresenta uma lição de moral.
IV- Gênero lírico: O lirismo está associado à profunda subjetividade. O gênero lírico está relacionado a textos que expressam emoções, desejos, ou ideias de forma plurissignificativa, ou seja, eles recorrem mais à conotação do que à denotação. Assim, as poesias são textos líricos que podem ser escritos em forma de verso, ou de prosa. No segundo caso, temos a famosa prosa poética.
Alternativas
Q3011484 Literatura
Sobre a literatura de cordel, analise as alternativas e assinale a INCORRETA:
Alternativas
Q3011457 Literatura
Leia o trecho a seguir, adaptado especialmente para esta prova e retirado do texto de Beatriz Hermínio, “A escrevivência carrega a escrita da coletividade”:

“O termo ‘escrevivência’ traz a junção das palavras ‘escrever e vivência’, mas a força de sua ideia não está somente nessa aglutinação; ela está na genealogia da ideia, como e onde ela nasce e a que experiências étnica e de gênero ela está ligada, explicou a escritora e educadora. ‘A escrevivência não é a escrita de si, porque esta se esgota no próprio sujeito. Ela carrega a vivência da coletividade’.”

O termo “escrevivência” foi criado por uma importante autora da literatura afro-brasileira, que traduziu a experiência da mulher negra nas páginas de obras como “Ponciá Vicêncio” e “Olhos d’água”. Assinale a alternativa que apresenta o nome da autora a quem os trechos se referem.
Alternativas
Q3002717 Português

Texto VI


Nossa Língua Portuguesa



Quando alguém fala com orgulho da garra da

agremiação por que torce, está-se utilizando, embora

já com uma derivação de significado, de um termo de

origem basca. Dos celtas herdamos as palavras carro,

5 cabana e cerveja. A brasa, que dominava a música

jovem dos anos sessenta, é de origem germânica,

assim como guerra e ganhar, o que prova que aqueles

bárbaros eram mesmo avançados. E é bem fácil

reconhecer a maioria das palavras árabes existentes

10 no nosso idioma por causa da presença, no início

delas, do artigo invariável al. Assim, alfazema, alfaiate,

alfange, azeite e açougue, onde o l do artigo foi assi-

milado pelas consoantes z e c.

A descoberta dessas influências faz parte do

15 estudo da nossa língua, hoje falada por mais de 180

milhões de pessoas.

Levada pelos conquistadores lusitanos, no

alvorecer da era moderna da história ocidental, ela

saiu da pequenina casa portuguesa e cruzou os

20 “mares nunca dantes navegados”, aportando em

terras longínquas de Ásia, África e América, onde veio

a adquirir novos matizes em contato com os idiomas

locais que iria sobrepujar. Atualmente seu domínio

abrange mais de 10.600.000 km2, ou seja, o equivalente

25 à sétima parte da Terra.

E dizer-se que tudo começou em eras

remotíssimas, numa parte da Itália, o Lácio, região

habitada por um povo de pastores, rude e prático, que

falava o Latim. Este, de simples dialeto que era então,

30 iria passar a língua principal da Península Itálica, à

medida que os romanos se expandiam e aprimoravam

sua cultura em contato com a grega. Dotados de um

agudíssimo tino político, legislativo e administrativo, os

latinos vão conquistar e governar, durante largo tempo,

35 um dos mais vastos impérios de que a História tem

notícia, no qual semearam, com mãos hábeis, seus

costumes e seu idioma. O nosso, oriundo do Latim,

começou a nascer quando, no século III a.C., levadas

pelas fúrias das Guerras Púnicas, as águias romanas

40 chegaram à Hispânia, e, dentro desta, à Lusitânia,

região correspondente à zona ocidental da Península

Ibérica e que abrangia a quase totalidade do Portugal

de hoje.

A realidade étnica e linguística da Hispânia era

45 das mais complexas antes da chegada dos romanos.

Bascos, iberos, tartéssios, lígures e celtas, como povos

que nela se fixaram em épocas e regiões distintas e

que ali terminaram por conviver, além de gregos e

fenícios que, como povos itinerantes, lá estabeleceram

50 suas colônias, eis a mistura de raças, costumes e

idiomas a que vão se sobrepor a cultura e a língua

latina. Esta era levada às regiões conquistadas não na

sua forma literária, escrita, mas pela boca do povo, na

sua forma popular.

55 À diferença do das pessoas, no registro dos

idiomas não há data precisa de nascimento, pois não

há linguista que possa fixar o momento do parto de uma

língua. Esta evolui paulatinamente com relação a um

idioma do qual se origina e do qual se diversifica em

60 sua fase originária, sem, no entanto, quebrar aquela

linha evolutiva que o mantém basicamente o mesmo,

apenas com fisionomia diversa, em cada etapa de sua

vida.

Daí o dever dizer-se, a bem da verdade

65 linguística, que a língua portuguesa é a fase atual

daquele Latim lusitânico que antes de ser Português

foi o Romanço lusitânico, nome que se dá ao idioma

falado naquela faixa de tempo em que o Latim come-

çou a diversificar-se inexoravelmente.



GUANABARA, Célia Therezinha O. Nossa Língua Portuguesa.

In: Enciclopédia Bloch, ano 1, no1, maio de 1967. (Adaptado)

O Latim introduzido pelos romanos, na Península Ibérica, constituiu a grande camada do vocabulário inicial do Português, influenciada pelo contato com outros povos. Assinale a alternativa que relaciona corretamente as contribuições linguísticas que concorreram para a formação do vocabulário da Língua Portuguesa.

Alternativas
Q3002016 Português

Texto I


Lisboa: aventuras


Tomei um expresso

cheguei de foguete

subi num bonde

desci de um elétrico

5 pedi cafezinho

serviram-me uma bica

quis comprar meias

só vendiam peúgas

fui dar descarga

10disparei um autoclismo

gritei “ó cara!”

responderam-me “ó pá!”

positivamente

as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.


PAES, José Paulo. Lisboa: aventuras. A poesia está morta, mas

juro que não fui eu. São Paulo: Duas Cidades, 1988, p. 40.

Diz-se que há intertextualidade quando um texto interfere ou se faz presente em outro. É o que acontece no último verso do poema “Lisboa: aventuras”, em que o autor incorpora um trecho da “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias. No poema de José Paulo Paes,

Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: D
4: C
5: E
6: E
7: A
8: B
9: B
10: D
11: C
12: A
13: C
14: E
15: D
16: D
17: D
18: A
19: A
20: A